A Oi (OIBR3) reportou um prejuízo líquido de R$ 835 milhões no segundo trimestre de 2025, uma drástica queda em relação ao lucro de R$ 15 bilhões do ano anterior. Esse resultado alarmante gera preocupações entre investidores e coincide com um período de reestruturação na empresa.
O Ebitda ficou negativo em R$ 91 milhões, representando um aumento nas perdas em relação ao ano anterior. As receitas da empresa também despencaram, com um total de R$ 714 milhões, uma queda de 66,7% comparado ao mesmo período de 2024, enquanto custos e despesas apresentaram uma redução significativa.
A Oi busca diversificar suas fontes de receita, aumentando seus serviços em tecnologia da informação. Apesar dos desafios financeiros, a empresa mostra avanços em áreas como soluções digitais, mas ainda precisa melhorar sua saúde financeira em meio ao aumento da dívida total.
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A prejuízo líquido da Oi no segundo trimestre de 2025 atingiu R$ 835 milhões, contrastando com o lucro de R$ 15 bilhões registrado no ano anterior, influenciado por ganhos contábeis não recorrentes. Essa mudança acende um alerta para investidores e acompanha um cenário de reestruturação pelo qual a companhia tem passado.
O Ebitda da empresa também apresentou um resultado negativo de R$ 91 milhões, representando um aumento de 8,6% nas perdas em relação ao mesmo período de 2024. As receitas da empresa também tiveram uma forte queda.
A receita líquida da Oi no trimestre foi de R$ 714 milhões, demonstrando uma queda de 66,7% em comparação com o ano anterior. Os custos e despesas totais diminuíram 63,9%, totalizando R$ 804 milhões.
O endividamento da empresa apresentou um aumento considerável. A dívida líquida da Oi alcançou R$ 10 bilhões, um aumento de 50,9% em relação ao segundo trimestre de 2024. O caixa da empresa encerrou o período em R$ 1,1 bilhão, representando uma redução de 39,8% em relação ao ano anterior, impactando o fluxo de caixa que ficou negativo em R$ 139 milhões.
A Oi Soluções tem buscado diversificar suas fontes de receita, com foco em serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC). As receitas de cloud e UC&C (comunicação unificada) apresentaram crescimento de 11% e 22%, respectivamente, em comparação com o ano anterior.
O segundo trimestre de 2025 marcou o primeiro período completo sob o novo modelo operacional da Oi, impulsionando um aumento de 67% nas receitas das subsidiárias em relação ao ano anterior. No entanto, as finanças da empresa ainda precisam melhorar.
A migração de clientes para soluções digitais e a desativação das antigas redes de cobre geraram uma economia de aproximadamente R$ 1,4 bilhão desde 2024. A estratégia de otimização de recursos contribuiu para uma redução de 64,6% nas despesas operacionais (Opex) e de 70,1% nos investimentos (Capex) em relação ao ano anterior.
A dívida bruta da Oi ficou estável em R$ 11,2 bilhões. Os credores da empresa capitalizaram integralmente os juros de junho referentes às Notas Sênior e às Debêntures da 13ª emissão, ambas com vencimento em 2027, demonstrando apoio contínuo à reestruturação financeira da companhia.
Apesar do prejuízo líquido da Oi, a empresa segue com foco na otimização de recursos e na expansão de suas operações em áreas estratégicas, como serviços de tecnologia e soluções digitais. A capitalização dos juros pelos credores sinaliza confiança na capacidade de recuperação da empresa a longo prazo.
Embora o prejuízo líquido da Oi preocupe, a empresa demonstra esforços para equilibrar as contas por meio de estratégias de otimização e foco em novas tecnologias. O mercado segue atento aos próximos passos da companhia e seus impactos no setor de telecomunicações.
Via Money Times
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