Iochpe-Maxion investe R$ 72 milhões para fortalecer presença em rodas de alumínio na Argentina
A Iochpe-Maxion oficializou a compra de 50,1% da Polimetal, empresa argentina de rodas, com investimento de R$ 72 milhões. A transação foi realizada pela subsidiária Iochpe-Maxion Austria GmbH, marcando expansão estratégica na América do Sul.
O pagamento será em três parcelas até novembro de 2026, com ações como garantia até a quitação total. A compra depende da aprovação do órgão antitruste argentino, que funciona no regime de notificação pós-consumação.
Com presença global consolidada, a empresa busca ampliar o conteúdo local de suas operações e fortalecer sua atuação na região, aproveitando a recuperação do mercado automotivo argentino.
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A Compra da Polimetal pela Iochpe-Maxion, gigante brasileira na fabricação de rodas e componentes automotivos, foi oficializada nesta segunda-feira (3). A transação, no valor de US$ 13,5 milhões – aproximadamente R$ 72 milhões –, garante à Iochpe-Maxion 50,1% da empresa argentina, marcando um novo capítulo em sua expansão estratégica na América do Sul.
A operação, conduzida por meio da subsidiária Iochpe-Maxion Austria GmbH, representa a entrada da companhia em um mercado argentino aquecido, impulsionado pela retomada das montadoras locais e pelo crescente interesse em rodas de alumínio para carros.
O pagamento acordado será realizado em três etapas distintas. A primeira parcela, de US$ 3 milhões, foi quitada no ato da assinatura. As demais serão pagas em duas vezes: US$ 3 milhões até novembro de 2026 e os US$ 7,5 milhões restantes de forma parcelada. As ações adquiridas permanecerão como garantia até a quitação integral do valor.
A conclusão da Compra da Polimetal ainda depende da aprovação do órgão antitruste argentino, que opera sob o regime de notificação pós-consumação. Isso significa que a transação é finalizada e, posteriormente, comunicada às autoridades competentes. Enquanto aguarda a aprovação, a Iochpe-Maxion e os acionistas locais compartilham o controle da Polimetal.
Com uma presença global consolidada, a Iochpe-Maxion possui fábricas estrategicamente localizadas no Brasil, México, Europa e Ásia. A empresa se destaca como uma das maiores fornecedoras mundiais de rodas automotivas, abrangendo tanto as de aço quanto as de alumínio, além de estruturas para caminhões e veículos leves.
Em comunicado oficial, a Iochpe-Maxion reforçou que a aquisição da Polimetal está alinhada com sua estratégia de crescimento em mercados considerados estratégicos. A empresa busca, com essa ação, aumentar o conteúdo local de suas operações na América do Sul, fortalecendo sua posição no continente.
A Compra da Polimetal pela Iochpe-Maxion representa um movimento estratégico importante para ambas as empresas. Para a Iochpe-Maxion, significa expandir sua atuação na América do Sul e fortalecer sua cadeia de produção. Para a Polimetal, a parceria pode trazer investimentos e novas tecnologias, impulsionando seu crescimento no mercado argentino.
Este movimento também reflete a confiança da Iochpe-Maxion no potencial do mercado automotivo argentino, que tem mostrado sinais de recuperação nos últimos anos. A Compra da Polimetal demonstra a visão de longo prazo da empresa e seu compromisso com o desenvolvimento do setor na região.
A nova força das marcas brasileiras: construir conexões reais em um mundo cheio de distrações
A atenção do público está cada vez mais disputada, e as marcas que se destacam são aquelas que conseguem estabelecer conexões autênticas com os consumidores. Não basta apenas inovação ou qualidade, é a relação genuína que faz a diferença.
Especialistas reunidos no Prêmio As Marcas Mais Valiosas do Brasil 2025 destacaram que as marcas precisam agir com transparência, empatia e coerência para se tornarem inspiradoras. Empresas como o Grupo Fleury e MRV mostram que adaptar-se às realidades locais e dialogar culturalmente com o público é essencial.
A construção de vínculos reais prepara as marcas para um mercado mais competitivo e consumidores exigentes. O futuro das marcas passa pela capacidade de ouvir, entender e responder às necessidades emocionais e práticas dos clientes, criando laços duradouros e significativos.
