Cultivo de cannabis pode gerar lucro até 11 vezes maior que a soja, indicam estudos
O agronegócio brasileiro avalia o potencial do cultivo de cannabis, que estudos indicam gerar retorno financeiro muito superior ao da soja. A cultura foca na produção de flores para extração de canabidiol (CBD), usado na indústria farmacêutica e com mercado em expansão.
Apesar dos números promissores, o cultivo comercial ainda enfrenta limitações legais no Brasil, com regulamentação adiada para 2026. A planta possui diversas aplicações industriais, desde bioconcreto na construção até bioenergia e alimentação, ampliando as oportunidades econômicas.
Especialistas destacam a necessidade de acompanhar a evolução regulatória e aproveitar conhecimentos internacionais para impulsionar esse setor. Eventos como a ExpoCannabis Brasil reúnem interessados para discutir o futuro dessa cultura no país.
O agronegócio brasileiro pode estar à beira de uma transformação significativa com a crescente atenção voltada ao Cultivo de Cannabis. Estudos recentes indicam que essa cultura tem o potencial de gerar um retorno financeiro substancialmente maior do que o da soja, despertando o interesse de produtores e investidores. Mas será que essa promessa de lucratividade é realmente sustentável e acessível a todos?
A consultoria Kaya Mind, especializada em dados e inteligência de mercado no setor da cannabis, cânhamo e seus derivados, revela que o retorno líquido por hectare do cultivo focado em flores para extração de canabidiol (CBD) pode atingir valores expressivos. Esses números superam a receita combinada da soja e do milho, culturas tradicionais no Brasil. Essa descoberta abre um leque de oportunidades para diversificar a produção agrícola e aumentar a rentabilidade das propriedades rurais.
Larissa Uchida, CEO da ExpoCannabis Brasil, destaca que o foco principal desse cultivo é o CBD, um composto extraído da planta com diversas aplicações farmacêuticas, incluindo o controle da dor, humor e funções mentais. No entanto, a cannabis oferece muito mais do que apenas o CBD. A planta possui um potencial de uso que se estende a mais de 25 mil subprodutos, abrangendo setores como construção civil, têxtil, bioenergia e alimentação.
Na construção civil, a cannabis pode ser utilizada na fabricação de bioconcreto e biotijolos, materiais sustentáveis e inovadores. Nos setores têxtil e de bioenergia, suas fibras podem ser transformadas em tecidos e biocombustíveis, impulsionando a economia circular e reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. Além disso, as sementes da cannabis são consideradas um superalimento, ricas em proteínas e adequadas para a produção de azeite e outros alimentos nutritivos.
Apesar do enorme potencial, o Cultivo de Cannabis no Brasil enfrenta desafios regulatórios significativos. Atualmente, o cultivo em larga escala para fins comerciais ou industriais não é permitido, restringindo-se a casos específicos autorizados pela Anvisa para uso medicinal ou pesquisa científica. Essa limitação impõe barreiras ao desenvolvimento do setor e impede que o país aproveite plenamente os benefícios econômicos e sociais da cultura.
A regulamentação do Cultivo de Cannabis para fins industriais, inicialmente prevista para setembro deste ano, foi adiada para março de 2026. Essa prorrogação permite uma discussão mais aprofundada sobre o tema, visando uma regulamentação abrangente que contemple todos os usos da planta. No entanto, o preconceito e o tabu em torno da cannabis ainda representam um grande obstáculo a ser superado.
Larissa Uchida enfatiza a importância de aproveitar a experiência internacional na regulamentação do Cultivo de Cannabis no Brasil. A China, líder mundial no cultivo industrial da planta, serve como um exemplo a ser seguido. A executiva acredita que o Brasil tem potencial para se tornar o maior produtor de cannabis industrial do mundo, desde que as políticas e regulamentações adequadas sejam implementadas.
Diante desse cenário, produtores e investidores devem acompanhar de perto os órgãos regulatórios e as pesquisas sobre a genética da planta, a fim de estarem preparados para entrar rapidamente nesse mercado promissor. A ExpoCannabis Brasil, que acontece anualmente em São Paulo, é uma excelente oportunidade para obter informações e conhecer as novidades do setor. O evento reúne especialistas, empresas e interessados em explorar o potencial da cannabis.
