AirPods Pro 3 e Galaxy Buds3 Pro oferecem tradução em tempo real, mas com limitações
A tecnologia de tradução em tempo real avançou com os fones AirPods Pro 3 da Apple e Galaxy Buds3 Pro da Samsung. Esses dispositivos reproduzem traduções feitas pela inteligência artificial no celular, facilitando a comunicação entre idiomas diferentes.
Os fones oferecem suporte a múltiplos idiomas, com a Samsung destacando-se por ter mais opções. A tradução é limitada a modelos específicos e depende do celular para processar o áudio, o que pode causar pequenos atrasos na reprodução do som traduzido.
Nos testes, ambos apresentaram resultados similares, porém os microfones dos AirPods captaram melhor a voz, enquanto os Galaxy Buds3 Pro captaram mais ruídos. A tecnologia ainda apresenta dificuldades com a entonação do português, apontando espaço para melhorias futuras.
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A tecnologia de tradução simultânea alcançou um novo patamar com os fones de ouvido tradutores, como o AirPods Pro 3 da Apple e o Galaxy Buds3 Pro da Samsung. Esses dispositivos prometem traduzir idiomas diretamente no seu ouvido, eliminando barreiras comunicativas. No entanto, é crucial entender que a mágica da tradução é realizada pela inteligência artificial presente no celular, e os fones atuam como reprodutores do áudio traduzido.
Os AirPods Pro 3 e Galaxy Buds3 Pro oferecem funcionalidades de tradução em tempo real, mas com algumas diferenças notáveis. Enquanto a Apple oferece suporte a seis idiomas, a Samsung se destaca com mais de 30 opções. Essa diferença pode ser um fator decisivo para usuários que necessitam de uma gama maior de idiomas.
É importante ressaltar que a tradução não é universal para todos os fones de ouvido. No caso da Apple, a funcionalidade é restrita aos seus próprios modelos, enquanto a Samsung oferece maior flexibilidade, com a tradução de chamadas e conversas compatível com qualquer fone, embora alguns recursos sejam exclusivos dos fones de ouvido tradutores da marca.
No ecossistema da Apple, a tradução ao vivo é acessada através do aplicativo Traduzir, disponível para iPhone 17 e modelos compatíveis com Apple Intelligence. Basta selecionar os idiomas desejados e iniciar a conversa. Os AirPods reproduzem o som traduzido com um pequeno atraso, já que o processamento é feito pela IA no celular, mesmo sem conexão à internet.
A Samsung oferece uma abordagem similar com o aplicativo Intérprete, que possui dois modos: Escuta e Conversa. O modo Conversa se assemelha à tradução ao vivo da Apple, enquanto o modo Escuta é exclusivo dos fones de ouvido tradutores da marca, ideal para entender traduções simultâneas em palestras ou aulas. Uma vantagem da Samsung é a tela dividida, que facilita a leitura da tradução para ambos os interlocutores.
Nos testes realizados, ambos os fones de ouvido tradutores apresentaram resultados semelhantes em termos de qualidade de tradução. No entanto, os microfones dos AirPods Pro 3 se mostraram mais precisos na captura da voz, enquanto os Galaxy Buds3 Pro captaram mais ruídos externos. Ambos os modelos tiveram dificuldades em entender a entonação das frases em português.
A Apple oferece diversas formas de ativar a tradução ao vivo, como através do aplicativo Traduzir, da Siri ou de um atalho na Central de Controle. Uma opção interessante é pressionar as hastes dos AirPods Pro 3 para iniciar a tradução. A Samsung também permite usar a tradução ao vivo em ligações telefônicas, incluindo as realizadas pelo WhatsApp e Google Meet.
Em suma, a inteligência artificial aplicada à tradução de conversas representa um avanço significativo na tecnologia. Os AirPods Pro 3 e Galaxy Buds3 Pro cumprem a promessa de tradução rápida e acessível, embora sujeita a algumas imperfeições. É crucial entender que os fones são apenas uma parte do processo, e o verdadeiro trabalho é realizado pelo celular.
Dispositivos compatíveis:
AirPods Pro 3
AirPods 4 com cancelamento de ruído
iPhone 17
Galaxy Buds3 Pro
Galaxy Buds Core
Galaxy S25 FE
Os preços dos fones de ouvido variam entre R$ 350 e R$ 2.600, enquanto os celulares compatíveis custam entre R$ 5.500 e R$ 8.000 (valores consultados no final de outubro).
Com a evolução contínua da IA e o aprimoramento dos algoritmos de tradução, podemos esperar que os fones de ouvido tradutores se tornem ainda mais precisos e eficientes no futuro. Essa tecnologia tem o potencial de transformar a forma como nos comunicamos, abrindo portas para um mundo mais conectado e acessível.
