Embora as datações mais antigas da presença humana no Brasil, descobertas pela equipe da Arqueóloga Niède Guidon, provavelmente não alcançarão aceitação ampla na comunidade científica em um futuro próximo, a própria pesquisadora reconheceu que isso tem importância relativa.
A equipe da Arqueóloga Niède Guidon dedicou-se a pesquisas que desafiaram as concepções estabelecidas sobre a antiguidade da presença humana no território brasileiro. Apesar da relevância de seu trabalho, a comunidade científica permanece cética quanto às datações mais antigas apresentadas.
A própria Arqueóloga Niède Guidon, falecida recentemente aos 92 anos, reconheceu em entrevistas que a aceitação de suas datações era menos crucial do que a abertura de um debate sobre a história da ocupação humana no Brasil.
As descobertas da equipe liderada pela Arqueóloga Niède Guidon geraram controvérsia ao sugerirem uma presença humana no Brasil muito mais antiga do que a estimada pela maioria dos arqueólogos.
Apesar da contestação das datações mais antigas, o legado da Arqueóloga Niède Guidon permanece como um incentivo à revisão das teorias sobre o povoamento da América e à valorização do patrimônio arqueológico brasileiro. Seu trabalho, mesmo que não totalmente aceito, abriu caminho para novas investigações e perspectivas sobre a história da presença humana no Brasil.
As pesquisas da equipe da Arqueóloga Niède Guidon continuam a inspirar novas gerações de arqueólogos a explorar e questionar as origens da presença humana no Brasil, incentivando a busca por evidências que possam confirmar ou refutar as teorias existentes.
Apesar da controvérsia em torno das datações mais antigas, o trabalho da Arqueóloga Niède Guidon trouxe à tona a importância da região do Piauí como um sítio arqueológico de grande relevância, impulsionando a criação do Parque Nacional Serra da Capivara, um importante centro de pesquisa e preservação do patrimônio rupestre.