Amazon abre disputa judicial contra startup que usa IA para fazer compras automáticas
A Amazon entrou com ação judicial contra a Perplexity, startup que desenvolve IA capaz de fazer compras automáticas online. O foco da disputa é o Comet, agente de navegação criado pela Perplexity para realizar aquisições sem intervenção humana.
A empresa alega que o uso dessa IA pode violar seus termos de serviço e colocar em risco a segurança dos consumidores, já que o sistema pode não seguir protocolos contra fraudes. A Amazon busca proteger a experiência dos usuários e estabelecer limites para o uso dessas tecnologias.
Essa disputa marca um momento importante na regulamentação da inteligência artificial no comércio eletrônico. O resultado desta ação pode criar precedentes para futuros desenvolvimentos e uso responsável da IA no mercado digital.
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A Amazon está tomando medidas legais contra a Perplexity, uma startup de buscas que utiliza inteligência artificial. A gigante do comércio eletrônico solicitou formalmente que a Perplexity impeça o Comet, seu agente de navegação na internet com IA que faz compras, de realizar aquisições em nome de usuários.
O cerne da disputa reside no Comet, um sistema de IA que faz compras automaticamente, levantando preocupações sobre a segurança e a privacidade dos consumidores. A Amazon alega que essa funcionalidade pode violar seus termos de serviço e comprometer a experiência de compra de seus clientes. Ao fazer compras automatizadas, o Comet pode não seguir os protocolos de segurança estabelecidos, aumentando o risco de fraudes e outras atividades ilícitas.
A notificação judicial da Amazon à Perplexity é um claro sinal de que as grandes empresas de tecnologia estão atentas ao desenvolvimento e à aplicação da IA que faz compras. A medida reflete uma postura proativa na proteção de seus interesses e na garantia da segurança de seus usuários. A Amazon busca, com essa ação, estabelecer um precedente importante sobre como a IA que faz compras deve operar dentro de seu ecossistema.
A Perplexity, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre a notificação. No entanto, a empresa já havia demonstrado interesse em remunerar empresas de mídia pelo uso de seus artigos em seu buscador de IA, indicando uma preocupação com as questões de direitos autorais e a sustentabilidade do jornalismo na era da inteligência artificial. Resta saber como a startup responderá à exigência da Amazon e se buscará um acordo para manter o Comet em operação.
Essa disputa entre a Amazon e a Perplexity levanta questões importantes sobre o futuro do comércio eletrônico e o papel da inteligência artificial. À medida que a IA que faz compras se torna mais sofisticada e acessível, é fundamental que as empresas estabeleçam diretrizes claras e mecanismos de proteção para garantir a segurança e a confiança dos consumidores. O caso também destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre os limites da automação e o impacto da IA na economia e na sociedade.
O desfecho dessa batalha judicial poderá influenciar a forma como outras empresas desenvolvem e implementam soluções de IA que faz compras. A decisão da Justiça poderá definir um novo marco regulatório para o setor, com implicações significativas para a inovação e a concorrência no mercado de tecnologia.
Neuralink: o que é e como funciona a empresa de chip cerebral de Elon Musk
A Neuralink é uma empresa fundada por Elon Musk em 2016 que investe em neurotecnologia para criar interfaces cérebro-máquina implantáveis. Seu objetivo principal é permitir que pessoas controlem dispositivos eletrônicos somente com o pensamento, através do chip N1.
O chip é implantado cirurgicamente no cérebro e possui eletrodos ultrafinos capazes de captar impulsos elétricos das células neurais. Esses sinais são traduzidos em comandos para máquinas, podendo ajudar pessoas com deficiências neurológicas.
Além da saúde, a Neuralink busca integrar humanos e máquinas de forma mais ampla, usando inteligência artificial para interpretar os sinais neurais. A empresa recebeu aprovação para testes clínicos e projeta o uso comercial futuro dessa tecnologia.
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A Neuralink, fundada por Elon Musk em 2016, é uma empresa de neurotecnologia que busca revolucionar a interação entre humanos e máquinas. Seu principal objetivo é desenvolver interfaces cérebro-máquina (ICMs) implantáveis, capazes de traduzir sinais neurais em ações e permitir que indivíduos controlem dispositivos eletrônicos com o poder do pensamento.
A Neuralink ambiciona expandir as capacidades de pessoas com deficiências neurológicas ou lesões, e visualiza um futuro onde seus dispositivos se tornem produtos comerciais, integrando humanos e máquinas para uma experiência digital completa.
