A Oi revelou um possível risco de insolvência após decisão judicial da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A empresa admitiu que seus ativos podem não cobrir todas as dívidas no processo de recuperação judicial.
O gestor judicial recomendou a continuidade provisória das operações para garantir a manutenção dos serviços enquanto ocorre a transferência dos ativos e ajustes necessários. Desde 2023, a Oi está em recuperação judicial para tentar reestruturar suas finanças.
Com uma dívida que ultrapassa R$ 37 bilhões, a Oi vem vendendo ativos para focar na internet de alta velocidade. A redução da participação na V.tal e a venda da infraestrutura mostram os desafios financeiros que a empresa enfrenta para se manter competitiva no mercado telecom.
A Recuperação judicial da Oi ganha um novo capítulo com a declaração da empresa sobre sua possível insolvência. A antiga gigante das telecomunicações do Brasil reconheceu, após uma decisão judicial da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que seus ativos podem não ser suficientes para cobrir as obrigações pendentes no processo de recuperação judicial.
O gestor judicial, Bruno Rezende, propôs a continuidade provisória das atividades da Oi até que a transferência de seus serviços seja totalmente concluída. Essa medida busca manter a estrutura operacional em funcionamento, garantindo a execução dos serviços durante o período de transição. A Oi está em processo de recuperação judicial desde março de 2023, após uma primeira tentativa iniciada em 2016.
A situação financeira da empresa tem sido crítica há vários anos. Em 2024, a Oi registrou uma dívida bruta de R$ 37,5 bilhões. Desde o início da crise, em 2016, a empresa vendeu diversos ativos, incluindo sua rede móvel e infraestrutura de fibra óptica, com o objetivo de se concentrar na operação de internet de alta velocidade.
Em agosto de 2025, a participação da Oi na V.tal foi reduzida para 27,26% após a emissão de novas ações da subsidiária. Essa mudança impactou a estratégia de reestruturação da empresa, que enfrenta um cenário financeiro desafiador.
A Recuperação judicial da Oi é um processo complexo que envolve a renegociação de dívidas e a venda de ativos para tentar equilibrar as finanças da empresa. A declaração de possível insolvência pode trazer novas dificuldades para a companhia, mas a proposta de continuidade das operações pode garantir a manutenção dos serviços aos clientes.
A decisão judicial que colocou a Recuperação judicial da Oi nesse novo patamar, exige que a empresa apresente um plano detalhado para a continuidade de suas operações, demonstrando como pretende honrar seus compromissos financeiros e manter a qualidade dos serviços prestados.
A venda de ativos como a rede móvel e a infraestrutura de fibra óptica, mostra a estratégia da empresa em focar em áreas específicas de atuação, buscando maior eficiência e competitividade no mercado de internet de alta velocidade.
A redução da participação na V.tal é um dos reflexos das dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa nos últimos anos. A Recuperação judicial da Oi é um processo longo e desafiador, que exige a tomada de decisões estratégicas para garantir a viabilidade futura da companhia.
A Oi busca alternativas para superar a crise e se manter relevante no mercado de telecomunicações, mesmo diante de um cenário adverso e de alta competitividade. A Recuperação judicial da Oi continua sendo um tema de grande interesse para o mercado e para os consumidores, que acompanham de perto os próximos passos da empresa.
Via InvestNews