A Nissan enfrenta um prejuízo operacional de ¥ 275 bilhões, cerca de US$ 1,8 bilhão, forçando a montadora a realizar cortes de custos significativos. Essa crise representa a maior dificuldade financeira da empresa em duas décadas, desde o resgate pela Renault.
De acordo com o diretor financeiro, Jeremie Papin, fatores externos, como vendas em queda nos EUA e na China, estão contribuindo para o cenário desafiador. Além das dívidas elevadas, a empresa está implementando demissões e reduções na produção para tentar se reerguer.
O CEO Ivan Espinosa anunciou a demissão de 20 mil funcionários e a redução de unidades de produção. A reestruturação inclui a transferência de algumas fábricas, mas a incerteza sobre a eficácia do plano ainda persiste até o anúncio financeiro previsto para 6 de novembro.
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A Prejuízo operacional da Nissan atinge a marca de ¥ 275 bilhões (aproximadamente US$ 1,8 bilhão) neste ano, forçando a montadora a implementar cortes de custos drásticos para reverter sua delicada situação financeira. A empresa enfrenta uma das maiores crises em duas décadas, desde que foi socorrida pela Renault.
Segundo Jeremie Papin, diretor financeiro, a Nissan enfrenta “desafios por ventos contrários externos”. A combinação de lucros em queda, dívidas elevadas e vendas em declínio nos EUA e China agrava a situação.
O CEO Ivan Espinosa anunciou, no início do ano, a demissão de 20.000 funcionários e a redução de 17 para 10 unidades de produção global. O objetivo é controlar o excesso de capacidade, transferindo a produção no México e encerrando atividades em Oppama até 2028.
Analistas da Bloomberg Intelligence, como Tatsuo Yoshida, apontam que o prejuízo menor no segundo trimestre decorre de custos extraordinários, e não de melhorias operacionais significativas. A empresa se recusou a detalhar seus custos de reestruturação e projeções futuras, com anúncio previsto para 6 de novembro.
Papin atribuiu o prejuízo atenuado às regulamentações de emissões nos EUA e a passivos anteriores. A incerteza paira sobre a capacidade da Nissan de implementar o plano de recuperação conforme o planejado.
O plano de Espinosa inclui transferir a produção no México da fábrica de Civac para o complexo de Aguascalientes até o final do ano fiscal. Adicionalmente, pretende-se encerrar a produção na principal fábrica da empresa no país, em Oppama, até março de 2028.
A empresa não divulgou informações sobre os custos de reestruturação ou projeções para o ano todo em termos de lucro ou prejuízo líquido. Esses detalhes devem ser revelados em 6 de novembro, juntamente com o balanço financeiro.
Via InvestNews
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