O chip da Neuralink, conhecido como N1, requer implante cirúrgico. Após a instalação, filamentos ultrafinos se conectam às células cerebrais, captando os impulsos elétricos e enviando dados para sistemas de inteligência artificial e aprendizado de máquina.
A Neuralink foca no desenvolvimento de interfaces cérebro-máquina (ICMs) que são implantadas cirurgicamente no crânio. A ideia é que esses dispositivos possam interpretar os sinais neurais e transformá-los em ações, permitindo que as pessoas controlem computadores e outros tipos de máquinas através do pensamento.
O objetivo principal da Neuralink é criar uma interface cérebro-computador implantável que possa expandir as capacidades de pessoas com deficiência ou lesões neurológicas. Apesar do foco na área da saúde, a Neuralink também tem um objetivo tecnológico mais amplo. Elon Musk já mencionou que essa interface neural poderia criar uma “simbiose” entre humanos e máquinas.
A Neuralink funciona através de um sistema de comunicação bidirecional entre o cérebro e dispositivos externos. Este sistema permite que os sinais neurais controlem máquinas sem a necessidade de qualquer ação adicional por parte do usuário.
O processo começa com a implantação cirúrgica do chip, onde um robô faz uma pequena abertura no crânio para inserir a interface N1. Este chip tem cerca de 23 mm de diâmetro e 8 mm de espessura, e contém componentes como um invólucro biocompatível, bateria, chips, eletrônicos e eletrodos ultrafinos.
Após o implante, os eletrodos se conectam a até mil células cerebrais, detectando as mensagens transmitidas pelos impulsos elétricos. A Neuralink afirma que cada usuário pode ter até 10 chips N1 implantados.
O chip se comunica sem fio com dispositivos externos, e os sinais são interpretados por software. Com o uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina, o sistema aprende a entender os sinais do usuário, transformando-os em ações. Assim, os usuários podem controlar máquinas com seus pensamentos.
A Neuralink atingiu um valor de mercado de US$ 9 bilhões em 2025, demonstrando sua capacidade de investir em tecnologias e experimentos científicos avançados. A empresa também recebeu aprovação da FDA nos Estados Unidos em 2023 para iniciar testes clínicos em humanos com sua interface cérebro-máquina.
A principal diferença entre a Neuralink e outras empresas de interface neural está no propósito. Enquanto empresas como Synchron e Paradomics focam em necessidades médicas, a Neuralink visualiza a BCI como um dispositivo tecnológico para o consumidor a longo prazo.
A Neuralink utiliza uma interface com vida útil de cerca de dois anos, devido aos materiais de polímero e à necessidade de manutenção. Em contrapartida, empresas como a Paradomics utilizam materiais como metais e cerâmicas, o que pode aumentar a durabilidade dos dispositivos para décadas.
Lula diz que esperaria passar COP30 para anunciar teste de petróleo na Margem Equatorial se fosse falso líder
O presidente Lula afirmou que, se fosse um líder falso e mentiroso, esperaria passar a COP30 em Belém para anunciar a autorização do teste de petróleo na Margem Equatorial, no Amapá. Ele enfatizou que o governo apenas autorizou a fase de testes e que um novo licenciamento ambiental será necessário caso o petróleo seja encontrado.
Lula também abordou a importância de mudar o modelo de financiamento climático, defendendo investimentos em vez de doações. Ele destacou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que será lançado durante a COP30, como um mecanismo para promover desenvolvimento sustentável com o apoio de investidores públicos e privados.
A fala do presidente ressalta o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental frente à autorização da pesquisa na Margem Equatorial. A COP30 em Belém deve ser um espaço estratégico para debater o financiamento climático e a conservação da Amazônia, buscando soluções para um futuro mais sustentável.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a decisão de autorizar a verificação da existência de petróleo na região da Margem Equatorial, no Amapá, antes da COP30 em Belém. Segundo Lula, esperar a COP30 em Belém para anunciar a autorização o caracterizaria como um líder “falso”. Durante uma entrevista em Belém, o presidente esclareceu que a autorização é para um teste da Petrobras e, caso se encontre petróleo, um novo processo de licenciamento será necessário.
Lula enfatizou que, caso fosse um líder que faltasse com a verdade, teria adiado o anúncio para depois da COP30 em Belém. Ele ressaltou que o governo autorizou apenas a fase de testes e que a descoberta de petróleo exigirá um novo processo de licenciamento ambiental.
O presidente também comentou sobre a importância de mudar a forma como o financiamento climático é abordado, defendendo a transição de doações para investimentos. Ele citou como exemplo o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que será lançado em Belém. Lula acredita que o financiamento climático deve se basear em investimentos, não apenas em doações que, segundo ele, nunca atingem o montante necessário.
Lula criticou a dependência de doações, argumentando que elas sempre ficam aquém do necessário. Ele questionou a probabilidade de obter US$ 1,3 trilhão em doações, considerando a dificuldade em conseguir os US$ 100 bilhões prometidos anteriormente.
O TFFF, proposto como um mecanismo de financiamento multilateral, visa apoiar a preservação de florestas ameaçadas com recursos de investidores públicos e privados. Os lucros gerados pelo fundo serão utilizados para remunerar os investidores e para compensar os países pela conservação de suas florestas, incentivando a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável na região amazônica.
Essa iniciativa busca atrair investimentos para a região, promovendo o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental, ao mesmo tempo em que oferece retornos financeiros aos investidores e recompensa os países pela preservação de suas florestas. A COP30 em Belém será um importante palco para discutir e promover iniciativas como o TFFF.
A autorização para a pesquisa de petróleo na Margem Equatorial antes da COP30 em Belém demonstra a complexidade das decisões governamentais, que equilibram desenvolvimento econômico e compromissos ambientais. A fala do presidente Lula reflete essa tensão, buscando justificar a decisão em termos de transparência e responsabilidade.
A expectativa é que a COP30 em Belém impulsione novas formas de financiamento e cooperação internacional para enfrentar os desafios climáticos, promovendo um futuro mais sustentável para a região amazônica e para o mundo.
PatagonAI investe em agentes de IA para substituir chatbots tradicionais
A PatagonAI, startup argentina especializada em agentes de IA, recebeu um aporte de R$ 15 milhões para expandir suas operações e melhorar suas soluções na América Latina.
Presente em 12 países, a empresa destaca o Brasil como um dos principais mercados, oferecendo agentes de IA que realizam conversas naturais e qualificam leads gerados por campanhas de marketing.
Esses agentes aprendem com as interações, superando chatbots tradicionais. O investimento será usado para desenvolver um onboarding automatizado, aumentando a acessibilidade para clientes menores.
A startup argentina PatagonAI, especializada em Agentes de AI para otimizar a conversão de vendas, acaba de garantir um aporte de R$ 15 milhões. O investimento, liderado pelo fundo europeu Kfund, conta com a participação de investidores já presentes como 17Sigma, ONEVC, Norte Ventures, Sam Darwish (IHS Towers) e o family office Sun Moritz. Com essa nova injeção de capital, a empresa busca expandir sua atuação e aprimorar suas soluções.
Fundada há dois anos, a PatagonAI já marca presença em 12 países da América Latina, com destaque para o Brasil, que se configura como o segundo maior mercado em receita, superado apenas pelo Equador. David Grandes, o fundador, já possui experiência no mercado brasileiro, tendo sido um dos criadores da ZAK.
Os Agentes de AI desenvolvidos pela PatagonAI interagem com os leads gerados por campanhas de marketing, oferecendo suporte e qualificação. Diferentemente dos chatbots tradicionais, os agentes de AI da PatagonAI mantêm conversas abertas sobre diversos temas com os potenciais clientes, sanando dúvidas e preparando-os para futuras reuniões com a equipe de vendas.
Segundo Renato Kialka, head de vendas e country manager da PatagonAI no Brasil, os chatbots, mesmo com IA, seguem uma árvore de decisão predefinida, limitando a interação. Já os Agentes de AI oferecem uma conversa fluida, adaptando-se às perguntas e necessidades dos clientes.
Além disso, os Agentes de AI aprendem continuamente com as interações, aprimorando suas respostas ao longo do tempo. Atualmente, a PatagonAI conta com mais de 100 clientes, sendo 30 deles no Brasil, incluindo empresas como Pluxee e Mitsubishi.
O novo aporte financeiro será direcionado ao desenvolvimento de um processo de onboarding automatizado, visando atender clientes de menor porte. A PatagonAI adota um modelo de cobrança baseado no sucesso, garantindo um aumento de 30% na conversão de leads qualificados e cobrando uma taxa por conversa que resulta em reunião com um vendedor.
A PatagonAI almeja oferecer um custo mais acessível com o self onboarding, eliminando as taxas de setup e mensais. A Mitsubishi do Equador, por exemplo, obteve um aumento de 35% nas vendas, reduzindo o orçamento de marketing em 20% com a solução da startup. Em receita, a PatagonAI alcançou um ARR (receita mensal anualizada) de US$ 1 milhão no último mês.
Omnia, do Patria, anuncia parceria com Casa dos Ventos em mega data center para TikTok no Ceará
O data center para o TikTok está em desenvolvimento no Porto de Pecém, Ceará, com a participação da Omnia, do Patria Investimentos, e da Casa dos Ventos. O projeto prevê um investimento superior a R$50 bilhões e será o maior do tipo no Brasil.
A Omnia está envolvida desde a estruturação até o planejamento técnico do empreendimento, que conta com aprovação governamental para operar como um data center de exportação de dados. A Casa dos Ventos investirá em fontes de energia renovável para o local.
Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2027, o data center terá 300 megawatts de consumo energético e usará tecnologia de reuso de água. A parceria pretende revolucionar a infraestrutura digital do país e atrair mais investimentos para o setor.
A Data center para TikTok no Porto de Pecém, Ceará, está tomando forma com a participação da Omnia, do Patria Investimentos, em parceria com a Casa dos Ventos. O projeto, com investimento superior a R$50 bilhões, visa construir o maior data center individual do Brasil, com a ByteDance, dona do TikTok, como principal cliente. A iniciativa impulsionará a infraestrutura digital do país e atrairá mais investimentos no setor.
O envolvimento da Omnia no Data center para TikTok, desde a estruturação até o planejamento técnico, demonstra o compromisso do Patria Investimentos com o desenvolvimento do projeto. A obtenção de novas aprovações governamentais também impulsiona a realização do empreendimento.
Rodrigo Abreu, CEO da Omnia, ressalta que este será o primeiro data center do país voltado para exportação de dados, aproveitando a disponibilidade energética, localização estratégica e conectividade de fibra ótica do Brasil. O governo brasileiro também publicou uma autorização para que o futuro data center possa prestar serviços de exportação de dados.
A instalação de data centers em Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) é uma estratégia do governo para atrair R$2 trilhões em investimentos para o setor em dez anos. A Casa dos Ventos investirá cerca de R$3,5 bilhões na construção de novos parques eólicos para fornecer energia renovável à instalação. A expectativa é que as obras comecem em 2025, com operação a partir de 2027.
O projeto Data center para TikTok em Pecém terá um consumo energético de 300 megawatts (MW) e se destacará pelo baixo consumo de água, utilizando tecnologia de reuso. Lucas Araripe, da Casa dos Ventos, informou que a empresa já assinou contratos para futuros projetos de data centers em Pecém, somando uma capacidade de 1,5 gigawatt (GW).
A iniciativa representa um dos maiores investimentos privados no Brasil nos próximos anos, demandando mais recursos do que qualquer outro projeto de infraestrutura, segundo Araripe. O projeto aguarda a licença de instalação pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) do Ceará.
O Data center para TikTok demandará um investimento total de R$50 bilhões, sendo R$12 bilhões destinados à infraestrutura pela Omnia e o restante para equipamentos de tecnologia da informação, como servidores. A parceria entre Omnia, Casa dos Ventos e ByteDance promete transformar o cenário de data centers no Brasil, impulsionando a economia e a inovação no país.
Lotomania 2844 tem único ganhador milionário na estreia do novo horário de sorteios
Na estreia do novo horário dos sorteios da Caixa, a Lotomania concurso 2844 premiou um único ganhador em Mandirituba (PR), que acertou as 20 dezenas e levou mais de R$ 8,3 milhões.
Os números sorteados foram variados e mostraram a característica da Lotomania, que premia tanto quem acerta todas as dezenas quanto quem não acerta nenhuma. No entanto, nesta edição, ninguém ganhou na faixa dos zero acertos.
O ganhador poderia ter aumentado o prêmio utilizando a aposta-espelho, que custaria R$ 3 a mais e garantiria uma chance extra no valor do prêmio. Os próximos concursos já atraem novos apostadores em busca de sorte e grandes prêmios.
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Na estreia do novo horário dos sorteios da Caixa, a Lotomania concurso 2844 se consagrou como a única modalidade a premiar com um valor milionário. Um único bilhete, registrado em Mandirituba, Paraná, cravou as 20 dezenas e faturou um montante de R$ 8.329.946,62.
