Nova tecnologia promete revolucionar o setor automotivo

Descubra as inovações que estão transformando o setor automotivo e suas implicações para o futuro da mobilidade.
07/07/2025 às 13:49 | Atualizado há 2 meses
Consumo de chocolate no Brasil
Inovações automotivas moldam o futuro da mobilidade e suas experiências. (Imagem/Reprodução: Exame)

O **consumo de chocolate no Brasil** enfrenta uma transformação notável em 2025. Apesar de ser um produto presente em grande parte dos lares brasileiros, dados recentes indicam uma diminuição no volume de compras e uma preferência por porções menores, refletindo uma mudança nos hábitos de consumo. Essa alteração está diretamente relacionada ao aumento nos preços do cacau, matéria-prima essencial para a produção do chocolate.

A alta nos preços do cacau impactou diretamente o bolso do consumidor. Dados da Worldpanel by Numerator revelam que o consumo domiciliar de chocolates no Brasil teve uma queda de 19% no volume, durante o primeiro trimestre de 2025. Paralelamente, o valor médio por quilo de chocolate aumentou 17%, exercendo pressão sobre o orçamento familiar.

Curiosamente, a queda no consumo foi menos expressiva quando medida em unidades, com uma redução de apenas 10%. Isso sugere uma preferência dos consumidores por embalagens menores, com produtos de até 60g registrando um aumento de 2% nas vendas, enquanto os tamanhos maiores tiveram uma retração de 4,8%. Essa estratégia permite que os apreciadores de chocolate continuem a desfrutar do doce, minimizando o impacto financeiro. O preço médio por unidade apresentou um aumento de apenas 3%, o que reforça essa tendência de moderação.

A diminuição no consumo de chocolate no Brasil não é uniforme, afetando diferentes segmentos da população de maneiras distintas. Consumidores acima de 40 anos e famílias sem crianças, que tradicionalmente mantêm um consumo regular de chocolate, estão agora mais cautelosos. Essa mudança de comportamento indica uma resposta direta à crise econômica e ao aumento dos preços.

Além disso, o chocolate está perdendo espaço para outros doces mais acessíveis, como leite condensado, creme de leite, bolos industrializados e leite em pó. Esses produtos oferecem maior versatilidade e, muitas vezes, um custo menor para o preparo de diversas receitas, tornando-se alternativas atraentes para os consumidores.

Essa nova dinâmica reflete o impacto da crise global do cacau, que, combinada com a desvalorização do real frente ao dólar, elevou o preço do chocolate no Brasil a patamares não vistos em mais de uma década. Na Páscoa de 2025, por exemplo, o aumento médio do chocolate foi de 18,9%, o maior reajuste em 13 anos, conforme a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esse aumento interrompeu um ciclo de crescimento nas vendas que vinha desde 2021.

Apesar desses desafios, o chocolate continua sendo um item importante na lista de compras dos brasileiros. Dados da Kantar Worldpanel mostram que a presença do chocolate nos lares brasileiros cresceu de 85,5% em 2020 para 92,9% em 2024, e a frequência de consumo semanal aumentou de 56% para 65% no mesmo período. Cada brasileiro consome, em média, 3,9 kg de chocolate por ano, o maior índice dos últimos cinco anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab).

Diante desse cenário, o setor enfrenta o desafio de encontrar alternativas para manter o interesse do consumidor. Isso envolve a busca por inovações em formatos, a oferta de produtos mais acessíveis e o desenvolvimento de estratégias que valorizem a experiência do consumidor, sem comprometer a qualidade e a tradição associadas ao chocolate. A combinação entre alta de preços e mudanças nos hábitos de consumo exige uma adaptação rápida e eficiente por parte das empresas do setor.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.