A Netflix inovou ao utilizar IA em O Eternauta, uma série argentina baseada na clássica revista em quadrinhos. A revelação foi feita por Ted Sarandos, co-CEO da empresa, destacando o uso da tecnologia na cena final que retrata o colapso de um edifício em Buenos Aires. A decisão de usar IA foi motivada pelas limitações orçamentárias da produção, tornando possível a criação de efeitos especiais complexos.
Sarandos explicou que a **IA foi fundamental para viabilizar a cena**, cujo custo de produção com métodos tradicionais seria inviável para o orçamento disponível. O executivo também ressaltou que o tempo de finalização da cena foi significativamente reduzido, sendo dez vezes mais rápido do que com as ferramentas convencionais de efeitos visuais. A rapidez e a economia gerada pela IA trouxeram entusiasmo à equipe.
A utilização de IA em O Eternauta não apenas otimizou o processo de produção, mas também agradou a audiência. Segundo Sarandos, o público recebeu o resultado com entusiasmo, o que demonstra o potencial da **IA** para expandir as possibilidades criativas na narrativa visual. A experiência positiva com a **IA** na série abre portas para novas aplicações da tecnologia na indústria do entretenimento.
O uso de IA em O Eternauta destaca-se como um exemplo de como a tecnologia pode otimizar a produção audiovisual. Apesar das controvérsias em torno da utilização da **IA** na indústria do entretenimento, a experiência da Netflix com a série argentina demonstra os benefícios da ferramenta para a criação de efeitos visuais complexos e a otimização de custos e tempo de produção.
O debate sobre o uso de IA em O Eternauta e outras produções é um reflexo das preocupações com o futuro da indústria do entretenimento. A greve dos atores de Hollywood em 2023 evidenciou as tensões em torno da adoção da **IA**, mas casos como o de O Eternauta mostram que a tecnologia pode ser uma aliada na criação de conteúdo de qualidade.
Via TecMundo