O sorteio, que agitou a noite de segunda-feira, revelou os seguintes números: 01, 02, 05, 14, 16, 26, 31, 32, 34, 49, 51, 54, 61, 66, 70, 77, 91, 95, 96 e 97. A Lotomania, conhecida por suas chances de premiação tanto para quem acerta muitas dezenas quanto para quem não acerta nenhuma, teve um desfecho peculiar.
Apesar da alegria do ganhador principal da Lotomania concurso 2844, uma oportunidade foi perdida. A modalidade também premia quem não acerta nenhum número, contudo, nessa faixa, ninguém foi contemplado, evidenciando o quão imprevisível pode ser a sorte.
Um detalhe curioso sobre o prêmio da Lotomania concurso 2844 é que o ganhador poderia ter aumentado ainda mais seus ganhos. A aposta-espelho, um recurso que custa R$ 3 adicionais, garantiria ao sortudo da faixa principal um extra de mais de R$ 100 mil. Essa modalidade funciona como uma segunda chance, potencializando os ganhos do apostador.
Ao optar pela aposta-espelho, o jogador concorre com os mesmos números em uma aposta adicional, o que pode turbinar o valor final do prêmio. No caso do recente concurso da Lotomania concurso 2844, essa escolha faria uma diferença significativa na quantia recebida pelo vencedor.
Para os futuros apostadores da Lotomania, fica a lição: explorar todas as possibilidades de jogo pode ser uma estratégia inteligente para maximizar os ganhos. Afinal, na loteria, cada detalhe pode fazer a diferença entre um bom prêmio e uma bolada ainda maior.
Essa peculiaridade do Lotomania concurso 2844, onde o prêmio principal saiu para um único acertador em Mandirituba (PR), mas a faixa de zero acertos ficou vaga, ressalta a natureza aleatória e desafiadora dos jogos lotéricos. Os apostadores continuam buscando suas combinações de sorte, sonhando com o próximo grande prêmio.
A Lotomania segue sendo uma das opções mais populares entre os apostadores brasileiros, com sorteios regulares e a possibilidade de ganhar prêmios expressivos. A cada concurso, a expectativa aumenta, e a esperança de acertar as dezenas sorteadas se renova. Quem sabe o próximo ganhador não será você?
Agora, a atenção se volta para os próximos concursos, com muitos já planejando suas apostas e sonhando em serem os próximos milionários. E você, já escolheu seus números da sorte para a próxima Lotomania concurso 2844?
Anatel mantém data para autenticação obrigatória de chamadas em grandes empresas
A Anatel decidiu manter a data de 15 de novembro para a obrigatoriedade da autenticação de chamadas em grandes empresas que realizam mais de 500 mil ligações ao mês. A decisão veio após o indeferimento dos recursos apresentados por operadoras como a TIM, que tentavam adiar ou modificar as regras.
A autenticação tem como objetivo combater o spoofing, prática onde criminosos mascaram números de origem para aplicar golpes. Com esse sistema, a operadora garante a legitimidade da chamada, aumentando a segurança para os consumidores, especialmente em telemarketing e cobrança.
O Conselho Diretor da Anatel aprovou a decisão por unanimidade, ressaltando que o prazo de 90 dias é suficiente para implementação. A agência seguirá monitorando as chamadas para assegurar a eficácia das medidas e proteger os usuários contra fraudes.
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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reafirmou a obrigatoriedade da autenticação de chamadas para grandes empresas que realizam mais de 500 mil ligações mensais. A medida, que visa combater fraudes e aumentar a segurança, entrará em vigor a partir de 15 de novembro. A decisão foi tomada após o indeferimento de recursos apresentados por operadoras como a TIM e outras entidades do setor, que buscavam alterações nas regras estabelecidas.
A decisão da Anatel, ocorrida em Brasília, negou as solicitações da TIM, da Telcomp e da Conexis Brasil Digital, que pretendiam modificar o acórdão número 201 de 14 de agosto. As empresas buscavam a prorrogação do prazo de implementação, a isenção das operadoras de telefonia celular da obrigatoriedade de autenticar e o retorno do código 0303 como alternativa à autenticação.
O conselheiro Edson Holanda, responsável pela análise, rejeitou os três pedidos, com sua proposta sendo aprovada por unanimidade pelo Conselho Diretor. Holanda argumentou que o período de 90 dias é suficiente para a implementação, que o número de empresas afetadas é relativamente pequeno (cerca de 350), e que a solução de autenticação está pronta para ser utilizada.
Quanto à exclusão das operadoras móveis, o relator destacou que a implementação já está avançada e que a isenção criaria uma brecha na segurança. A respeito do código 0303, Holanda explicou que a autenticação garante a identidade do chamador, enquanto o prefixo genérico não oferece a mesma proteção contra a falsificação do número de origem.
A autenticação de chamadas é um mecanismo técnico que verifica se o número que realiza a ligação é realmente quem diz ser. O objetivo principal é combater o spoofing, uma prática em que criminosos mascaram o número de origem para aplicar golpes. Com a autenticação, a operadora de origem assina digitalmente a chamada, garantindo sua legitimidade, e a operadora que recebe a ligação verifica essa assinatura antes de completar a chamada.
Essa medida da Anatel tem como foco principal as empresas de telemarketing e cobrança, que realizam um grande volume de ligações. A autenticação impede que essas empresas falsifiquem seus números de origem, aumentando a segurança para os consumidores.
A Anatel informou que manterá um monitoramento contínuo do comportamento das chamadas e poderá ajustar as regras, se necessário, para proteger a população contra práticas abusivas. A agência busca garantir que as medidas de segurança sejam eficazes e que os consumidores não sejam prejudicados por fraudes telefônicas.
A autenticação de chamadas representa um avanço na proteção contra fraudes telefônicas, garantindo que as empresas sejam responsabilizadas por suas ligações e que os consumidores possam confiar na identificação do chamador.
Pfizer e Novo Nordisk aumentam ofertas pela startup Metsera no mercado global
A disputa pela compra da startup Metsera aqueceu com propostas crescentes da Pfizer e da Novo Nordisk. A Novo Nordisk ofereceu até US$ 10 bilhões, superando a Pfizer, que propôs cerca de US$ 8,1 bilhões. O confronto ocorre em meio a preparativos para uma audiência judicial marcada.
Nos bastidores, a Pfizer tenta ajustar sua oferta, enquanto a Novo Nordisk mantém a proposta mais alta. A competição reflete o interesse das grandes farmacêuticas no mercado de tratamentos para obesidade, um dos setores que mais cresce atualmente.
A aquisição da Metsera é vista como uma estratégia para que a Pfizer conquiste espaço nesse segmento, dominado por algumas empresas. A atenção do mercado está voltada para essa batalha que pode influenciar o futuro dos tratamentos contra obesidade.
A disputa pela **Compra da Metsera** esquentou com a entrada da Pfizer e da Novo Nordisk, que aumentaram suas ofertas pela startup de obesidade. A competição ocorre em meio a preparativos para uma disputa judicial agendada, refletindo o crescente interesse no setor de medicina que mais se expande atualmente.
A Novo Nordisk apresentou uma proposta que avalia a Metsera em até US$ 86,20 por ação, totalizando US$ 10 bilhões. Segundo comunicado da Metsera, essa oferta supera a da Pfizer, que ofereceu US$ 70 por ação, avaliando a empresa em cerca de US$ 8,1 bilhões. A Pfizer tem um prazo de dois dias para ajustar sua oferta, conforme informado pela Metsera.
Em um dos processos movidos pela Pfizer contra a Metsera e a Novo, a farmacêutica solicitou a um juiz a suspensão do prazo anterior de quatro dias para atualizar sua oferta. A audiência no Tribunal de Chancelaria de Delaware está marcada para terça-feira.
Após a Pfizer elevar sua previsão de lucro para 2025, suas ações subiram 2,2%. Em contrapartida, as ações da Novo registraram uma queda de 2,5% em Copenhague, e as negociações da Metsera foram suspensas.
Documentos judiciais revelaram que o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em mensagem a um membro do conselho da Metsera, propôs aumentar a oferta em US$ 3 por ação, sob a condição de que a startup anunciasse publicamente que a Novo não era mais uma licitante elegível. A Metsera não respondeu a essa proposta.
A Pfizer apresentou uma nova proposta em 3 de novembro, conforme informou um porta-voz da Metsera. A empresa busca ingressar no mercado de obesidade há anos, sem sucesso. A Novo e a Eli Lilly & Co dominam esse mercado, que tem projeção de alcançar US$ 95 bilhões até 2030.
Com as tentativas frustradas da Pfizer em desenvolver um tratamento para obesidade, a Compra da Metsera surgiu como uma alternativa para ganhar espaço nesse mercado. Outras empresas, como Roche e Amgen, também estão desenvolvendo suas próprias versões de medicamentos para obesidade.
Embora a Lilly tenha um medicamento em pílula previsto para o mercado dos EUA em 2026, a próxima onda de inovações pode demorar para chegar aos pacientes. A disputa pela Compra da Metsera reflete a importância crescente do mercado de tratamento da obesidade e a busca das grandes farmacêuticas por novas soluções terapêuticas.
Eve, subsidiária da Embraer, registra prejuízo de US$ 46,9 milhões no 3º trimestre de 2025
A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, reportou um prejuízo líquido de US$ 46,9 milhões no terceiro trimestre de 2025, aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O consumo de caixa da empresa somou US$ 60,7 milhões no trimestre, aproximando-se da estimativa anual entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões. A liquidez total, incluindo linhas de crédito, atingiu US$ 534,3 milhões, destacando a capacidade financeira para sustentar seus projetos.
O aumento do prejuízo foi influenciado pelo crescimento das despesas em Pesquisa e Desenvolvimento, que chegaram a US$ 44,9 milhões. A empresa captou US$ 230 milhões em agosto para financiar suas operações até 2027, mantendo otimismo para o mercado de aeronaves eVTOL.
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A Prejuízo da Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, reportou um aumento no prejuízo líquido no terceiro trimestre de 2025 (3T25), atingindo US$ 46,9 milhões. Este valor representa um crescimento de 31% em relação à perda de US$ 35,8 milhões registrada no mesmo período do ano anterior. O balanço financeiro divulgado recentemente traz detalhes sobre o desempenho da empresa.
O consumo de caixa da Eve Air Mobility entre julho e setembro totalizou US$ 60,7 milhões, contrastando com os US$ 34 milhões no 3T24. Nos nove meses iniciais de 2025, o consumo de caixa alcançou US$ 143 milhões, aproximando-se do limite inferior da estimativa da empresa para o ano, que varia entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões. A posição de caixa da Eve, incluindo equivalentes e investimentos financeiros, somava US$ 411,7 milhões no final de setembro, marcando o nível mais alto desde seu IPO em 2022.
A liquidez total da empresa, que engloba linhas de crédito não utilizadas com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), atingiu US$ 534,3 milhões. Este montante reforça a capacidade da Eve Air Mobility de investir em seus projetos e manter suas operações em andamento.
O aumento do Prejuízo da Eve Air Mobility no 3T25 foi influenciado principalmente pelo aumento nas despesas com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que totalizaram US$ 44,9 milhões, em comparação com os US$ 32,4 milhões no 3T24. Segundo a empresa, as atividades de P&D demandam maior envolvimento da equipe de engenharia da Embraer, além de desenvolvimento de programas e infraestrutura de testes.
As despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A) diminuíram para US$ 7 milhões no 3T25, frente aos US$ 8,4 milhões registrados no ano anterior. Apesar do aumento no número de funcionários diretos da Eve, que passou de 170 no 3T24 para aproximadamente 190, os gastos com folha de pagamento foram reduzidos devido à diminuição dos custos associados a unidades de ações restritas concedidas aos empregados.
Em agosto, a Eve Air Mobility captou US$ 230 milhões por meio de uma colocação de ações, com a participação de dois investidores-âncora: o BNDES e a Embraer, além de mais de 30 investidores institucionais dos Estados Unidos e do Brasil. A empresa destacou que essa transação foi crucial para assegurar o financiamento necessário para apoiar seu programa de desenvolvimento até 2027.
A Eve Air Mobility atua no desenvolvimento de aeronaves eVTOL (com decolagem e pouso vertical). Em junho, a empresa estimou que a frota global de eVTOLs poderá atingir 30 mil unidades até 2045, necessárias para atender à estimativa de três bilhões de passageiros transportados nesse período. A empresa acredita que esse mercado poderá gerar uma receita de US$ 280 bilhões.
Apesar do Prejuízo da Eve Air Mobility apresentado no último balanço, a empresa segue confiante em suas projeções de longo prazo, impulsionada pelos investimentos em P&D e pela captação de recursos que garantem o financiamento de seus projetos até 2027. A expectativa é que o mercado de eVTOLs continue a se expandir, trazendo novas oportunidades para a empresa.
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Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação