A ciência da fofoca: entenda por que falamos da vida dos outros
A fofoca é um comportamento antigo e natural que tem funções sociais importantes, como regular o comportamento em grupo e fortalecer vínculos por meio da confiança. Estudos mostram que passamos cerca de uma hora por dia falando sobre outras pessoas, o que estimula a liberação de ocitocina, hormônio ligado à cooperação social.
Desde a antiguidade até os dias atuais, a fofoca atua como um mecanismo de controle social, incentivando comportamentos altruístas e ajudando a manter o equilíbrio nas relações. Nosso cérebro avalia a quem confiar informações para evitar conflitos e preservar as relações sociais.
Entretanto, quando a fofoca se distancia da verdade, ela pode causar danos e prejudicar pessoas. Por isso, é essencial usá-la com responsabilidade, reconhecendo seu papel na construção de vínculos e na orientação das decisões, mas evitando a propagação de boatos e injustiças.
A curiosidade sobre a vida dos outros é algo que acompanha a humanidade há milênios, explicado pela evolução como um mecanismo social crucial. A ciência da fofoca mostra que, embora ela seja vista como algo negativo, ela tem funções importantes, como regular o comportamento em grupo e ajudar a construir confiança. Estudos indicam que passamos cerca de uma hora por dia falando sobre terceiros e que essa troca de informações aumenta a ocitocina, o hormônio ligado à cooperação social.
Desde relatos de escândalos na Roma Antiga até o interesse atual por celebridades, a fofoca funciona como um sistema de controle social. É uma forma de monitoramento que incentiva comportamentos altruístas para evitar críticas negativas. Nosso cérebro avalia cuidadosamente a quem contar informações para evitar que os assuntos cheguem aos envolvidos, mantendo um delicado equilíbrio nas relações sociais.
Além disso, a relação parasocial com figuras públicas cria uma falsa sensação de proximidade, o que ajuda na identidade cultural e até na aprendizagem de estratégias sociais. A troca de informações sobre pessoas conhecidas ou distantes serve para entender o mundo ao redor e para proteger o indivíduo no convívio social.
Entretanto, a fofoca pode evoluir para boatos prejudiciais quando perde a conexão com a verdade, causando danos sérios. Por isso, o desafio está em usar essa ferramenta com responsabilidade, reconhecendo que compartilhar histórias sobre outros ajuda a criar vínculos e orientar decisões, mas exige cuidado para não perpetuar desinformação ou injustiças.
Fofocar é uma prática humana inevitável, e entendê-la ajuda a lidar melhor com suas consequências nas relações pessoais e sociais.
Fintech de Sergipe capta R$ 1,15 bilhão em fundos via XP e Itaú BBA
A fintech iCred, especializada em crédito consignado para beneficiários do INSS e antecipação do FGTS, captou R$ 1,15 bilhão via emissão de cotas em dois FIDCs. Desse total, R$ 1 bilhão será destinado a operações com INSS e R$ 150 milhões para consignado com garantia do FGTS em 2026.
Fundada em 2022, a iCred já opera nacionalmente e planeja desembolsar R$ 4 bilhões no próximo ano, ampliando sua atuação. A empresa usa inteligência artificial para agilizar análises de crédito e reduzir burocracia.
Com foco em eficiência e disciplina, a fintech busca aumentar a produtividade financeira e manter taxas de inadimplência baixas, mirando crescimento sustentável. A captação foi coordenada pelo Itaú BBA e XP Inc., garantindo funding até 2026.
A fintech iCred, especializada em crédito consignado para beneficiários do INSS e antecipação do FGTS, realizou uma captação de R$ 1,15 bilhão por meio da emissão de cotas em dois novos FIDCs. Destes recursos, R$ 1 bilhão será direcionado a operações com o INSS e R$ 150 milhões para consignado com garantia do FGTS em 2026. As ofertas foram coordenadas pelo Itaú BBA e XP Inc., garantindo funding até março de 2026.
A iCred, fundada em 2022 e com operação nacional consolidada em menos de três anos, planeja desembolsar R$ 4 bilhões em novas operações no próximo ano, acelerando sua expansão. O CEO Túlio Matos destaca o uso de inteligência artificial para otimizar a análise de crédito, reduzindo burocracia e oferecendo uma experiência ágil para clientes e parceiros.
Com investimento em eficiência operacional e alavancagem financeira, a empresa busca aumentar a originacão de crédito por colaborador de R$ 40 milhões em 2025 para R$ 100 milhões em 2026, mirando um ROE acima de 60%. A fintech é uma continuidade do Grupo Vida Nova, com foco em simplificar concessão de crédito consignado e pessoal, e já conta com mais de 8 milhões de clientes atendidos.
Dedicada a atuar com disciplina, a iCred adotará um modelo conservador frente às mudanças do mercado, especialmente com o novo Consignado do Trabalhador e regras do FGTS. A empresa garante R$ 500 milhões iniciais em funding privado, focando em taxas de inadimplência mais baixas e juros em torno de 3% ao mês.
Escavador remove dados sigilosos de crianças e reforça proteção após alertas do g1
Dados sensíveis de crianças e adolescentes foram expostos em sites jurídicos, gerando preocupações sobre a segurança dessas informações. O Escavador confirmou que indexou conteúdos de fontes oficiais, como tribunais, mas após alerta do g1, removeu as páginas afetadas e melhorou seus sistemas para prevenir falhas futuras.
Além do Escavador, outras plataformas também removeram dados sigilosos após reconhecerem falhas. O Tribunal de Justiça de São Paulo destacou que as informações são obtidas por terceiros com acesso legítimo a processos, porém usados de forma indevida. Especialistas chamam atenção para a necessidade de investigação profunda para proteger esses dados.
Essas exposições geraram impactos negativos, como constrangimento e riscos à segurança de menores envolvidos. A Corregedoria do TJSP revisou normas para proibir o uso de nomes completos em processos que envolvem crianças, reforçando medidas para proteção da privacidade.
Dados sensíveis de crianças e adolescentes foram expostos em sites jurídicos, gerando preocupações sobre a segurança dessas informações. O Escavador confirmou que indexou conteúdos disponíveis em fontes oficiais, como tribunais, mas que, após ser informado pelo g1, removeu as páginas afetadas e implementou melhorias em seus sistemas para evitar futuras falhas. A empresa reforça que não gera nem altera processos, apenas exibe informações públicas obtidas de órgãos como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Além do Escavador, o Jusbrasil também retirou dados sigilosos após reconhecer a falha. Dados expostos continuam gerando impacto negativo, como em casos onde adolescentes tiveram suas informações pessoais divulgadas, sofrendo constrangimentos e riscos à segurança pessoal e social, como perda de emprego e estigmatização escolar.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que não identificou vazamentos em seus sistemas e aponta que as informações estariam sendo obtidas por terceiros que têm acesso legítimo a processos, mas usam os dados indevidamente. A Corregedoria do TJSP revisou normas para reforçar a proteção do sigilo em processos envolvendo menores, proibindo o uso de nomes completos em decisões e publicações oficiais.
Apesar das ações para conter as exposições, especialistas destacam que retirar páginas individualmente não resolve o problema sem identificar a origem do vazamento. A Defensoria Pública mapeou dezenas de casos, alertando para a necessidade de investigações mais profundas para proteger dados judiciais que envolvem crianças e adolescentes.
Prazo para pagamento da segunda parcela do 13º salário termina hoje
Hoje é o último dia para as empresas efetuarem o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário de 2025, conforme a legislação trabalhista. A data oficial é 20 de dezembro, mas como cai num sábado, o depósito deve ser feito até hoje, sexta-feira (19).
A segunda parcela é menor que a primeira por conta dos descontos de INSS e Imposto de Renda. O valor corresponde ao saldo da gratificação natalina para trabalhadores ativos, incluindo afastados por licença ou doença. Atrasos no pagamento podem gerar multas e ação legal.
