Há um ano, o Rio Grande do Sul enfrentou Enchentes no Rio Grande do Sul devastadoras. Precipitações recordes, ultrapassando 700 mm em algumas regiões, causaram inundações entre abril e maio de 2024. Em Porto Alegre, o volume de chuva em maio atingiu 513,6 mm, quase cinco vezes a média histórica de 112,8 mm. Mais de 209 mil famílias foram impactadas, com comunidades vulneráveis, como favelas, sendo as mais atingidas. Cerca de 300 mil imóveis sofreram com a invasão das águas.
O Quilombo dos Machado, em Porto Alegre, figura entre as comunidades mais afetadas pelas Enchentes no Rio Grande do Sul. Das 246 famílias residentes, muitas perderam seus bens. A reconstrução permanece um desafio. Com 33% das casas feitas de madeira e ruas de terra, a situação dessas famílias se agrava. A comunidade luta para se reerguer, enfrentando uma emergência habitacional preexistente, intensificada pela catástrofe.
A TETO Brasil, organização que trabalha para erradicar a pobreza, anunciou a construção de um centro comunitário no Quilombo dos Machado. A obra, prevista para iniciar em maio, utilizará a tecnologia steel frame. Essa técnica permite construção rápida e gera menos resíduos. O novo centro terá 72 m², maior que o atual, que é aberto e oferece pouca segurança. O espaço servirá como ponto de encontro e local para distribuição de doações. A iniciativa busca fortalecer a organização comunitária em uma região que ainda busca soluções para seus problemas habitacionais e estruturais. A construção representa um passo importante na recuperação da comunidade após as Enchentes no Rio Grande do Sul.
Via Exame