O Nubank iniciou um passo decisivo em sua expansão internacional ao solicitar uma licença bancária nos Estados Unidos. O pedido foi enviado ao Office of the Comptroller of the Currency (OCC), que regula os bancos no país. A movimentação demonstra o plano da fintech de ampliar sua presença além da América Latina.
David Vélez, CEO do Nubank, enfatizou que a empresa continua focada em seus mercados principais, como Brasil, México e Colômbia. No entanto, ele reconhece o potencial do mercado americano a médio prazo, considerando que regiões como o Texas têm economias consideráveis. Isso abre oportunidades para que o Nubank atenda a demandas não preenchidas por outros serviços financeiros.
O processo para obter a licença deve levar alguns anos, mas a fintech está se preparando. O foco inicial será atender a clientes latino-americanos nos EUA, criando uma base familiarizada com suas soluções. Com a licença, o Nubank poderá oferecer produtos financeiros variados, como contas e cartões, fortalecendo sua atuação no novo mercado.
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O Nubank deu um passo importante em sua estratégia de expansão internacional ao solicitar uma Licença bancária nos EUA. A solicitação foi feita ao Office of the Comptroller of the Currency (OCC), órgão que regula os bancos nos Estados Unidos. Essa movimentação sinaliza o interesse do Nubank em ampliar sua atuação para além dos mercados da América Latina.
Segundo David Vélez, CEO do Nubank, a empresa mantém o foco no Brasil, México e Colômbia. Contudo, ele reconhece o potencial atrativo do mercado americano a médio prazo. Vélez destacou que o PIB dos EUA é significativamente maior que o do Brasil, e que mesmo estados como o Texas possuem economias maiores que a brasileira, além de apresentarem carências que o Nubank pode suprir.
A expectativa é que o processo para a obtenção da Licença bancária nos EUA leve alguns anos. O Nubank pretende utilizar esse tempo para iniciar a estruturação de sua operação no país, com foco inicial no atendimento a clientes latino-americanos residentes nos EUA. Essa estratégia permite à empresa construir uma base de clientes familiarizada com seus serviços.
Com a Licença bancária nos EUA, o Nubank poderá oferecer uma gama completa de produtos financeiros no mercado americano. Isso inclui contas correntes, cartões de crédito, empréstimos e serviços de custódia de ativos digitais, ampliando o leque de opções para seus clientes. A licença representa um marco para a expansão da atuação da fintech.
Cristina Junqueira, cofundadora e chief growth officer do Nubank, mudou-se para os Estados Unidos para liderar a operação americana como CEO. A operação americana será uma subsidiária integral da Nu Holdings. A mudança de Junqueira demonstra o compromisso da empresa com o sucesso de sua empreitada no mercado americano.
Para fortalecer a governança da operação americana, o Nubank estabeleceu um conselho de administração. Roberto Campos Neto foi nomeado chairman do conselho. Além de Campos Neto e Cristina Junqueira, o conselho conta com Youssef Lahrech (COO), Brian Brooks (CEO da Meridian Capital Group) e Kelley Morrell (ex-executiva da Blackstone).
A busca pela Licença bancária nos EUA acontece após o Nubank obter a licença de banco múltiplo no México, em abril. A licença mexicana permite à empresa oferecer produtos como conta-salário em um país onde o uso de dinheiro físico ainda é predominante. A experiência no México pode ser valiosa para a atuação nos EUA.
O anúncio da solicitação da Licença bancária nos EUA impactou positivamente as ações do Nubank. As ações da empresa, negociadas na NYSE, fecharam em alta de 0,4%, revertendo uma queda inicial de 2%. O valor de mercado do Nubank é de US$ 77 bilhões, refletindo a confiança dos investidores na estratégia da empresa.
Via Brazil Journal
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