Operação revela o uso do PCC em postos de combustível na região

PCC em postos de combustível: investigação revela esquema de lavagem de dinheiro e sonegação. Saiba mais sobre a força-tarefa que combate essa ameaça à segurança pública.
07/02/2025 às 06:20 | Atualizado há 4 meses
PCC em postos de combustível
PCC em postos de combustível

Há dois anos, denúncias apontam o avanço do PCC em postos de combustível, com a aquisição de distribuidoras e postos através de empresas de fachada. Essa operação se espalhou por São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, atingindo também o Centro-Oeste, segundo informações policiais. Recentemente, a situação ganhou um novo capítulo com a criação de uma força-tarefa.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou uma força-tarefa com a Polícia Federal para investigar o PCC em postos de combustível. As investigações irão focar nas ações criminosas, incluindo lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. Essa ação se torna ainda mais crucial devido a um novo ramo de negócios da facção.

Além do comércio de combustíveis, o PCC também começou a negociar cigarros de marcas duvidosas e contrabandeados nesses mesmos postos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, estimou em uma palestra no ano passado que mais de 400 postos de combustíveis estariam sob o controle da facção no Brasil. A expansão do PCC em postos de combustível representa uma ameaça significativa à economia e segurança pública.

A situação do ministro da Defesa, José Múcio, também está sob escrutínio. Apesar do apoio do presidente Lula, Múcio enfrenta críticas internas por sua proximidade com os militares. Ricardo Lewandowski é apontado como um possível substituto, vindo da cota pessoal do presidente. O assessor especial da Presidência, Celso Amorim, trabalha em uma possível visita de Lula à Ucrânia e à Rússia.

Essa visita, contudo, deverá privilegiar uma aproximação com Vladimir Putin, devido ao comércio bilateral e à dependência brasileira de fertilizantes russos para o agronegócio. Em outra frente, Celso Guimarães assumiu a presidência da Real Grandeza, fundo de pensão de Furnas e Eletronuclear, após derrotar o candidato da ala privada da Eletrobras. Isso representou uma derrota para a iniciativa privada.

Rodrigo Bacellar, reeleito presidente da ALERJ com 70 votos, tem ganhado reconhecimento de políticos de diferentes espectros ideológicos. Seu nome já é mencionado como possível candidato ao governo do Rio de Janeiro em 2026. Por fim, um cidadão relatou ter encontrado um formulário de inscrição em curso na ENAP com diversas opções de gênero, o que gerou um comentário divertido sobre crise de identidade.

Via Folha Vitória

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