Superlua ilumina o céu nesta quarta-feira (5): saiba quando observar
Nesta quarta-feira, dia 5, acontecerá a segunda e penúltima Superlua de 2025, quando a Lua estará no ponto orbital mais próximo da Terra, o perigeu, a 356,9 mil quilômetros.
O fenômeno será visível a olho nu e promete um espetáculo celeste para os amantes da astronomia. Recomenda-se buscar locais com pouca poluição luminosa para melhor observação.
A Superlua acontece quando a Lua cheia coincide com o perigeu, fazendo com que o satélite pareça maior e mais brilhante. É uma oportunidade única para apreciar o universo e registrar imagens impressionantes.
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Prepare-se! Acontecerá nesta quarta-feira, dia 5, a segunda e penúltima Superlua de 2025. Este fenômeno ocorre quando o satélite natural se encontra próximo ao seu ponto orbital mais perto da Terra, conhecido como perigeu. A proximidade será de aproximadamente 356,9 mil quilômetros, marcando a menor distância entre a Terra e a Lua neste ano.
Este evento astronômico, a Superlua de 2025, promete um espetáculo celestial ainda mais intenso, pois a Lua estará em sua máxima aproximação da Terra. Para os entusiastas da astronomia e para aqueles que apreciam a beleza do cosmos, esta é uma oportunidade imperdível para observar o céu noturno.
A Superlua de 2025 será visível a olho nu, dependendo das condições climáticas e da localização do observador. Para uma melhor experiência, recomenda-se buscar locais com pouca poluição luminosa, como áreas rurais ou parques afastados dos centros urbanos.
O termo perigeu se refere ao ponto da órbita da Lua em que ela está mais próxima da Terra. As superluas ocorrem quando a Lua cheia coincide com esse ponto, fazendo com que ela pareça maior e mais brilhante do que o normal. Este evento é um espetáculo que atrai a atenção de muitos, tanto astrônomos amadores quanto profissionais.
Vale lembrar que este é o segundo de dois eventos de Superlua de 2025, tornando-o ainda mais especial. Não perca a chance de testemunhar este fenômeno único e registrar momentos inesquecíveis. Prepare sua câmera ou binóculo e aproveite a Superlua de 2025!
A Superlua de 2025 será um evento notável, oferecendo uma visão espetacular e uma excelente oportunidade para apreciar a beleza do universo. Marque na sua agenda e prepare-se para observar este incrível fenômeno celeste.
First Brands acusa ex-CEO de desviar bilhões e aciona justiça nos EUA
A First Brands Group, dona da marca de filtros Fram, entrou com processo contra seu ex-CEO Patrick James por desvio de bilhões de dólares, o que resultou na insolvência da companhia.
James é acusado de usar faturas falsas e operações irregulares para transferir milhões de dólares para empresas ligadas a ele, principalmente entre 2018 e 2025, causando prejuízo estimado em US$ 2,3 bilhões.
O caso revela falhas na governança corporativa e levanta dúvidas sobre a transparência no mercado financeiro, com instituições globais agora sob investigação pela forma como financiaram a empresa. A situação ainda está em desenvolvimento, com possíveis impactos legais e financeiros significativos.
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A Fraude da First Brands veio à tona após a First Brands Group processar seu ex-CEO e fundador, Patrick James, sob acusações de desviar fundos que levaram a empresa à insolvência. A ação judicial alega que James orquestrou um esquema para enriquecer a si e sua família, desviando possivelmente bilhões de dólares da companhia.
A First Brands alega que James causou um prejuízo de US$ 2,3 bilhões à empresa, através de faturas falsas e operações de financiamento irregulares. A empresa também o acusa de transferir indevidamente milhões de dólares para entidades ligadas a ele entre 2018 e 2025, com a maior parte das transferências ocorrendo nos últimos dois anos.
As alegações contra James apontam para um complexo esquema de desvio de recursos. A empresa afirma que ele utilizou veículos de propósito específico (SPVs) para obter financiamentos repetidos com as mesmas garantias, além de inflar o balanço patrimonial com dívidas baseadas em documentos fraudulentos.
A falência da First Brands, conhecida por ser dona da marca de filtros Fram, levanta sérias preocupações sobre a transparência no mercado de crédito privado. A situação expôs algumas das principais instituições financeiras globais, que agora estão sob escrutínio devido ao financiamento opaco da empresa.
A Fraude da First Brands veio à tona após a empresa iniciar uma investigação interna sobre suas práticas financeiras. James renunciou ao cargo de CEO no mês passado, pouco antes da divulgação das irregularidades. A companhia nomeou um comitê independente para apurar o caso e buscar soluções para a crise financeira.
Apesar das acusações, James havia solicitado ao tribunal a nomeação de um administrador judicial para investigar as práticas financeiras da empresa antes do pedido de falência. A First Brands entrou com pedido de proteção contra falência em setembro, após uma investigação inicial de seus credores apontar irregularidades nos relatórios financeiros.
A situação da First Brands serve como um alerta sobre a importância da governança corporativa e da supervisão financeira. As acusações contra James destacam os riscos associados a práticas contábeis questionáveis e a necessidade de maior transparência no mercado de crédito privado. As autoridades competentes devem acompanhar de perto o desenrolar do caso para garantir que a justiça seja feita e que medidas preventivas sejam implementadas para evitar futuras fraudes.
O caso da Fraude da First Brands continua a se desenrolar, com potenciais desdobramentos legais e financeiros significativos. A investigação em curso poderá revelar mais detalhes sobre o esquema de desvio de recursos e as responsabilidades de outros envolvidos. A comunidade financeira aguarda os próximos passos para entender o impacto total desse escândalo no mercado.
Tarifas decretadas por Trump impactam empregos no refino de açúcar em São Paulo e na indústria do Sul
As tarifas impostas por Trump sobre produtos brasileiros causaram impacto na geração de empregos, afetando principalmente o refino de açúcar em São Paulo e a indústria de bens de capital no Sul.
Um estudo do banco Inter revelou que cerca de 15 mil vagas foram perdidas em agosto e setembro, com o estado de São Paulo sofrendo mais de um quarto dessas perdas devido à forte concentração da indústria açucareira.
A redução nas exportações para os EUA afeta diretamente setores industriais, especialmente bens de capital, como aeronaves e máquinas, que tiveram queda significativa nas contratações, reafirmando a sensibilidade do comércio e emprego à política tarifária externa.
A implementação do Tarifaço de Trump sobre produtos importados do Brasil gerou extensos debates e análises sobre seus possíveis efeitos no país. Um estudo recente do banco digital Inter quantificou o impacto econômico dessa medida, identificando que o prejuízo é notadamente localizado e com reflexos diretos na geração de empregos em certas regiões.
O estudo conduzido por André Valerio, economista sênior do Inter, e Gustavo Menezes, assistente de pesquisa macroeconômica, revelou que o Tarifaço de Trump teve um impacto considerável nos padrões de contratação nos meses de agosto e setembro, resultando em uma diminuição de aproximadamente 15 mil postos de trabalho durante esse período.
O levantamento aponta que 30% das perdas de empregos concentraram-se na indústria de alimentos, especificamente no refino de açúcar. Essa atividade está tipicamente concentrada em São Paulo, estado que, segundo as estimativas, acumulou mais de um quarto de todos os empregos industriais perdidos até setembro.
Além disso, o estudo indicou uma diminuição nas contratações em outros estados e setores. A região Sul, que possui várias áreas dependentes de indústrias de bens de capital cuja produção é quase integralmente exportada para os EUA, sofreu uma perda estimada de cerca de 4.500 empregos.
Os autores do estudo ressaltaram que o Brasil foi o país mais impactado pelas tarifas anunciadas em julho. Mesmo com a subsequente isenção de vários produtos, que reduziu a alíquota efetiva para cerca de 31%, espera-se que o impacto seja assimétrico, afetando principalmente a indústria.
Os economistas enfatizaram que, embora o Brasil seja um exportador relevante de commodities agrícolas para os EUA, os bens industriais enfrentam maiores dificuldades de adaptação nas cadeias comerciais. Isso ocorre porque são menos homogêneos e não possuem preços padronizados no comércio internacional, como é o caso do café, petróleo e minério.
Utilizando dados detalhados da balança comercial, o estudo identificou que o Tarifaço de Trump já afetou as principais pautas de exportação aos EUA relacionadas a bens de capital. Setores como aeronaves, motores e máquinas elétricas registraram uma contração de mais de 30% em agosto e setembro, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Para avaliar a transmissão dos impactos comerciais na atividade econômica, o estudo analisou dados regionais. A conclusão é que, das 131 regiões intermediárias com exposição à exportação de bens manufaturados para os EUA, apenas 28 mantiveram variação interanual positiva em julho, enquanto o número de regiões com forte queda aumentou para 63.
Os autores destacaram que os impactos de uma quebra estrutural no comércio tendem a ser altamente localizados. Ao analisar a relação entre exportações industriais e o PIB da indústria de transformação, o estudo encontrou uma ampla dispersão nos níveis de exposição comercial entre as regiões intermediárias.
Para detalhar o impacto do Tarifaço de Trump na geração de empregos, os técnicos do Inter combinaram dados de comércio exterior com microdados do Caged. Essa análise permitiu estimar os impactos da dependência comercial aos EUA na criação de vagas para a indústria de transformação.
Em relação às perdas de emprego na indústria de refino de açúcar em São Paulo, os autores do estudo sugerem que parte desse resultado decorre de uma frustração no aumento sazonal das contratações de agosto. A reação do setor nos próximos meses à queda nas exportações de açúcar do Brasil para os EUA ainda é incerta.
Segundo os autores, o estudo reforça a expectativa inicial de que o impacto agregado do Tarifaço de Trump seria limitado devido à baixa abertura comercial da economia brasileira e à dependência relativamente baixa das exportações brasileiras em relação aos EUA.
Embora o impacto agregado possa ser limitado, o estudo aponta que a indústria foi significativamente afetada, conforme esperado. Com a retomada do diálogo entre os governos, espera-se que esses danos sejam minimizados, embora não se possa descartar efeitos prolongados devido à inércia inerente às relações econômicas.
Por que a VTEX escolheu fazer seu IPO nos Estados Unidos em vez do Brasil?
A VTEX, plataforma brasileira de comércio eletrônico, completou 25 anos e optou por fazer seu IPO nos Estados Unidos em 2021. Apesar de sua origem e base inicial no Brasil, os fundadores Mariano Gomide e Geraldo Thomaz buscaram a NYSE para fortalecer sua presença global.
O principal motivo para essa escolha foi a estratégia de marketing e expansão internacional, facilitando o acesso a mercados como EUA e Europa. A empresa queria evitar desafios burocráticos e de liquidez que a bolsa brasileira imporia, além de fortalecer sua imagem como uma marca “American friendly”.
Mesmo com desafios pós-IPO e oscilações do mercado, a VTEX tem apresentado crescimento consistente em margem e resultados. Os fundadores veem a decisão como acertada e acreditam que abriram caminho para outras empresas brasileiras no mercado internacional.
A plataforma de software de comércio eletrônico **VTEX**, que completa 25 anos, optou por abrir seu capital nos Estados Unidos em 2021, mesmo já possuindo uma base de clientes internacionais. Os coCEOs e fundadores, Mariano Gomide e Geraldo Thomaz, decidiram pela listagem nos EUA em vez da bolsa brasileira. Mariano Gomide compartilhou os motivos dessa escolha durante uma entrevista ao InfoMoney.
Mariano Gomide explicou que a VTEX iniciou suas operações focada no Brasil, expandindo-se globalmente após dez anos, começando pela América Latina e chegando à América do Norte e Europa. Esse crescimento coincidiu com a pandemia, impulsionando o comércio online e gerando perspectivas de crescimento contínuo. Em 2021, a empresa realizou seu IPO nos EUA.
Segundo Gomide, o IPO nos EUA foi bem-sucedido, com as ações abrindo a US$ 19 e alcançando US$ 32 em poucos meses. Ele atribui esse sucesso ao momento oportuno e à preparação da empresa para a abertura de capital, aproveitando um período favorável no mercado.
Apesar de enfrentar desafios após o IPO nos EUA, com o aumento das taxas de juros impactando empresas de capitalização intermediária, a VTEX continuou a apresentar resultados positivos. Nos últimos 12 meses, a empresa tem demonstrado um aumento consistente em sua margem bruta e margem líquida.
Gomide também mencionou que a rápida expansão durante a pandemia trouxe desafios operacionais, que foram superados com ajustes na equipe. Atualmente, a VTEX está bem estruturada globalmente e com um time adequado, o que o faz acreditar em um futuro promissor.
O empreendedor destacou o orgulho de ver a VTEX reconhecida como uma marca global de software, ao lado de empresas como Adobe, SAP e Oracle, representando a engenharia brasileira no mercado internacional. A empresa lançou diversos produtos e serviços novos nos últimos meses, visando um maior crescimento no Brasil e na América Latina.
Mariano Gomide explicou que a decisão de realizar o IPO nos EUA foi motivada principalmente por razões de marketing. A VTEX almeja se tornar uma empresa global, com maior participação nos mercados dos Estados Unidos e Europa.
Para Gomide, abrir o capital na New York Stock Exchange (NYSE) fortalece a imagem da empresa como “American friendly“, facilitando a expansão e as vendas no mercado internacional. Ele acredita que seria mais difícil para a VTEX atuar globalmente sendo uma empresa pública brasileira.
Gomide também abordou a questão de não abrir o capital no Brasil, explicando que seria necessário diluir a liquidez das ações, o que não faria sentido técnico naquele momento. Ele expressou o desejo de, no futuro, permitir que os brasileiros participem e compartilhem o sucesso da empresa, mas, por enquanto, essa opção não é viável.
A NYSE é vista como um clube exclusivo, com poucas empresas brasileiras de tecnologia tendo acesso. A VTEX, ao abrir seu capital lá, abre caminho para outras empresas de engenharia brasileiras, seja de gestão, manufatura ou software.
Olhando para trás, Gomide reafirma que a escolha de abrir o capital nos Estados Unidos foi acertada, e ele tomaria a mesma decisão novamente.
OpenAI fecha contrato de US$ 38 bilhões com Amazon para impulsionar a inteligência artificial
A OpenAI firmou um acordo de US$ 38 bilhões com a Amazon Web Services para fortalecer sua infraestrutura na nuvem, essencial para o desenvolvimento de inteligência artificial geral. O investimento inclui uso de GPUs avançadas da Nvidia e visa manter a competitividade da empresa no mercado global.
O contrato tem duração de sete anos e pretende garantir capacidade computacional para a OpenAI, que busca atingir um modelo de IA com habilidades comparáveis às humanas. Essa parceria também destaca a demanda crescente da empresa, que já possui contratos bilionários com fornecedores de tecnologia.
Apesar dos altos custos, a OpenAI projeta elevar suas receitas nos próximos anos, embora não espere lucro antes de 2029. A escolha por chips da Nvidia, junto à infraestrutura da AWS, indica o foco em tecnologias de ponta para acelerar a inovação no campo da inteligência artificial.
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A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, firmou um acordo de US$ 38 bilhões com a AWS (Amazon Web Services) para impulsionar o desenvolvimento de sua plataforma de Inteligência Artificial geral. Este investimento massivo visa garantir capacidade computacional e de armazenamento, elementos cruciais para a competitividade da OpenAI no cenário da IA.
O objetivo principal da OpenAI é alcançar um modelo de Inteligência Artificial geral (AGI), que se equipare às capacidades intelectuais humanas. Sam Altman, CEO da OpenAI, enfatizou que a parceria com a AWS fortalece o ecossistema necessário para tornar a IA acessível a todos. A notícia impactou positivamente o mercado, impulsionando as ações da Amazon e da Nvidia, cujos chips serão utilizados na colaboração.
Altman revelou que a OpenAI já se comprometeu com US$ 1,4 trilhão em contratos com fornecedores de serviços em nuvem e fabricantes de chips. Esses contratos demandarão 30 gigawatts de eletricidade, o que representa mais de 2% da capacidade total instalada nos Estados Unidos em 2023. Alguns investidores demonstram cautela diante dos altos investimentos da OpenAI, que projeta receitas de US$ 13 bilhões para este ano, mas não espera lucro antes de 2029.
O acordo com a AWS marca a nova fase da OpenAI, que agora possui maior liberdade para gerar benefícios para seus investidores. Com duração de sete anos, o convênio garante à OpenAI disponibilidade imediata na nuvem, com implementação total prevista para 2026. A infraestrutura da AWS será baseada em GPUs (Unidades de Processamento Gráfico) da Nvidia, que são considerados os mais avançados do mercado. Esses processadores serão utilizados tanto no desenvolvimento de novos modelos de IA quanto na operação do ChatGPT.
A escolha pelos chips da Nvidia, em vez dos desenvolvidos pela AWS, reflete a busca da OpenAI pela tecnologia mais avançada disponível. Apesar de ser parceira da OpenAI, com 27% do capital, a Microsoft concordou que a startup busque capacidades de nuvem em outros lugares. Isso indica que a demanda da OpenAI por armazenamento e processamento de dados ultrapassou a capacidade da Microsoft de atender sozinha.
A computação em nuvem é um serviço que permite às empresas terceirizar o armazenamento e processamento de dados, utilizando a infraestrutura de provedores como AWS, Azure, Google Cloud, Oracle e IBM. Essa abordagem oferece economia e escalabilidade, permitindo que as empresas se concentrem em suas atividades principais. Usuários também utilizam a nuvem ao salvar fotos e usar serviços online, sem a necessidade de instalar programas.
A OpenAI busca garantir sua posição na vanguarda da Inteligência Artificial geral, investindo em infraestrutura e parcerias estratégicas. O futuro da IA promete avanços significativos, com a OpenAI buscando liderar essa transformação.
Ibovespa, IDIV e IFIX registram máximas nominais, mas valorização em dólar ainda tem potencial
Em novembro de 2025, os índices Ibovespa, IDIV e IFIX alcançaram suas maiores cotações nominais, refletindo um momento positivo para ações e fundos imobiliários no Brasil.
Apesar dos recordes em reais, a análise em dólares revela que o Ibovespa e o IFIX ainda estão significativamente abaixo de seus picos históricos, indicando possibilidades de valorização para investidores estrangeiros.
Essa diferença entre valores nominais e em dólares destaca a importância de considerar o câmbio e fatores globais ao avaliar o mercado brasileiro, garantindo decisões de investimento mais informadas.
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Em novembro de 2025, o mercado brasileiro celebrou marcos importantes com o Ibovespa em dólares, IDIV e IFIX atingindo picos históricos. Esses resultados refletem um período de prosperidade para ações e fundos imobiliários no Brasil, embora a análise em dólar mostre nuances importantes para investidores estrangeiros.
Um estudo da Elos Ayta revelou que o IDIV também alcançou sua maior cotação em dólares em 3 de novembro de 2025, demonstrando a solidez dos dividendos das ações, independentemente da flutuação da moeda.
Apesar de ter chegado a 150.454,24 pontos em reais no dia 3 de novembro, o Ibovespa ainda está 36,97% abaixo do seu ápice histórico em dólares, registrado em 19 de maio de 2008, quando marcou 44.616,04 pontos. Para igualar o patamar de 2008 em dólares, o índice precisaria crescer cerca de 58,66%, indicando um potencial considerável para investidores de fora.
O IFIX atingiu 3.591,47 pontos em reais em 31 de outubro de 2025, mas em dólares permanece 18,28% abaixo do recorde de 8 de março de 2013, quando alcançou 812,38 pontos. Para retornar a esse nível, o índice imobiliário necessitaria de uma valorização de 22,36% em dólares, o que sugere oportunidades para investidores que consideram o risco cambial.
A discrepância entre os valores nominais e em dólares destaca a importância de analisar os índices sob ambas as perspectivas. Enquanto o desempenho nominal sinaliza a robustez do mercado doméstico e sua capacidade de gerar retornos em reais, a análise em dólares expõe o impacto da variação cambial e o potencial de crescimento do mercado brasileiro em um contexto global.
Essa diferença representa uma oportunidade para investidores estrangeiros, mas exige atenção ao risco cambial. A análise reforça que, apesar dos índices brasileiros estarem atingindo recordes nominais, a comparação em dólares é fundamental para entender o verdadeiro potencial de valorização e o interesse para investidores internacionais.
Em um cenário de volatilidade cambial, essas métricas oferecem uma visão mais abrangente do desempenho do mercado brasileiro e das oportunidades futuras. Ao considerar o Ibovespa em dólares, investidores podem obter uma perspectiva mais precisa sobre o potencial de crescimento e os riscos associados ao mercado brasileiro.
A disparidade entre as máximas nominais e em dólares não apenas sublinha a necessidade de uma análise multifacetada dos índices, mas também aponta para a dinâmica complexa que rege o mercado financeiro brasileiro. Investidores, tanto locais quanto estrangeiros, precisam estar atentos a essas nuances para tomar decisões mais bem informadas e estratégicas.
Além disso, a análise do Ibovespa em dólares serve como um lembrete da influência que fatores externos, como as taxas de câmbio e a economia global, podem exercer sobre os mercados domésticos. Portanto, uma abordagem holística que leve em conta tanto os indicadores internos quanto os externos é essencial para navegar com sucesso no cenário financeiro brasileiro.
Elize Matsunaga trabalhou como motorista de aplicativo após prisão em Tremembé
O caso de Elize Matsunaga ganhou grande repercussão em 2012, após ela ser acusada e condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido. Ela cumpriu 10 anos em regime fechado na prisão de Tremembé, interior de São Paulo.
Após obter liberdade condicional, Elize buscou uma vida discreta e chegou a trabalhar como motorista de aplicativo na plataforma TaxiMaxim, em Franca-SP. Ela usava o nome de solteira, tinha boa avaliação e atendia todos os requisitos exigidos pela empresa.
Entretanto, sua carreira como motorista durou pouco devido à repercussão na mídia. Atualmente, Elize trabalha na confecção de roupas e acessórios para pets e mantém distância da filha, que está sob a guarda dos avós paternos desde o crime.
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O caso Elize Matsunaga chocou o Brasil em 2012, quando ela foi acusada de assassinar e esquartejar o corpo de seu marido, o empresário Marcos Kitano, da Yoki. Condenada e presa em Tremembé, sua história virou tema da série “Tremembé” da Prime Video. Após cumprir 10 anos em regime fechado, Elize obteve liberdade condicional e, segundo o autor Ulisses Campbell, buscou uma vida discreta, chegando a trabalhar como motorista de aplicativo.
Após sua saída da prisão, uma pergunta que muitos se fizeram foi: o que aconteceu com Elize Matsunaga? Como ela estava se sustentando após cumprir pena pelo crime que cometeu? A resposta surpreendeu a muitos, pois ela chegou a trabalhar como motorista de aplicativo.
Ulisses Campbell revelou que Elize Matsunaga reside em Franca, interior de São Paulo. Para garantir seu sustento, ela trabalhou para a plataforma TaxiMaxim, concorrente local da Uber. A própria empresa confirmou à CNN Brasil, em 2023, que Elize Matsunaga foi motorista do aplicativo. Para trabalhar, a empresa exigia apenas CNH válida, veículo em bom estado, idade acima de 18 anos e documentos em dia.
Apesar de seu histórico criminal, Elize Matsunaga cumpria todos os requisitos para ser motorista. A plataforma TaxiMaxim informou que ela possuía boa avaliação e não havia queixas de usuários. Na plataforma, ela usava o nome de solteira, Elize Araújo. Estando em liberdade condicional, ela é responsável por prover o próprio sustento.
No entanto, a vida de Elize Matsunaga como motorista de aplicativo durou pouco. Após a repercussão na mídia, tornou-se inviável continuar na profissão. Atualmente, ela se dedica à confecção de roupas e acessórios para animais de estimação, buscando um novo caminho após o período na prisão.
Um aspecto triste em sua trajetória é a distância da filha, hoje com 15 anos. A guarda da menina foi entregue aos avós paternos após o crime, e Elize não teve contato com ela desde então. Os avós preferem que a filha só decida sobre um possível contato com a mãe após atingir a maioridade. Elize tentou judicialmente o direito de acompanhar o desenvolvimento da filha, mas não obteve sucesso.
A série “Tremembé” reacende a atenção sobre o caso, expondo novamente sua história. Em 2021, no documentário “Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime” da Netflix, ela expressou arrependimento pelo crime cometido. O passado de Elize Matsunaga continua a ser um fardo em sua tentativa de recomeçar a vida.
O futuro de Elize Matsunaga ainda é incerto, mas ela segue buscando reconstruir sua vida longe dos holofotes. Sua história, marcada por tragédia e polêmica, continua a despertar curiosidade e debates no Brasil.
3º trimestre registra maior número de fusões e aquisições de 2025 no Brasil, aponta KPMG
O terceiro trimestre de 2025 foi o período com maior número de fusões e aquisições no Brasil, segundo relatório da KPMG. Foram 425 operações, destacando o papel dos fundos de private equity e venture capital.
No acumulado do ano até setembro, ocorreram 1.164 transações, mostrando estabilidade no mercado, com leve queda de 2,6% em relação ao ano anterior. A participação de fundos de investimento cresceu 13%.
As fusões domésticas lideraram as operações, com destaque para os setores de tecnologia, finanças e internet. A diversificação e o aumento da participação dos fundos indicam adaptação a incertezas econômicas.
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Um estudo recente da KPMG revelou que o terceiro trimestre de 2025 foi o mais dinâmico do ano no que se refere a Fusões e aquisições no Brasil. Foram contabilizadas 425 operações, impulsionadas principalmente por investimentos de private equity e venture capital. O levantamento trimestral da KPMG acompanha 43 setores da economia brasileira, oferecendo um panorama detalhado das tendências de mercado.
O acumulado dos nove meses de 2025 apresenta um total de 1.164 operações de fusões e aquisições, um leve declínio de 2,6% em comparação com o mesmo período de 2024, que registrou 1.196 transações. Esse cenário indica uma certa estabilidade no mercado, apesar das flutuações econômicas. A participação de fundos de investimentos de private equity e venture capital teve um aumento significativo, representando 566 operações em 2025, contra 497 em 2024, um crescimento superior a 13%.
Fusões e aquisições domésticas lideram o volume de transações. Das 1.164 operações realizadas de janeiro a setembro de 2025, a maioria (727) envolveu empresas brasileiras. As transações restantes incluem aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras (301), compras de empresas no exterior por brasileiros (93), e outras modalidades de investimento internacional.
Os setores que mais se destacaram em operações de fusões e aquisições nos nove meses de 2025 foram: tecnologia da informação (415), instituições financeiras (143) e empresas de internet (91). Alimentos, bebidas e fumo (38), companhias de energia (34) e serviços para empresas (34) também apresentaram atividades relevantes.
A pesquisa da KPMG também revelou que, das 566 operações realizadas por fundos de investimentos de private equity e venture capital, a maioria (46%) contou com a participação de dois a cinco investidores. Operações com apenas um investidor representaram 33% do total, enquanto aquelas com seis a 12 investidores corresponderam a 20%.
O mercado de fusões e aquisições demonstra resiliência, com a participação crescente de fundos de private equity e venture capital sinalizando a busca por oportunidades estratégicas. A diversificação de investimentos e a preferência por setores como tecnologia e finanças indicam uma adaptação às incertezas econômicas e geopolíticas, tanto no Brasil quanto globalmente.
Cosan capta R$ 9 bilhões em oferta com alta demanda institucional
A Cosan realizou um follow-on que captou R$ 9 bilhões, prometendo fortalecer a estrutura financeira da holding. A operação contou com participação significativa do BTG Pactual, Perfin e do controlador Rubens Ometto.
A oferta gerou forte interesse institucional, com pedidos cerca de 10 vezes maiores que o volume disponibilizado, mostra a demanda atípica por ações. Metade das ações da oferta terá regras de lockup para garantir estabilidade do controle.
Com a captação, a Cosan projeta uma redução da dívida líquida em 57%, com uma queda no índice de alavancagem para cerca de 2,9 vezes o EBITDA. A empresa avalia ainda venda de ativos para melhorar seu balanço.
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A Follow-on da Cosan, holding que controla empresas como Raízen, Rumo e Compass, acaba de ser precificada, levantando R$ 9 bilhões. Essa operação financeira tem como objetivo principal reduzir a alavancagem da companhia, conforme informações divulgadas por fontes ligadas ao Brazil Journal. Acompanhe os detalhes e o impacto dessa movimentação no mercado.
A oferta, que é 100% primária, foi estruturada para integrar investimentos significativos de players do mercado. O BTG Pactual se comprometeu a investir R$ 4,5 bilhões, enquanto a Perfin alocou R$ 2 bilhões. Além disso, Rubens Ometto, que é o controlador da Cosan, investiu R$ 750 milhões por meio de seu family office, Aguassanta.
O preço por ação foi fixado em R$ 5, representando um desconto de aproximadamente 20% em relação ao preço de tela. Além da alocação base destinada ao BTG e à Perfin, o follow-on incluiu um hot issue de R$ 1,8 bilhão, com metade desse valor direcionado para o varejo.
Os R$ 900 milhões remanescentes foram distribuídos entre investidores institucionais, que demonstraram forte interesse, com ordens de quase R$ 10 bilhões, cerca de 10 vezes o montante disponível. Considerando a oferta total de R$ 9 bilhões, a demanda alcançou duas vezes o volume ofertado.
Para garantir a estabilidade do núcleo de controle, a Cosan estabeleceu um período de lockup de 4 anos para metade da posição do BTG e da Perfin, e de 3 meses para a outra metade. A parcela vendida ao mercado terá um lockup de 2 anos para metade da posição, enquanto a outra metade estará livre de restrições.
Devido a essas restrições, a maioria dos investidores na oferta foram fundos locais com mandato para suportar a iliquidez, representando 93% da demanda, em comparação com apenas 7% de fundos internacionais. O book foi predominantemente composto por fundos long-only brasileiros, respondendo por 67% do total.
Ainda nesta semana, a Cosan planeja realizar uma segunda oferta ao mercado, estimada em R$ 1,3 bilhão, elevando a injeção total de capital na companhia para mais de R$ 10 bilhões. Essa injeção de capital terá um impacto significativo na estrutura financeira da Cosan.
Espera-se que essa injeção de capital reduza em 57% a dívida líquida da companhia, que encerrou o segundo trimestre em R$ 17,5 bilhões. A dívida líquida das empresas da holding é de outros R$ 50 bilhões. A combinação dessas dívidas resulta em uma alavancagem de 3,4 vezes o EBITDA, considerando o EBITDA ajustado dos últimos 12 meses, de R$ 20 bilhões.
Com a injeção de R$ 10 bilhões provenientes das ofertas, projeta-se que a alavancagem seja reduzida para aproximadamente 2,9 vezes. Adicionalmente, a Cosan está avaliando a possibilidade de alienar participações em alguns ativos ao longo do tempo, visando diminuir ainda mais seu endividamento.
A conclusão bem-sucedida do Follow-on da Cosan e a subsequente injeção de capital representam um passo importante para a reestruturação financeira da companhia, permitindo a redução da alavancagem e a busca por novas estratégias para otimizar seu balanço patrimonial. Fique atento para mais atualizações sobre os próximos passos da Cosan no mercado.
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Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação