A Nvidia lançou suas projeções para o terceiro trimestre fiscal, estimando vendas de cerca de US$ 54 bilhões. Essa expectativa gerou discussões entre investidores sobre possíveis desacelerações no setor de inteligência artificial. O valor fica abaixo das previsões mais otimistas, que previam vendas superiores a US$ 60 bilhões.
A performance da companhia na China é um dos principais fatores a serem considerados. As restrições de exportação impostas pelos Estados Unidos têm prejudicado as vendas da Nvidia no país, que não registrou vendas significativas do chip de IA H20 para clientes chineses. A flexibilização dessa situação ainda não refletiu em recuperação visível.
No entanto, apesar da queda de 2% no valor das ações em *after-market*, a Nvidia acumula alta de 35% no ano. Sob a liderança de Jensen Huang, a empresa projeta um futuro promissor, com metas de vendas anuais que podem ultrapassar US$ 300 bilhões até 2028, contando com investimentos de gigantes do setor como Microsoft e Amazon.
Com base nos dados mais recentes da **Nvidia**, a gigante dos chips, o mercado começa a ponderar sobre uma possível desaceleração da IA. A empresa, reconhecida mundialmente, divulgou projeções de receita que geraram discussões entre analistas e investidores, levantando questões sobre a sustentabilidade do crescimento no setor de inteligência artificial.
A Nvidia, em comunicado recente, estimou vendas de aproximadamente US$ 54 bilhões para o terceiro trimestre fiscal. Este valor, embora esteja em linha com as expectativas de Wall Street, ficou abaixo das projeções mais otimistas que alguns analistas haviam previsto, que chegavam a ultrapassar US$ 60 bilhões. A ausência da receita do segmento de data center na China nas projeções também é um ponto de atenção.
A performance da Nvidia na China tem sido afetada pelas restrições de exportação impostas pelos Estados Unidos e pelas políticas internas do governo chinês. A flexibilização dessas restrições, promovida pelo governo Trump, ainda não resultou em uma recuperação significativa das vendas da Nvidia no país.
Após o anúncio das projeções, as ações da Nvidia registraram uma queda de cerca de 2% no mercado de *after-market*. Apesar dessa recente baixa, as ações da empresa acumularam uma alta de 35% no ano, elevando o valor de mercado da Nvidia para mais de US$ 4 trilhões. Adicionalmente, a empresa anunciou um programa de recompra de ações no valor de US$ 60 bilhões.
No segundo trimestre, as vendas da Nvidia cresceram 56%, atingindo US$ 46,7 bilhões, superando a estimativa média de US$ 46,2 bilhões. O lucro por ação foi de US$ 1,05, acima da expectativa de US$ 1,01. A unidade de data center registrou vendas de US$ 41,1 bilhões, um pouco abaixo da estimativa média de US$ 41,3 bilhões. Já a receita de jogos superou as expectativas, atingindo US$ 4,29 bilhões.
A Nvidia enfrenta desafios significativos na China, onde a tecnologia de semicondutores se tornou um ponto crítico na relação entre os EUA e a China. As restrições impostas pelos EUA à exportação de processadores para data centers a clientes chineses impactaram negativamente a Nvidia, embora tenha havido uma flexibilização recente com a permissão de algumas remessas em troca de uma porcentagem da receita.
Pequim tem incentivado a redução do uso de tecnologia americana em sistemas de IA acessados pelo governo chinês. Essas mudanças dificultam as previsões sobre a recuperação da receita da Nvidia na China. A empresa não registrou vendas do chip de IA H20 para clientes chineses no segundo trimestre.
Sob a liderança do CEO Jensen Huang, a Nvidia se destacou ao adaptar suas GPUs para softwares de inteligência artificial. A empresa, que antes era menor que a Intel, agora caminha para vendas anuais de US$ 200 bilhões, com projeção de ultrapassar US$ 300 bilhões até 2028.
A Nvidia depende dos investimentos de grandes empresas como Microsoft e Amazon, que respondem por cerca de metade de suas vendas. Huang tem investido na diversificação dos mercados e na expansão da oferta de produtos. A Nvidia domina o mercado de chips de IA, mas enfrenta desafios como a crescente rivalidade e a disponibilidade de oferta, dependendo da produção terceirizada da Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC).
Via InfoMoney