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Em um cenário onde a disputa pela atenção do público se intensifica, surge uma questão crucial: o que realmente torna uma marca notável? Não basta apenas inovar em tecnologia, liderar o mercado ou oferecer produtos de alta qualidade. Especialistas apontam que o verdadeiro diferencial reside na habilidade de estabelecer Conexão com o consumidor de maneira autêntica e profunda.
Durante o Prêmio As Marcas Mais Valiosas do Brasil 2025, o painel “Marcas que Inspiram: Conexão com o Consumidor” reuniu grandes nomes como William Malfatti, do Grupo Fleury, Gisela Schulzinger, da ESPM, Aléxia Duffles, da MRV, e Gian Franco Rocchiccioli, da Pande Design, para debater essa temática. O foco central foi a importância de criar laços genuínos com as pessoas.
O Grupo Fleury, prestes a completar um século de existência, destaca-se pela excelência na experiência do cliente no setor de saúde. Segundo William Malfatti, o segredo está em manter a essência da marca, garantindo que cada cliente se sinta melhor ao sair do que quando entrou. A empresa realiza 77 milhões de atendimentos anuais e aprendeu a adaptar-se às diferentes realidades do país, valorizando as culturas regionais.
Gisela Schulzinger, da ESPM, questiona o uso do termo “consumidor”, propondo que as marcas passem a enxergar as pessoas como seres humanos com desejos e necessidades. Para ela, o mundo digital exige que as marcas interajam de forma transparente e verdadeira, encontrando sua própria maneira de dialogar sem se impor. A construção de uma marca inspiradora é um processo contínuo, que se concretiza no presente.
A MRV, por sua vez, reposicionou sua identidade para se tornar uma “marca pop”, buscando uma presença cultural e emocional na vida das pessoas. Aléxia Duffles explica que a empresa sempre foi reconhecida por preço e alcance, mas a marca pop simboliza a participação no cotidiano das pessoas. O patrocínio ao Big Brother Brasil foi um marco importante nessa transformação, inserindo a MRV na conversa nacional.
Gian Franco Rocchiccioli, da Pande Design, acredita que a inspiração nasce da coerência e da autenticidade. Para ele, as marcas devem focar no que oferecem às pessoas, reconhecendo seu propósito e dialogando com verdade. O branding é um processo constante que depende de coerência cultural e diálogo contínuo. A vida digital exige honestidade e um sistema de comunicação transparente.
Os participantes do painel concordam que as marcas mais inspiradoras do futuro serão aquelas que agirem como pessoas, com empatia, escuta e propósito. A professora Gisela Schulzinger resume que “o futuro deve ser desenhado no presente, com verdade e transparência”, e é esse o caminho para uma Conexão com o consumidor duradoura.
Diante de um mercado cada vez mais competitivo e de consumidores mais exigentes, as empresas que priorizarem a criação de vínculos reais e significativos estarão mais preparadas para prosperar. A capacidade de entender e atender às necessidades emocionais e práticas dos clientes é o que definirá as marcas de sucesso no futuro.
Gastos globais com TI devem crescer 9,8% e ultrapassar US$ 6 trilhões em 2026, aponta Gartner
O mercado global de tecnologia da informação deve alcançar um marco histórico em 2026, com gastos previstos de US$ 6,08 trilhões, um aumento de 9,8% em relação a 2025. Esse crescimento reflete a expansão dos investimentos em infraestrutura, dispositivos e soluções de IA, que têm ganhado destaque crescente no setor.
A recuperação dos mercados de data centers e serviços corporativos também contribui para esse cenário positivo. A popularização da inteligência artificial generativa tem elevado custos de licenciamento e operação, impulsionando ainda mais os investimentos em software e sistemas.
Apesar da demanda alta, o setor enfrenta desafios na oferta de hardware especializado para IA. Mesmo assim, espera-se que a tendência de crescimento continue, marcando o início de um “superciclo da inteligência” e transformando a forma como empresas e governos adotam tecnologia.
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O mercado de tecnologia da informação está prestes a testemunhar um marco histórico. De acordo com as projeções do Gartner, os gastos com tecnologia da informação em escala global devem atingir a cifra de US$ 6,08 trilhões em 2026. Este número representa um aumento de 9,8% em relação a 2025, sinalizando um período de forte expansão e investimento no setor.
Este crescimento é impulsionado, em grande parte, pela crescente demanda por infraestrutura e dispositivos que suportam a inteligência artificial (IA). A recuperação do mercado de data centers e serviços corporativos também contribui significativamente para este cenário otimista.
Segundo John-David Lovelock, vice-presidente de pesquisa do Gartner, o período de incertezas que pairava sobre o setor no segundo trimestre de 2025 parece estar se dissipando. A expectativa é de que os orçamentos de TI ganhem um novo fôlego até o final do ano, impulsionando ainda mais os investimentos.
A popularização da IA generativa (GenAI) nos softwares corporativos também tem um papel importante no aumento dos gastos com tecnologia da informação. As funcionalidades baseadas em GenAI elevam os custos de licenciamento e operação, impactando diretamente nos orçamentos das empresas.
O relatório do Gartner aponta que todos os segmentos de tecnologia devem apresentar crescimento, com destaque para data centers e software. Os investimentos em sistemas de data center devem alcançar US$ 582,4 bilhões, um aumento de 19%. Já o setor de software deve crescer 15,2%, atingindo US$ 1,43 trilhão.
Os serviços de TI também devem apresentar um bom desempenho, atingindo US$ 1,87 trilhão, um avanço de 8,7%. O segmento de dispositivos, impulsionado por smartphones com recursos de IA, deve totalizar US$ 836,3 bilhões, um aumento de 6,8%.
A busca por infraestrutura de IA está impulsionando a demanda por servidores otimizados para o processamento de modelos de linguagem e aprendizado profundo. No entanto, a oferta limitada de hardware especializado ainda representa um desafio para o crescimento do setor.
O segmento de dispositivos apresentou um desempenho acima do esperado em 2025, com um aumento de 8,4%. Este crescimento foi impulsionado, principalmente, pelas vendas de smartphones com IA e PCs mais avançados. Este aumento antecipado da demanda pode impactar o ritmo de expansão em 2026.
O forecast trimestral do Gartner, baseado em dados de mais de mil fornecedores de tecnologia, oferece uma visão detalhada dos investimentos globais em hardware, software, serviços e telecomunicações. Este ciclo de investimentos marca o início do que o Gartner chama de “superciclo da inteligência”.
Neste cenário, a IA generativa e os dispositivos inteligentes devem transformar a forma como empresas e governos consomem tecnologia. O mercado de TI está se preparando para um futuro onde a inteligência artificial desempenhará um papel cada vez mais central e estratégico.
XP Asset amplia plataforma de crédito high yield com compra da Augme
A XP Asset adquiriu a Augme Capital, ampliando sua presença no mercado de crédito high yield. A operação, sujeita à aprovação do Banco Central, deve dobrar o tamanho da plataforma da XP nesse segmento.
A Augme Capital administra cerca de R$ 4 bilhões, com a maior parte investida em fundos high yield e fundos imobiliários. A XP já possuía R$ 5 bilhões em crédito high yield e busca fortalecer sua estratégia com a integração da equipe da Augme.
Com a transação, os sócios da Augme passam a ser acionistas da XP e há a expectativa de triplicar os ativos sob gestão em alguns anos. A movimentação reforça a posição da XP entre os maiores players do setor no Brasil.
A XP Asset Augme está expandindo sua atuação no mercado de crédito high yield com a aquisição da Augme Capital. A transação, que ainda aguarda aprovação do Banco Central, promete dobrar o tamanho da plataforma de crédito da XP Asset em um momento de alta demanda por esse tipo de produto. Acompanhe os detalhes dessa aquisição e o que ela representa para o futuro dos investimentos em high yield.
A Augme Capital, fundada em 2018 por Marcelo Urbano, ex-sócio da GPS e da Captalys, possui cerca de R$ 4 bilhões sob gestão. Desse montante, R$ 3 bilhões estão alocados em fundos com estratégia high yield, incluindo um fundo imobiliário listado na Bolsa (AUGM11), e o restante em FIDCs. A XP Asset, por sua vez, já possui R$ 5 bilhões em produtos de crédito high yield, mas buscava fortalecer sua equipe e estratégia nesse segmento.
Com a aquisição, Marcelo Urbano e os sócios da Augme se tornarão acionistas da XP, além de receberem uma parcela em dinheiro e um earnout a ser pago em cinco anos, dependendo do cumprimento de metas. Os cerca de 20 funcionários da Augme também serão integrados à XP. Essa movimentação visa posicionar a XP como uma das maiores plataformas de crédito high yield do mercado, superando concorrentes como Jive, Quatá e JGP.
A estratégia de high yield apresenta desafios, como a complexidade na originação e a necessidade de um jurídico robusto para estruturar garantias. Além disso, encontrar operações de grande porte é difícil devido ao limite de pulverização dos fundos. Apesar disso, a XP Asset Augme acredita no potencial de triplicar o tamanho da plataforma de high yield nos próximos anos, alcançando mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão.
A XP já era acionista da Augme desde a fundação da gestora, em 2018, quando adquiriu 33% do capital. Essa participação diminuiu para 15% antes da aquisição completa. A experiência de Marcelo Urbano, com 30 anos no mercado de crédito privado e passagens por grandes instituições financeiras, é um diferencial importante para a XP Asset Augme nessa nova fase.
Black Friday 2025: varejistas brasileiros já iniciam temporada de descontos
A Black Friday de 2025 está chegando, e várias lojas no Brasil já começaram a oferecer descontos e promoções especiais para os consumidores. O evento oficial ocorre em 28 de novembro, mas ações como “Black Week” e “Black Month” iniciam o período de compras antecipadas.
Varejistas como Mercado Livre, Magazine Luiza, Casas Bahia, Shopee e Amazon já lançaram campanhas com cupons e descontos, especialmente focados no Dia dos Solteiros (11/11). Essa estratégia visa aquecer o mercado antes do grande dia, aproveitando o aumento do consumo e ofertas diversificadas.
Com previsão de crescimento nas vendas online, a Black Friday 2025 promete superar resultados anteriores, oferecendo descontos significativos e condições de pagamento facilitadas. Os consumidores podem se programar para aproveitar promoções em eletrônicos, roupas, eletrodomésticos e muito mais.
A Black Friday de 2025 está se aproximando, e os consumidores brasileiros já podem se preparar para um mês inteiro de promoções. Embora a data oficial seja 28 de novembro, muitas empresas do varejo brasileiro já começaram a oferecer descontos e promoções especiais. As campanhas “esquenta”, “Black Week” e “Black Month” prometem aquecer o mercado e atrair os consumidores ávidos por ofertas.
Grandes varejistas como Mercado Livre, Casas Bahia, Magazine Luiza e Shopee já lançaram suas campanhas, com destaque para o dia 11 de novembro, conhecido como o Dia dos Solteiros, uma data popular para compras online. Essas ações visam impulsionar as vendas e oferecer aos consumidores a oportunidade de aproveitar descontos antes mesmo da Black Friday de 2025.
A Black Friday se consolidou como o maior evento de vendas do varejo brasileiro. Em 2024, as promoções geraram mais de R$ 7,5 bilhões em apenas dois dias, de acordo com dados da Neotrust, representando um aumento de 13% nas compras online em comparação com o ano anterior.
Com a expectativa de retomada do consumo e maior acesso ao crédito em 2025, a Neotrust projeta um aumento de 17% no faturamento do ecommerce brasileiro em relação ao mesmo período de 2024, podendo alcançar R$ 11 bilhões. A Black Friday de 2025 promete ser ainda maior e mais vantajosa para os consumidores.
Para a Black Friday de 2025, a Casas Bahia lançou a campanha “Super Black Ao Vivo”, com transmissões ao vivo em lojas e redes sociais, descontos relâmpago e condições especiais de parcelamento. O Mercado Livre anunciou R$ 100 milhões em cupons, com foco no dia 11/11. O Magazine Luiza oferece descontos de até 70% e já iniciou um “esquenta” com promoções em diversos produtos do site.
A Shopee terá duas campanhas principais em novembro: o 11/11, com R$ 20 milhões em cupons, e a Black Friday de 2025, com R$ 16 milhões em cupons e frete grátis para compras acima de R$ 10. Na Shein, as promoções começaram em outubro e se intensificarão no 11/11, com ofertas progressivas de até 85% e frete grátis em algumas semanas de novembro.
A Amazon expandiu sua logística para entregas rápidas em todo o país e promete até 70% de desconto, frete grátis e R$ 50 milhões em cupons. A Americanas iniciou sua campanha com descontos diários e preços especiais nas sextas-feiras, com até 80% de desconto em alguns produtos.
As empresas estão investindo em diversas estratégias para atrair os consumidores e oferecer a melhor experiência de compra na Black Friday de 2025. Os consumidores podem esperar por promoções em diversas categorias de produtos, desde eletrônicos e eletrodomésticos até vestuário e artigos para o lar.
Com tantas opções e promoções disponíveis, a Black Friday de 2025 promete ser um momento imperdível para os consumidores aproveitarem descontos e anteciparem suas compras de final de ano. É importante ficar atento às ofertas e planejar as compras para aproveitar ao máximo essa oportunidade.
Embedded finance deve movimentar US$ 13,8 bilhões no Brasil até 2029
A integração de serviços financeiros em plataformas não bancárias está revolucionando o mercado brasileiro. Empresas de diversos setores têm adotado o embedded finance para oferecer pagamentos e financiamentos sem se tornarem instituições financeiras reguladas.
Estudos indicam que o segmento terá crescimento anual de 26,2%, movimentando US$ 13,8 bilhões até 2029. Isso reflete a demanda por soluções financeiras mais integradas e eficientes para consumidores e empresas.
O Brasil conta com infraestrutura tecnológica, como Pix e Open Finance, que favorecem essa expansão. Apesar dos desafios regulatórios, a tendência é ampliar a adoção do embedded finance, facilitando o acesso a serviços financeiros em vários setores.
A integração de serviços financeiros em plataformas não bancárias está transformando o cenário de negócios no Brasil. Essa abordagem, conhecida como Embedded finance no Brasil, permite que empresas de diversos setores ofereçam soluções como pagamentos, financiamentos e gestão de recursos sem a necessidade de se tornarem instituições financeiras regulamentadas.
Um estudo da Research and Markets, com análises da PayNXT360, prevê um crescimento anual de 26,2% para o setor. Estima-se que o Embedded finance no Brasil movimente US$ 13,8 bilhões até 2029. Esse crescimento reflete a crescente demanda por experiências de compra e relacionamento mais integradas e eficientes.
Victor Papi, da Transfeera, destaca que essa tendência atende às necessidades do mercado, permitindo que as empresas reduzam processos burocráticos e ampliem suas fontes de receita. A chave é a capacidade de integrar serviços financeiros diretamente nas operações existentes, criando um ecossistema mais dinâmico e acessível.
Varejistas, aplicativos de mobilidade e plataformas de e-commerce são os principais adeptos do Embedded finance no Brasil. No entanto, setores tradicionais como agricultura e indústria também começam a adotar essas tecnologias, impulsionados por interfaces de programação abertas (APIs).
A facilidade de implementação tem crescido. “Qualquer operação online capaz de processar transações pode implementar funcionalidades bancárias”, explica o executivo. Franquias e cooperativas, com forte relação com seus clientes e acesso a informações, possuem um grande potencial nesse mercado.
Entre os benefícios do Embedded finance no Brasil, estão a maior autonomia sobre os fluxos de caixa, a redução da burocracia e a simplificação da contabilidade. Essa transformação permite que as empresas vejam os recursos financeiros como um componente estratégico, e não como um obstáculo.
O Brasil oferece um ambiente favorável ao desenvolvimento do Embedded finance no Brasil. A infraestrutura do Pix, o sistema Open Finance e um ambiente regulatório que incentiva a inovação são fatores importantes. A população brasileira está cada vez mais aberta a soluções digitais para gerenciar seu patrimônio.
Apesar do cenário promissor, existem desafios a serem superados, como a conformidade legal, a escolha de parceiros tecnológicos e a integração com sistemas contábeis já estabelecidos. A expectativa é que, em breve, o acesso a financiamentos e a realização de transações bancárias sejam comuns em ambientes não bancários, mas operados por instituições regulamentadas.
Essa divisão de responsabilidades permite que as empresas expandam seus serviços sem enfrentar processos regulatórios complexos. Assim, podem se concentrar em suas áreas de atuação enquanto especialistas cuidam da parte financeira.
A implementação do Embedded finance no Brasil não exige grandes investimentos ou conhecimento técnico avançado. Parcerias estratégicas permitem começar com soluções simples, como a automação de cobranças, e expandir gradualmente.
Redes de franquias podem centralizar pagamentos de royalties, oferecer capital de giro ou criar programas de fidelidade integrados às suas plataformas. Cooperativas agrícolas podem fornecer financiamento de insumos diretamente em seus portais de pedidos, eliminando intermediários.
Ibovespa ultrapassa 150 mil pontos e mostra novas perspectivas para o mercado
O Ibovespa atingiu pela primeira vez a marca de 150 mil pontos, demonstrando um cenário de otimismo e transformações no mercado brasileiro. Esse avanço reflete a participação crescente de investidores estrangeiros e a dinâmica interna da Bolsa.
Apesar dos desafios fiscais e das incertezas econômicas do país, a resiliência do mercado se destaca. O crescimento do índice é visto como um indicativo de melhora na percepção do risco global, influenciando as expectativas para o futuro da B3.
Especialistas alertam que, embora essa marca represente um marco simbólico, o foco permanece nas políticas fiscais e no controle dos gastos públicos. O equilíbrio entre confiança e cautela segue sendo fundamental para a continuidade desse movimento.
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O mercado financeiro brasileiro celebra um novo feito! O Ibovespa ultrapassa os 150 mil pontos pela primeira vez, refletindo um momento de otimismo e transformações no cenário de investimentos. Essa marca histórica, impulsionada tanto por investidores estrangeiros quanto pelas dinâmicas internas, sinaliza um período de mudanças e novas perspectivas para a bolsa de valores do Brasil.
A superação dessa barreira marca um ponto de inflexão no comportamento dos investidores. Analistas apontam que, apesar dos desafios fiscais e das preocupações com as contas públicas, o mercado demonstra resiliência. O capital estrangeiro tem desempenhado um papel fundamental nesta ascensão, levantando questões sobre a sustentabilidade e o futuro da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).
Para Ricardo Trevisan, CEO da Gravus Capital, o rompimento desse patamar tem um peso simbólico importante. Noemberg, sócio e estrategista de renda variável da Manchester, concorda, mas ressalta que a pontuação reflete mais a percepção de melhora no risco global do que soluções para os problemas internos do Brasil.
Trevisan também destaca que o foco ainda está no quadro fiscal indefinido. A falta de clareza sobre as contas públicas e o cumprimento das metas primárias podem limitar a continuidade desse movimento de alta. Ele complementa que, se o governo implementar medidas de controle de gastos e demonstrar responsabilidade fiscal, o mercado poderá ganhar ainda mais força.
É crucial analisar a marca de Ibovespa ultrapassa os 150 mil pontos com equilíbrio. Rafael Passos, sócio-analista da Ajax Capital, acredita que o fluxo de investidores estrangeiros continua positivo e é o principal suporte para o cenário favorável da bolsa, contrastando com o pessimismo ainda presente entre os investidores locais.
Noemberg explica que essa marca atua como um gatilho de confiança, principalmente para os investidores que estavam à margem do mercado. A quebra desse recorde pode atrair o apetite doméstico, servindo como um catalisador de curto prazo, especialmente com a expectativa de juros mais baixos e melhores resultados das empresas durante a temporada de balanços.
Portanto, o Ibovespa ultrapassa os 150 mil representa um marco que exige uma análise equilibrada. Sinaliza confiança, mas ainda não indica euforia, refletindo a complexidade do cenário econômico e a importância de um olhar atento às políticas fiscais e ao comportamento dos investidores.
Fim do My Family Cinema causa reclamações de usuários no Brasil
O aplicativo pirata de streaming My Family Cinema foi desativado por ordem judicial na Argentina, afetando também usuários no Brasil. Muitos assinantes reclamam da falta de reembolso e do bloqueio do acesso.
A decisão derrubou 30 serviços semelhantes, removendo apps de lojas oficiais e encerrando sites. Usuários enfrentam dificuldades para obter suporte na regularização de suas assinaturas.
A Anatel alerta sobre riscos das TV boxes piratas usadas para acessar esses serviços, destacando ameaças à segurança digital e comprometimento dos dados pessoais dos consumidores.
O encerramento do aplicativo pirata de streaming, My Family Cinema, gerou uma onda de reclamações online. Usuários expressam frustração e incerteza sobre o reembolso de assinaturas, algumas no valor de R$ 200 anuais. A desativação ocorreu por ordem judicial na Argentina, impactando também o Brasil, onde o My Family Cinema é frequentemente encontrado instalado em TV boxes irregulares.
A decisão judicial argentina não só derrubou o My Family Cinema, mas também outros 29 serviços de streaming. A medida resultou na remoção dos aplicativos das lojas oficiais e no desligamento dos sites, impossibilitando novos downloads e o acesso aos conteúdos. Consumidores relatam dificuldades em obter suporte ou informações sobre o futuro de suas assinaturas do My Family Cinema.
Clientes do My Family Cinema manifestam suas queixas em plataformas como o Reclame Aqui. Um usuário de Goiânia, por exemplo, questiona o ressarcimento de sua assinatura, válida até 2026. Outro assinante relata ter usado o serviço por apenas três meses de um ano contratado, buscando soluções para o problema. A falta de resposta da empresa às reclamações agrava a insatisfação dos usuários do My Family Cinema.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) alerta para os riscos associados às TV boxes piratas, frequentemente utilizadas para acessar o My Family Cinema. A agência destaca que esses dispositivos podem causar interferências em outros aparelhos e facilitar ataques cibernéticos, como roubo de dados pessoais e senhas, além de ataques de negação de serviço (DDoS). A Anatel reitera seu compromisso no combate à pirataria para proteger os consumidores e a segurança das redes de telecomunicações.
Apesar de não ter participado diretamente da operação que desativou o My Family Cinema, a Anatel continua vigilante. A agência colabora com outros órgãos e reguladores para combater a pirataria, visando a proteção do mercado legal e a segurança dos usuários. A ação judicial na Argentina e as subsequentes reclamações dos usuários do My Family Cinema reforçam a importância da conscientização sobre os riscos da pirataria e do uso de serviços ilegais de streaming.
Daly, do Fed: corte de juros foi adequado, mas política deve continuar restritiva
Mary Daly, presidente do Federal Reserve de São Francisco, afirmou que o recente corte de juros do Fed foi apropriado para a conjuntura atual. Ela enfatizou a importância de manter a vigilância e avalia futuras decisões com cautela, destacando que a taxa de juros deve permanecer “modestamente restritiva” para controlar a inflação.
A inflação ainda está em torno de 3%, acima da meta desejada, o que justifica a postura contida do Fed. Daly também mencionou a capacidade do banco central de tomar decisões mesmo com a queda na coleta de dados devido à paralisação do governo, ressaltando que incertezas fazem parte do processo.
Além disso, a presidente do Fed comentou sobre o mercado de trabalho estável e os investimentos crescentes em inteligência artificial pelas empresas, que já apresentam ganhos de produtividade, embora os impactos futuros ainda sejam incertos. O cenário indica que a política monetária continuará equilibrando riscos econômicos e inflacionários.
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Mary Daly, presidente do Federal Reserve de São Francisco, comunicou que o recente corte de juros do Fed foi uma medida adequada. Ela enfatizou que permanece aberta para as próximas decisões de política monetária em dezembro, mantendo uma postura vigilante em relação à economia.
Daly acredita que a taxa de juros deve permanecer “modestamente restritiva”, já que a inflação ainda se mantém em torno de 3%, superando a meta estabelecida. Os cortes de 50 pontos-base efetuados em 2025, segundo ela, colocaram o banco central em uma posição mais favorável.
Durante um evento, Daly abordou o impacto da paralisação do governo na coleta de dados. Ela garantiu que o Fed possui informações suficientes para tomar decisões sobre a taxa básica, apesar da redução na quantidade de dados disponíveis. Para ela, lidar com essa incerteza faz parte do trabalho da política monetária.
A dirigente também avaliou o mercado de trabalho, indicando que ele “não parece estar à beira de um colapso”. Daly reafirmou o compromisso do Fed em equilibrar os riscos de inflação e atividade econômica, defendendo a manutenção de uma política levemente restritiva.
Daly também comentou sobre o aumento dos investimentos corporativos em inteligência artificial (IA). Ela observou que diversas empresas estão investindo em tecnologias como aprendizado de máquina e robótica. Esses investimentos já mostram ganhos de produtividade, embora o impacto a longo prazo ainda seja incerto.
Em relação à próxima reunião para definir as novas taxas e rumos da economia, o mercado está atento sobre as decisões do Corte de juros do Fed e de como essa decisão pode impactar diretamente no bolso do cidadão americano.
Kimberly-Clark adquire Kenvue por US$ 40 bilhões em grande transação internacional
A Kimberly-Clark adquiriu a Kenvue por US$ 40 bilhões, em uma das maiores transações do ano. O acordo visa expandir o portfólio da Kimberly-Clark no setor de saúde e bem-estar, buscando melhorar sua competitividade global.
A compra estabelece um preço de US$ 21,01 por ação, um valor 46% maior que o fechamento anterior da Kenvue. Após o anúncio, ações da Kimberly-Clark caíram 13,5%, enquanto as da Kenvue subiram 14%, refletindo as expectativas do mercado.
Com a fusão, as empresas esperam somar uma receita anual de US$ 32 bilhões e gerar cerca de US$ 2,1 bilhões em sinergias. A conclusão da compra está prevista para o segundo semestre do próximo ano, com a Kimberly-Clark controlando 54% do novo grupo.
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A Compra da Kenvue pela Kimberly-Clark, em uma transação de US$ 40 bilhões, marca um dos maiores negócios do ano. Este movimento estratégico visa fortalecer a posição da Kimberly-Clark no mercado, ampliando seu portfólio e alcance no setor de bem-estar e saúde. A aquisição também representa um esforço para melhorar as margens da Kimberly-Clark, alinhando-se mais de perto com seus principais concorrentes.
O acordo estabelece que a Kimberly-Clark pagará US$ 21,01 por ação da Kenvue, representando um aumento de 46% sobre o valor de fechamento das ações na sexta-feira, que era de US$ 14,37. Essa transação avalia a Kenvue em um valor de mercado de US$ 48,7 bilhões. Em resposta ao anúncio, as ações da Kimberly-Clark apresentaram uma queda de 13,5%, cotadas a US$ 103,50, enquanto as ações da Kenvue tiveram um aumento de 14%, atingindo US$ 16,40.
A Compra da Kenvue tem como objetivo criar uma empresa gigante com uma receita anual combinada de US$ 32 bilhões, focada em áreas de crescimento como bem-estar e saúde. As empresas esperam que a fusão gere aproximadamente US$ 2,1 bilhões em sinergias, otimizando operações e expandindo sua presença no mercado global.
A Kenvue, que surgiu como um spinoff da Johnson & Johnson em 2023, enfrentou desafios com resultados considerados fracos, o que gerou pressão de acionistas ativistas para sua venda ou reestruturação. Em julho, houve uma mudança na liderança da Kenvue, com a saída do CEO Thibaut Mongon, influenciada por um grupo de gestoras como Starboard Value, TOMS Capital e Third Point.
A concretização da Compra da Kenvue quase foi comprometida por alegações, sem embasamento científico, ligando o paracetamol, componente do Tylenol, ao autismo, o que resultou em uma campanha liderada pelo governo Trump. Apesar da defesa da Kenvue e da apresentação de evidências contrárias, o valor de suas ações foi impactado negativamente.
O desempenho das ações da Kimberly-Clark após o anúncio da aquisição também foi afetado por preocupações com possíveis custos legais futuros relacionados a essa questão, remetendo a casos como o envolvendo Bayer e Monsanto. Após a conclusão da transação, prevista para o segundo semestre do próximo ano, os acionistas da Kimberly-Clark deterão 54% da nova empresa combinada.
Atualmente, a Kimberly-Clark está avaliada em US$ 35 bilhões na bolsa de valores, enquanto a Kenvue tem um valor de mercado de US$ 32 bilhões. A Compra da Kenvue representa um movimento estratégico para a Kimberly-Clark, visando aumentar sua competitividade e atender à crescente demanda dos consumidores por produtos de saúde e bem-estar.
Após a Compra da Kenvue, a Kimberly-Clark busca fortalecer sua posição no mercado de consumo, aproveitando a sinergia entre as marcas e otimizando suas operações. A empresa espera que essa aquisição impulsione o crescimento e melhore suas margens, consolidando sua liderança no setor.
A Veriff, unicórnio estoniano especializado em Verificação de identidade digital, inaugurou seu primeiro hub tecnológico no Brasil. Com um investimento...
Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação