A Eli Lilly aguarda a aprovação global de seu comprimido orforglipron, prometendo avanços na perda de peso e no tratamento do diabetes tipo 2. Os resultados dos estudos clínicos indicam uma perda de peso significativa em pacientes obesos e diabéticos, trazendo esperança para muitos.
O CEO da Eli Lilly, David Ricks, revelou que o lançamento está previsto para o próximo ano. A performance das ações da empresa subiu 3% após o anúncio, refletindo o interesse do mercado. Apesar de ser uma competição forte, o orforglipron pode se destacar como uma nova opção no tratamento da obesidade e diabetes.
Com a administração oral, o orforglipron se diferencia de medicamentos concorrentes, possuindo menos efeitos colaterais. Embora a pesquisa já tenha mostrado bons resultados, o medicamento pode ser uma alternativa atraente para muitos que buscam perder peso com segurança.
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A farmacêutica Eli Lilly está buscando aprovação global para seu novo comprimido para emagrecer, o orforglipron. Após resultados promissores em estudos clínicos, o medicamento demonstrou auxiliar pacientes com obesidade e diabetes tipo 2 a alcançar uma perda de peso significativa, abrindo novas perspectivas no tratamento dessas condições.
O CEO da Eli Lilly, David Ricks, informou à CNBC que a empresa planeja lançar o medicamento em meados do próximo ano. Este anúncio ocorre em um momento de valorização das ações da empresa, que subiram 3% em Nova York, cotadas a US$ 717.
Nos testes clínicos, a dose mais elevada do comprimido (36 mg diários) resultou em uma perda de peso média de 10,5% em um período de um ano e meio, comparado a uma redução de 2,2% observada no grupo que recebeu placebo.
Considerando todos os participantes do estudo, incluindo aqueles que utilizaram doses menores (12 mg ou 6 mg) ou interromperam o tratamento, a perda de peso média foi de 9,6%. Além disso, o orforglipron se mostrou eficaz na redução dos níveis de glicose em pacientes com diabetes tipo 2.
Especificamente, 75% dos pacientes que receberam a dose mais alta de orforglipron apresentaram níveis de A1C inferiores a 6,5% ao final do estudo, indicando que não atendiam mais aos critérios para o diagnóstico de diabetes tipo 2.
Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso do comprimido para emagrecer foram de natureza gastrointestinal. Aproximadamente 23% dos participantes que tomaram a dose mais alta relataram vômitos, 27% tiveram diarreia e 36,4% apresentaram náuseas.
Entre os pacientes que receberam a dose mais alta, 10,6% interromperam o tratamento devido aos efeitos adversos. O estudo envolveu mais de 1.600 participantes, que foram aleatoriamente designados para receber uma das três doses diferentes do medicamento ou um placebo.
Este é o terceiro conjunto de dados de fase avançada que a Eli Lilly divulga sobre o orforglipron neste ano. Em estudos anteriores, o comprimido também demonstrou resultados positivos em pacientes com diabetes sem obesidade e em participantes com obesidade sem diabetes.
Apesar de o mercado ter reagido de forma comedida aos resultados do último estudo, devido à existência de produtos com resultados superiores e menos efeitos colaterais, o comprimido para emagrecer pode se tornar uma alternativa importante no mercado de medicamentos GLP-1.
Por ser administrado via oral, o orforglipron tem um custo de produção menor e pode alcançar um número maior de pessoas. Além disso, ao contrário de outros medicamentos orais para tratar a obesidade, não exige restrições alimentares ou de ingestão de água.
O comprimido para emagrecer da Eli Lilly age de forma semelhante aos seus concorrentes, atuando sobre o hormônio intestinal GLP-1 para suprimir o apetite e regular o açúcar no sangue. Seu diferencial é que não se trata de um medicamento peptídico, o que facilita sua absorção pelo organismo.
Segundo Jaime Almandoz, médico da UT Southwestern, a conveniência e a ausência de requisitos de jejum são os principais diferenciais do orforglipron em comparação com outros medicamentos de eficácia semelhante para perda de peso e controle dos níveis de A1C.
Howard Weintraub, cardiologista da NYU, observa que o orforglipron “pode não ser a resposta” para pacientes com sobrepeso mórbido, mas “para muitas pessoas que precisam perder uma quantidade considerável de peso, perder 10% pode fazer uma grande diferença”.
A Eli Lilly, atualmente avaliada em US$ 681 bilhões na Bolsa de Valores, espera que o orforglipron represente um avanço significativo no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, oferecendo uma opção mais acessível e conveniente para pacientes em todo o mundo.
O desenvolvimento e a possível aprovação do orforglipron representam um avanço notável no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, oferecendo uma alternativa promissora aos tratamentos existentes e destacando o compromisso da Eli Lilly com a inovação na área da saúde.
Via Brazil Journal
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