Em maio do ano passado, Ronnie Motta e sócios compraram a Natulab com passivo de R$ 230 milhões, margem EBITDA negativa e prejuízo acima de R$ 170 milhões. Hoje, a empresa é a quinta maior em vendas de OTC e projeta margem de 20% e lucro superior a R$ 60 milhões.
A reestruturação incluiu aporte de R$ 180 milhões para dívidas, divisão em quatro unidades de negócios e novos executivos. Receita cresceu 35% para R$ 650 milhões, com expansão em medicamentos e suplementos, e planos de aquisições.
Em maio do ano passado, Ronnie Motta e sócios adquiriram a Natulab com um passivo de R$ 230 milhões, margem EBITDA negativa de 5% e prejuízo superior a R$ 170 milhões. Hoje, a quinta maior em volume de vendas de OTC projeta margem EBITDA de 20% e lucro acima de R$ 60 milhões este ano. O patrimônio líquido atingiu R$ 8,4 milhões positivos.
O turnaround da Natulab abrangeu reestruturação de dívida via aporte de R$ 180 milhões, divisão em quatro unidades de negócios — medicamentos, hospitalar, suplementos e terceirização — cada uma com head dedicado. Medicamentos cresceram 30%, suplementos mais de 50%. A terceirização ganhou clientes como Hypera e Bayer.
Novos executivos, como CFO, COO, jurídico e RH, alteraram incentivos com foco em variável agressivo. Na rentabilidade, priorizaram cash margin sobre percentual. Vitamina C efervescente teve margem bruta de 70% reduzida para 40%, elevando market share de 4% para 17% e margem absoluta.
No Natucler, relançado com preço maior (metade do Epocler), share chegou a 5% e margem de -8% para 30%. Lançaram Isoplex em pastilha efervescente para reidratação. Rebranding destacou funcionalidades nas embalagens, como dor no Maxalgina.
Dívida bruta caiu de R$ 500 milhões para R$ 290 milhões, alavancagem em 2,5x EBITDA. Receita subiu 35% para R$ 650 milhões no ano passado e deve crescer 20% agora, acima do mercado. Futuro inclui aquisições e ParaGripe, antigripal 10% mais barato mirando 20% de share em um ano, gerando quase R$ 300 milhões.
Via Brazil Journal