Em recente medida, Donald Trump estabeleceu tarifas globais que podem chegar a 41% para cerca de 70 países. Essa decisão busca renegociar acordos bilaterais, sendo que as tarifas só serão suspensas mediante diálogo com os EUA. O impacto já preocupa empresas e autoridades, que temem por efeitos inflacionários.
Entre as taxas, destaca-se a tarifa de 35% ao Canadá, que até então exportava sem custos adicionais. Outros países, como Afeganistão e Camboja, também enfrentarão aumentos significativos de tarifas. Trump justifica essa mudança como um mecanismo de proteção econômica e para garantir que acordos justos sejam cumpridos.
Os mercados reagiram com quedas, refletindo apreensão sobre o aumento dos preços e a desaceleração da produção. Especialistas alertam que, ao encarecer produtos importados e nacionais, a medida pode resultar em efeitos indesejados, afetando tanto consumidores quanto o setor manufatureiro.
Em uma recente ordem executiva, Donald Trump estabeleceu novas tarifas globais de Trump que podem chegar a 41% para aproximadamente 70 países. A medida, que visa renegociar acordos bilaterais, só será suspensa se as nações afetadas dialogarem com os EUA para chegar a novos termos. Essa movimentação já gera preocupação nas esferas empresariais e políticas.
A estrutura das tarifas terá uma taxa-base de 10%, mas inclui anexos com elevações significativas para algumas nações. Por exemplo, o Canadá, que antes exportava isento de tarifas, agora verá um imposto de 35% sobre seus produtos. A mesma situação se aplica ao Afeganistão e ao Camboja, com tarifas de 15% e 19%, respectivamente. Segundo Trump, a justificativa para essa mudança é a proteção da economia e segurança nacional dos Estados Unidos, alegando que muitos parceiros comerciais não têm cumprido com acordos justos.
Os mercados já reagiram negativamente a essa decisão, com quedas nas bolsas americana e internacionais, refletindo o receio de um **impacto inflacionário** em decorrência do repasse das tarifas aos consumidores. Economistas projetam que esse repasse encarecerá produtos e poderá perturbar a cadeia produtiva.
Josh Bivens, economista do Economic Policy Institute, expressou que essas tarifas, ao encarecerem tanto os bens importados quanto os produzidos no país, podem dar um efeito contrário ao almejado. A redução no consumo de produtos fabricados fará com que o setor manufatureiro possa sofrer uma desaceleração significativa.
Essa situação alarmante sobre as novas tarifas globais de Trump afeta não apenas os indivíduos, mas também as relações diplomáticas e comerciais entre os Estados Unidos e os países visados. Com isso, é esperado que as nações se mobilizem para buscar novos acordos que possam atenuar os danos econômicos gerados pela proposta tarifária.
Nos próximos meses, o desenrolar dessa questão deve ser acompanhado de perto, à medida que as reações internacionais e locais se moldam em resposta a essa nova realidade política. As empresas e investidores precisarão ficar atentos a mudanças que possam ocorrer no cenário econômico como consequência dessas tarifas.
Via Exame