Este benefício injeta cerca de R$ 370 bilhões na economia brasileira anualmente. Trabalhadores que não receberem podem buscar apoio no sindicato, Ministério do Trabalho ou Justiça do Trabalho para garantir seus direitos.
Hoje é o dia limite para as empresas efetuarem o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário de 2025. A legislação determina que o depósito seja feito até 20 de dezembro, mas como esta data cai em um sábado, o pagamento deve ser realizado até hoje, sexta-feira (19). O não cumprimento pode gerar multas e outras penalidades previstas na legislação trabalhista.
A gratificação natalina é um direito dos trabalhadores contratados sob o regime CLT que tenham atuado pelo menos 15 dias durante o ano e não tenham sido demitidos por justa causa. Diferente da primeira parcela, paga em novembro e equivalente a 50% do salário bruto sem descontos, a segunda parcela tende a ser menor por conta dos descontos de INSS e Imposto de Renda.
O pagamento agora está voltado para os trabalhadores ativos. Aposentados e pensionistas do INSS receberam seus décimos terceiros antecipadamente, entre abril e junho. Também têm direito quem está em licença-maternidade, afastado por doença ou acidente, e os demitidos sem justa causa, que recebem o montante proporcional junto à rescisão. Quem foi demitido por justa causa perde esse direito.
O valor do décimo terceiro equivale a um salário cheio para quem trabalhou o ano todo. Para quem trabalhou menos, o cálculo considera os meses completos com pelo menos 15 dias trabalhados. Essa remuneração representa um impacto significativo na economia, com estimativa do Dieese apontando que deve injetar cerca de R$ 370 bilhões no país este ano.
Se o pagamento atrasar, o trabalhador pode recorrer ao sindicato, Ministério do Trabalho ou à Justiça do Trabalho para garantir seus direitos.
Relator apresenta parecer do Orçamento 2026 com superávit de R$ 34,5 bi e R$ 61 bi em emendas
O relator Isnaldo Bulhões apresentou parecer do Orçamento 2026 indicando superávit de R$ 34,5 bilhões, acima da meta oficial. Foram incluídas receitas previstas e ajustadas despesas previdenciárias para equilibrar as contas.
As emendas parlamentares somam R$ 61,4 bilhões, com parte sob controle dos congressistas e outra gerida pelo governo. O relatório mantém segurança sobre esses recursos em ano eleitoral, excluindo dispositivo que permitiria cancelamentos pelo Executivo.
O relator do Orçamento de 2026, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), apresentou um parecer com um superávit previsto de R$ 34,5 bilhões, valor ligeiramente acima da meta oficial de R$ 34,3 bilhões. Para fechar as contas, ele considerou receitas que ainda não foram garantidas, como R$ 14 bilhões do Imposto de Importação. Por outro lado, reduziu R$ 6,2 bilhões em benefícios previdenciários para ajustar as despesas.
As emendas parlamentares em 2026 foram fixadas em R$ 61,4 bilhões, sendo R$ 49,9 bilhões sob controle direto dos congressistas e R$ 11,5 bilhões geridos pelo governo, sem obrigação formal de seguir as indicações dos parlamentares. Este montante inclui recursos para emendas individuais, de bancada e de comissão, e representa uma parcela considerável do orçamento em ano eleitoral.
O relatório excluiu um dispositivo que permitia ao Executivo cancelar emendas para ajustar as contas públicas, o que dá a parlamentares mais segurança sobre os recursos em ano eleitoral. O Supremo Tribunal Federal exige transparência e limites no crescimento das emendas, e o governo deve avaliar bloqueios caso os recursos ultrapassem esses limites.
O fundo eleitoral para as eleições de 2026 foi elevado de R$ 1 bilhão para R$ 4,96 bilhões. O relator também remanejou R$ 9,3 bilhões entre Poderes e áreas diferentes, com R$ 8,5 bilhões a toque do Executivo. O projeto orçamentário será votado no Congresso nesta sexta-feira (19), após negociações entre governo e parlamentares.
Turista britânico segura polvo venenoso sem saber do perigo nas Filipinas
Um turista britânico, durante uma viagem nas Filipinas, segurou um polvo conhecido por ser um dos mais venenosos do mundo, o polvo-de-anéis-azuis. Ele só descobriu o perigo real depois que internautas alertaram sobre o risco da interação, especialmente usuários australianos familiarizados com a espécie.
O polvo, pequeno e com anéis luminosos azuis visíveis quando ameaçado, possui uma toxina que pode causar paralisia muscular e morte por insuficiência respiratória. Apesar do perigo, o animal é dócil e prefere fugir, e casos fatais são raros.
Esse episódio destaca a importância de conhecer a fauna local ao viajar e evitar contato com animais perigosos sem informação adequada, prevenindo acidentes graves e preservando a segurança dos turistas.
Um turista britânico protagonizou um momento de grande risco ao pegar na mão um polvo conhecido por ser um dos mais venenosos do mundo, durante uma viagem nas Filipinas. Andrew McConnell, jornalista e historiador, só descobriu o perigo real após internautas, principalmente australianos familiarizados com o animal, comentarem seu vídeo nas redes sociais.
O polvo-de-anéis-azuis é identificado pelos seus anéis luminosos azuis, que se destacam quando o animal se sente ameaçado. Pequeno, medindo menos de 15 centímetros, ele habita regiões do Oceano Pacífico e Índico, geralmente em áreas próximas a corais e pedras.
Este molusco possui uma toxina chamada tetrodotoxina, também encontrada em outros animais como o baiacu. A toxina causa paralisia muscular que leva à morte por insuficiência respiratória. A mordida do polvo é indolor, o que dificulta a percepção imediata do ataque. Não existe antídoto para esse veneno, sendo o tratamento baseado em suporte respiratório até que o corpo elimine a toxina.
Apesar do potencial letal, o polvo-de-anéis-azuis é considerado dócil, preferindo fugir a atacar. Casos fatais são raros, com cerca de 10 mortes confirmadas ao longo da história. No caso do turista, que segurou o polvo sem saber do risco, não houve intoxicação.
Este episódio destaca a importância de conhecer a fauna local ao interagir com animais desconhecidos, especialmente em áreas que abrigam espécies com defesas químicas potentes.
Trader acumula R$ 5,5 milhões em 90 dias com sistema de cópia automática de operações
Jader Nogueira, trader brasileiro de destaque, acumulou R$ 5,5 milhões em 90 dias por meio de operações automatizadas em criptomoedas. Ele lançou o Desafio dos Mil Milionários, que permite investir de forma prática ao copiar 100% das operações feitas por ele.
Com investimento inicial de R$ 3.125, o sistema visa multiplicar o capital e alcançar até R$ 1 milhão em 12 meses, usando um algoritmo que replica as estratégias do trader em uma corretora internacional. A ferramenta elimina a necessidade de conhecimento aprofundado do mercado.
O projeto será lançado em 22 de dezembro e espera atingir até mil investidores. Apesar de os resultados passados não garantirem lucros futuros, a estratégia oferece uma forma acessível para quem deseja participar do mercado digital sem operar diretamente.
Imagine ter o maior trader de criptomoedas do país operando para você, 24 horas por dia. Jader Nogueira, que acumulou R$ 5,5 milhões em 90 dias, lançou o Desafio dos Mil Milionários, que permite copiar 100% das operações dele automaticamente.
Com um investimento inicial de R$ 3.125, o sistema busca multiplicar esse valor até alcançar até R$ 1 milhão em 12 meses. A proposta elimina a necessidade de estudo complexo ou tomada de riscos sem conhecimento, usando um algoritmo que replica as decisões de Jader em uma grande corretora internacional.
Para chegar ao resultado de R$ 5,5 milhões, Jader utilizou estratégias que envolvem identificação de assimetrias em moedas pouco conhecidas, capazes de crescer até 60.000%. Com gestão de risco e proteção do capital, ele otimizou ganhos mesmo em mercados voláteis.
O sistema de copy trade conecta a conta do investidor diretamente às operações de Jader. Isso significa que, ao identificar uma oportunidade, o algoritmo compra, vende ou protege o dinheiro automaticamente, mantendo o investidor no controle da custódia dos ativos.
O projeto, que será lançado oficialmente em 22 de dezembro, busca replicar esse sucesso milionário com até mil pessoas. Apesar de retornos passados não garantirem lucros futuros, a estratégia torna possível que quem não entende do mercado digital consiga participar das operações de forma prática.
Quem deseja tentar uma mudança no patrimônio não precisa saber operar, basta ativar o sistema para copiar automaticamente as decisões financiadas por um dos traders com resultados recentes relevantes.
Via Money Times
6 horas atrás - Economia
Small cap Desktop anuncia R$ 11,8 milhões em dividendos e valor por ação
A small cap Desktop (DESK3) comunicou a distribuição de R$ 11,87 milhões em dividendos intercalares, conforme decisão tomada em dezembro de 2025. O valor pago será de R$ 0,102386 por ação ordinária, baseado no balanço do terceiro trimestre de 2025.
Os acionistas que possuírem ações até o fechamento do pregão do dia 18 de dezembro terão direito ao pagamento, que será efetuado em parcela única no dia 6 de janeiro de 2026. A partir de 19 de dezembro, as ações passaram a ser negociadas ex-dividendos.
Essa movimentação reforça a política da Desktop em remunerar seus investidores regularmente. Para quem acompanha o mercado de small caps, esses dados indicam a saúde financeira da empresa e são relevantes para avaliar oportunidades de investimento no segmento.
A small cap da bolsa, Desktop (DESK3), anunciou a distribuição de R$ 11,87 milhões em dividendos intercalares, conforme decisão do conselho de administração em 18 de dezembro de 2025. O valor representa um pagamento de R$ 0,10238618131 por ação ordinária, baseado no balanço patrimonial do terceiro trimestre de 2025.
Os acionistas posicionados até o fechamento do pregão do dia 18 terão direito a receber o valor, enquanto as ações da empresa passaram a ser negociadas ex-dividendos a partir de 19 de dezembro. O pagamento será feito em parcela única no dia 6 de janeiro de 2026, sem correção monetária ou juros entre a data de declaração e a data efetiva do repasse.
Essa movimentação evidencia o compromisso da empresa em distribuir resultados aos investidores e reforça a prática comum de pequenas companhias listadas no mercado financeiro de manter fluxo constante de dividendos. Para aqueles interessados em investir em small caps, este é um dado relevante a ser acompanhado, já que reflete a saúde financeira e a política de remuneração da companhia.
Além disso, o valor por ação torna-se um ponto de análise para quem busca retorno direto sobre os investimentos em ações menos volumosas, que às vezes oferecem potencial de valorização junto ao pagamento periódico de dividendos. A Desktop segue, com isso, no radar dos investidores atentos a oportunidades dentro do segmento de empresas de menor capitalização na B3.
Juros altos pressionam compras no supermercado e mudam comportamento do consumidor
O aumento dos juros tem impactado diretamente o consumo alimentar no Brasil, resultando em uma queda de 1,6% nas compras no varejo alimentar entre janeiro e novembro de 2024. Produtos mais caros, como picanha e marcas líderes, estão sendo substituídos por opções econômicas, enquanto itens como chocolates e cervejas estão menos presentes nas sacolas dos consumidores.
Apesar do mercado de trabalho mostrar níveis recordes de baixa no desemprego e uma massa salarial de R$ 357 bilhões, boa parte da população enfrenta redução do poder de compra. A maioria dos trabalhadores que ganha até R$ 5 mil sente um impacto significativo no orçamento dedicado à alimentação.
A inflação de alimentos desacelera, mas a alta nos custos de serviços e juros de cerca de 15% reduzem a renda disponível. Cerca de 30% das famílias estão inadimplentes, levando a um consumo mais cauteloso e restrito a itens essenciais, provocando crescimento lento ou queda nas vendas em pequenos varejos.
As mudanças no consumo alimentar refletem o efeito dos juros altos no bolso do brasileiro. Segundo levantamento da empresa de tecnologia ScannTech, as compras no varejo alimentar tiveram queda de 1,6% em volume entre janeiro e novembro, na comparação com o mesmo período de 2024. Produtos mais caros, como picanha e marcas líderes de sabão, cedem espaço para opções mais em conta, enquanto chocolates, biscoitos recheados e cervejas aparecem menos nas sacolas.
Apesar da queda, dados do mercado de trabalho mostram desemprego em nível recorde de baixa, e a massa salarial alcançou R$ 357 bilhões, o que não impede a redução do poder de compra de boa parte da população. Para 85% dos trabalhadores que ganham menos de R$ 5 mil, a alimentação representa parcela significativa do orçamento.
A consultoria Neogrid indicou que 82% dos consumidores trocaram produtos por alternativas baratas, sendo que 60% perceberam alta expressiva nos preços dos últimos 12 meses. A inflação de alimentos desacelerou recentemente para 3,88%, contudo, o custo de serviços segue elevado, próximo a 6%. Isso força cortes nas despesas com supermercado.
Além disso, juros altos, em torno de 15%, reduzem ainda mais a renda disponível. Inadimplência atinge 30% das famílias com dívidas em atraso. Redes de atacarejo como Roldão e Assaí registram crescimento mais lento nas vendas ou queda em pequenos varejos.
Esse cenário mostra consumidores mais cautelosos, limitando gastos e optando por itens essenciais, refletindo a pressão financeira que acompanha a alta dos juros e o endividamento crescente no país.
Mercado de medicamentos para emagrecimento impulsiona mudanças nas academias brasileiras
O aumento do uso de medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro está mudando o perfil dos frequentadores de academia no Brasil. Equipamentos de musculação ganham mais espaço em detrimento das máquinas de cardio, já que esses remédios auxiliam na perda de gordura, mas exigem exercícios com pesos para preservar a massa muscular.
Embora inicialmente se esperasse uma queda na frequência nas academias devido aos medicamentos, a experiência internacional mostra o contrário. O emagrecimento estimula a ida às academias para fortalecimento, especialmente com acompanhamento médico e nutricional.
No Brasil, a expectativa é de crescimento significativo desse mercado após 2026, com a chegada de versões genéricas do Ozempic. O movimento deve impactar setores como drogarias, varejo de saúde e estimular o interesse por hábitos mais saudáveis e musculação.
Nos últimos anos, o perfil das academias tem se alterado: as máquinas voltadas para cardio dão lugar aos equipamentos de musculação. Esse movimento está relacionado ao efeito do Ozempic e outros medicamentos GLP-1, como Wegovy e Mounjaro, que auxiliam na perda de gordura, mas exigem exercícios com pesos para preservar a massa muscular, segundo Diogo Corona, COO da Smartfit.
Enquanto metade dos frequentadores buscava emagrecimento e a outra metade ganho muscular, hoje mais de 75% têm foco em desenvolver músculos. A percepção inicial era que o uso dessas drogas reduziria a frequência nas academias, mas a experiência internacional mostra o contrário: o emagrecimento impulsiona a ida às academias para fortalecimento.
Nos EUA e Reino Unido, academias já oferecem planos integrados com acompanhamento médico e nutricional para facilitar o acesso aos GLP-1. No Brasil, a Smartfit instala balanças de bioimpedância para monitorar resultados. A expectativa é que o mercado brasileiro cresça significativamente após 2026, com a expiração da patente do Ozempic, facilitando a chegada de versões genéricas e mais acessíveis.
O BTG Pactual prevê que as vendas desses medicamentos no Brasil subam de R$ 7 bilhões em 2024 para R$ 10 bilhões em 2026. Esse crescimento impacta também outros setores, como drogarias e varejo de saúde. Análises indicam que o interesse por produtos mais saudáveis e a musculação tende a aumentar, ainda que os efeitos a longo prazo nos hábitos de consumo ainda estejam sob avaliação.
A Veriff, unicórnio estoniano especializado em Verificação de identidade digital, inaugurou seu primeiro hub tecnológico no Brasil. Com um investimento...
Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação