Perspectivas dos Mercados Emergentes Com o Segundo Mandato de Trump
O segundo mandato de Donald Trump trouxe um impacto inicial positivo nos mercados emergentes, semelhante ao seu primeiro período. Contudo, há preocupações sobre como as tarifas e a política fiscal podem afetar os lucros das empresas. O índice MSCI dos mercados emergentes apresentou crescimento de janeiro a agosto, mas esse desempenho não é garantido no futuro.
Apesar do otimismo inicial, empresas em países em desenvolvimento enfrentam dificuldades. Neste período, US$ 4,3 trilhões foram adicionados ao patrimônio de investidores, mas muitos não estão conseguindo atingir as estimativas de lucro. A administração Trump tem contribuído para o contraste entre o desempenho do mercado de ações e os lucros das empresas, levando a uma visão cautelosa em relação aos investimentos.
As políticas tarifárias de Trump têm gerado impacto negativo em setores como exportação, especialmente no Brasil e na Coreia do Sul. Relatos recentes mostram que grandes empresas falharam em cumprir suas metas de lucro, o que acende um sinal de alerta para investidores. Essa análise evidencia as oportunidades e perigos presentes nos mercados emergentes, crucial para a tomada de decisões seguras.
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O segundo mandato de Donald Trump demonstra um impacto inicial positivo nos Rali de emergentes com Trump, semelhante ao seu primeiro período de governo. No entanto, essa trajetória ascendente pode enfrentar desafios, uma vez que as políticas comerciais e fiscais começam a influenciar os lucros das empresas.
O índice MSCI Emerging Markets apresentou um crescimento constante de janeiro a agosto deste ano. Esse padrão de desempenho, marcando o início do segundo mandato de Trump, só foi observado em duas outras ocasiões: em 2017, durante seu primeiro ano de mandato, e em 1993, sob a administração de Bill Clinton.
O otimismo inicial pode obscurecer desafios enfrentados por empresas em países em desenvolvimento. Apesar de um aumento de US$ 4,3 trilhões no patrimônio de investidores em mercados emergentes, as empresas lutam para alcançar as projeções de lucro para 2025, ficando aquém das expectativas pelo 13º trimestre consecutivo, com perspectivas de declínio contínuo.
As políticas de Trump têm um papel importante nas tendências contrastantes entre o desempenho do mercado de ações e os lucros corporativos. Suas tarifas e políticas fiscais expansionistas reduziram a atratividade do dólar americano como um porto seguro, impulsionando a procura por ativos alternativos.
Restrições tecnológicas e barreiras comerciais também impactaram negativamente o crescimento de receitas e lucros em países como Coreia do Sul e Brasil. Diante desse cenário, analistas expressam cautela em relação às ações de mercados emergentes devido aos riscos tarifários que afetam o sentimento do mercado.
Estimativas de lucro por ação para 2025 refletem preocupações sobre pressões tarifárias no segundo semestre, revertendo uma breve tendência de alta. No início do ano, gestores de fundos de mercados emergentes antecipavam um dólar mais forte devido às tarifas de Trump, o que poderia atrasar o afrouxamento monetário nos EUA e aumentar a demanda pela moeda americana. Essa expectativa resultou em uma visão pessimista para ações de países em desenvolvimento, que geralmente têm um desempenho inferior quando o dólar se fortalece.
As políticas de Trump levaram investidores globais a diversificar seus portfólios, resultando em saídas de recursos dos EUA e consequente enfraquecimento do dólar. Mercados emergentes se beneficiaram desse movimento, com investidores demonstrando interesse em empresas de inteligência artificial na Ásia, mineradoras na África e histórias de recuperação em mercados de fronteira.
O impacto positivo da administração Trump nos mercados emergentes ocorreu através da desvalorização do dólar americano. Paradoxalmente, o receio de enfraquecimento dos freios e contrapesos nos EUA impulsionou o fluxo de capital para os mercados emergentes, uma classe de ativos associada a essa questão.
Apesar da impressão de resiliência dos mercados emergentes a interrupções comerciais, os fundamentos corporativos revelam um quadro diferente. Quase metade das empresas do índice MSCI EM não atingiu as expectativas de lucro, com perdas médias 8% abaixo das estimativas. Setores de exportação, como commodities e industriais, foram os mais afetados.
Relatórios de lucros apontam as políticas de Trump como um fator determinante para o desempenho insatisfatório. A unidade de chips da Samsung Electronics Co. reportou um lucro operacional trimestral 85% abaixo das estimativas, atribuindo o resultado aos altos custos de estoque de chips de IA não vendidos devido aos controles de exportação dos EUA.
Após a imposição de uma tarifa de 50% sobre as exportações indianas por Trump, as ações do país se tornaram menos atrativas para os investidores, de acordo com a Nomura Holdings Inc. Uma pesquisa do Bank of America Corp. revelou que a quinta maior economia do mundo passou da preferência dos gestores de fundos na Ásia para a menos desejada em apenas três meses.
A Tata Motors Ltd., controladora da Jaguar Land Rover, reportou uma queda de 63% no lucro líquido, atribuindo o resultado às tarifas dos EUA, que geraram um custo adicional de US$ 341 milhões. Analistas começaram a reduzir suas projeções de lucros para os próximos 12 meses, com as projeções médias para o índice MSCI EM caindo cerca de 1% nas últimas oito semanas.
Ainda assim, os lucros precisam crescer 11,4% nos próximos 12 meses para atingir as estimativas atuais. As tarifas de Trump não são a única ameaça aos lucros corporativos, já que a guerra de preços afeta empresas de consumo chinesas e a queda nos preços do petróleo prejudica produtores do Oriente Médio.
Empresas aceleraram suas exportações para os EUA antes dos prazos das tarifas. Esse cenário, segundo Dinic, do Julius Baer, indica que o perfil de risco tende a se inclinar mais para o lado negativo ao longo do ano.
Essa análise considera o impacto das políticas de Donald Trump nos mercados emergentes, destacando tanto os benefícios iniciais quanto os desafios futuros. Ao acompanhar de perto esses indicadores e eventos, investidores podem obter *insights* valiosos para a tomada de decisões.
Fundos sustentáveis crescem 48% em 2025, mas ainda são minoria
Os Fundos de Investimento Sustentável (IS) estão em alta, com um patrimônio líquido de R$ 36,8 bilhões. Esse crescimento de 48,4% em 2025 revela um aumento na consciência dos investidores sobre práticas sustentáveis. Apesar do crescimento, esses fundos ainda representam apenas 0,37% do total da indústria, despedindo-se como um mercado de nicho.
A captação líquida superou R$ 8 bilhões, com um número crescente de cotistas. Carlos Takahashi da Anbima destaca a necessidade de aprendizado contínuo nesse segmento. O interesse por temas ambientais e a renda fixa estão impulsionando esse mercado, embora fundos de ações enfrentem queda.
Com a crescente demanda por práticas sustentáveis, os fundos IS têm bom potencial de expansão. A conscientização ambiental está mudando o paradigma financeiro, mas ainda existe espaço para as práticas sociais no futuro.
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Os Fundos de investimento sustentável (IS) estão ganhando cada vez mais espaço no mercado financeiro. Em julho de 2025, esses fundos alcançaram um patrimônio líquido de R$ 36,8 bilhões, representando um aumento expressivo em comparação com os anos anteriores. Esse crescimento demonstra uma crescente conscientização e interesse dos investidores por opções alinhadas com práticas sustentáveis.
De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o patrimônio líquido dos fundos IS registrou um aumento de 48,4% em relação a dezembro de 2024, e um salto de 89% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A captação líquida alcançou quase R$ 8 bilhões neste ano, superando o total de R$ 9,4 bilhões de 2024. O número de contas também teve um aumento significativo, passando de 80,4 mil em dezembro para 149,8 mil no mês passado.
Apesar desse crescimento notável, os fundos IS ainda representam uma pequena parcela do mercado, correspondendo a apenas 0,37% do patrimônio líquido total da indústria. Carlos Takahashi, diretor da Anbima e coordenador da Rede Anbima de Sustentabilidade, ressalta que, embora a quantidade de fundos, a base de cotistas e o PL estejam em constante expansão, o mercado ainda é considerado de nicho. Esse cenário implica em uma curva de aprendizado mais ampla e contínua, tanto para os investidores quanto para os profissionais do setor.
Um dos fatores que impulsiona o interesse por Fundos de investimento sustentável é a crescente visibilidade e destaque dados ao fator ambiental. Investidores que buscam opções sustentáveis geralmente têm clareza sobre onde estão investindo e acreditam na tese de longo prazo. A identificação dos produtos com o termo “IS” no nome é relevante para esse segmento, diferenciando-os dos fundos relacionados ao tema ESG, que integram esses critérios nos investimentos, mas não explicitam essa informação no nome do fundo. Atualmente, os fundos relacionados ao universo ESG possuem um PL cerca de três vezes menor em comparação com os fundos IS, totalizando R$ 10,8 bilhões.
A questão ambiental, o “E” do “ESG“, exerce um papel importante na visibilidade dos fundos IS. Questões como mudanças climáticas e transição energética atraem a atenção dos investidores, tornando a tese mais perceptível. Dados da Anbima indicam que aproximadamente 72% dos fundos IS têm como objetivo questões ligadas ao meio ambiente. Carlos Takahashi acredita que a indústria também deveria alinhar um foco maior na pauta social, visando uma transição para uma economia limpa que não deixe ninguém para trás.
Além da questão ambiental, a renda fixa também tem impulsionado os Fundos de investimento sustentável. A classe de renda fixa representa a maior fatia desses fundos, com R$ 23,8 bilhões, cerca de 65% do PL total. Em relação a julho de 2024, o segmento de renda fixa apresentou um salto de 170,7%. Esse crescimento é resultado de uma maior emissão de títulos verdes, como debêntures e bonds, bem como ativos específicos do Brasil, como CRIs e CRAs (certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio). Investidores têm demonstrado interesse por renda fixa devido ao retorno interessante e à disponibilidade de emissões com foco em ESG.
Em contrapartida, os fundos IS multimercado registraram uma redução de PL, passando de R$ 3,6 bilhões em julho de 2024 para R$ 1,5 bilhão em julho de 2025. Os fundos IS de ações também tiveram uma variação menor, passando de R$ 2,6 bilhões para R$ 2,3 bilhões no mesmo período. Por outro lado, o mercado de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) também avançou no segmento IS, de R$ 1 bilhão para R$ 3,6 bilhões na comparação anual, assim como os fundos de investimento em participações (FIPs), de R$ 3 bilhões para R$ 4,8 bilhões.
Entre os fundos relacionados a ESG, a classe de FIPs foi a que apresentou o maior crescimento percentual, passando de R$ 666,5 milhões em julho de 2024 para R$ 2,3 bilhões em julho de 2025, um aumento de 246%. Esse acréscimo nos FIPs é um bom sinal para a indústria, uma vez que esses fundos estão relacionados a projetos de longo prazo, como private equity e infraestrutura.
O aumento no interesse por Fundos de investimento sustentável indica uma mudança de paradigma no mercado financeiro. A conscientização sobre a importância de práticas sustentáveis e a busca por investimentos alinhados com esses valores estão impulsionando o crescimento desse segmento. Embora ainda representem uma pequena parcela do mercado, os fundos IS têm um grande potencial de expansão, à medida que investidores e empresas buscam alternativas para um futuro mais sustentável.
Documentários: uma visão sobre o gênero baseado em fatos reais
Os documentários são produções audiovisuais que buscam retratar a realidade. Eles informam e permitem ao espectador refletir sobre temas e acontecimentos importantes. A variedade de estilos narrativos enriquece a forma como as histórias são contadas, oferecendo diferentes perspectivas sobre eventos históricos e sociais.
Desde documentários expositivos, que apresentam informações claras, até os poéticos, que despertam emoções por meio de metáforas visuais, cada formato tem seu valor. Títulos como *Grizzly Man* e *Shoah* demonstram a força do gênero, abordando temas desde a vida selvagem até a memória do Holocausto de maneira impactante.
Selecionar os melhores documentários é uma tarefa desafiadora, dada a quantidade de obras marcantes. Documentários como *Citizenfour*, *Senna* e *O Dilema das Redes* intensificam questões sociais e políticas, tornando-se ferramentas de reflexão e inspiração para o público.
Os melhores documentários da história são mais do que meros registros; eles informam, emocionam e transformam nossa visão de mundo. Baseados em fatos, exploram desde dramas sociais até eventos históricos, ganhando destaque com o crescimento das plataformas de streaming e atraindo um público cada vez mais exigente.
Um documentário é uma produção audiovisual que busca retratar a realidade, informando e refletindo sobre um tema ou acontecimento. Diferente da ficção, ele se estrutura a partir de entrevistas, imagens de arquivo e encenações que reproduzem eventos históricos. Além de informar, pode denunciar, educar e expressar arte, permitindo ao espectador mergulhar em universos desconhecidos e entender diferentes perspectivas.
A evolução do gênero originou diferentes abordagens, cada uma com suas características. O documentário expositivo é um dos formatos mais tradicionais, onde o narrador guia a audiência com explicações claras. Já o documentário poético foca na experiência sensorial e artística, utilizando metáforas visuais e trilha sonora para provocar emoções. No observacional, a câmera acompanha a realidade sem interferência, enquanto no participativo, o diretor interage com os entrevistados.
O reflexivo questiona o processo de produção, rompendo com a neutralidade do cineasta. O performativo mistura arte e experiências subjetivas, e a docuficção combina elementos de documentário e ficção. Por fim, o documentário de arquivo reconstrói eventos históricos com imagens restauradas e entrevistas. Todos esses estilos contribuem para a riqueza e diversidade dos melhores documentários da história.
Selecionar os melhores documentários da história é um desafio, dada a quantidade de obras que marcaram o cinema e a sociedade. Títulos essenciais representam a diversidade e relevância do gênero documental. Entre eles, destacam-se *Grizzly Man*, que narra a história de um ambientalista que viveu entre ursos selvagens, e *Shoah*, sobre o Holocausto, construído a partir de depoimentos impactantes.
The Thin Blue Line reconstrói o julgamento de um homem acusado injustamente, enquanto *Amy* retrata a vida da cantora Amy Winehouse. *Citizenfour* acompanha Edward Snowden na revelação do sistema de vigilância global da NSA. *O Ato de Matar* mostra ex-milicianos recriando massacres, e *Fahrenheit 9/11* critica a política de George W. Bush. *Senna* homenageia o piloto Ayrton Senna, e *13ª Emenda* explora o racismo estrutural nos EUA. *O Dilema das Redes* aborda os impactos das redes sociais na sociedade.
Os documentários são ferramentas de reflexão, denúncia e inspiração. Ao explorar diferentes estilos narrativos, o gênero se reinventa, oferecendo novas maneiras de contar histórias reais com profundidade. Há sempre um documentário esperando para ampliar sua visão de mundo.
Israel intensifica bombardeios em subúrbios da Cidade de Gaza
As forças israelenses aumentaram a intensidade dos ataques na Cidade de Gaza, bombardeando subúrbios e causando grande destruição. Este cenário já resultou no deslocamento de várias famílias e na morte de ao menos 18 pessoas, conforme relatado por autoridades de saúde locais. As operações militares têm sido graduais, mas perigosas para a população civil, que está cada vez mais em risco.
Os ataques foram especialmente contundentes em Sheikh Radwan, onde os moradores enfrentaram pesados bombardeios de tanques e aviões. A situação se torna mais crítica, pois os militares israelenses declararam a área uma
Forças israelenses intensificaram seus ataques na Cidade de Gaza, bombardeando subúrbios por ar e terra. A ação resultou na destruição de inúmeras casas e no deslocamento de mais famílias, enquanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, planeja tomar a cidade.
Autoridades de saúde locais relataram que os ataques israelenses causaram a morte de pelo menos 18 pessoas no domingo, incluindo 13 que buscavam alimentos perto de um centro de ajuda na Faixa de Gaza e duas em uma residência na Cidade de Gaza. O gabinete do porta-voz militar israelense informou que está investigando os relatos.
Moradores de Sheikh Radwan, um dos maiores bairros da Cidade de Gaza, relataram intensos bombardeios de tanques e ataques aéreos israelenses durante o fim de semana, forçando famílias a procurar refúgio nas áreas ocidentais da cidade. Os militares israelenses intensificaram gradualmente suas operações ao redor da Cidade de Gaza nas últimas três semanas, declarando a área como “zona de combate perigosa” e interrompendo as pausas para a entrega de ajuda humanitária.
Segundo Rezik Salah, morador de Sheikh Radwan, as forças israelenses estão avançando em direção ao coração da cidade, onde centenas de milhares de pessoas estão abrigadas, bombardeando áreas residenciais para forçar a população a evacuar. Uma autoridade israelense revelou que o gabinete de segurança de Netanyahu se reunirá para discutir os próximos passos para tomar a Cidade de Gaza, considerada o último reduto do Hamas.
Apesar disso, uma ofensiva em grande escala não deve ocorrer em breve, pois Israel busca a evacuação da população civil antes de mobilizar mais tropas terrestres. Mirjana Spoljaric, chefe da Cruz Vermelha, alertou que uma evacuação da cidade resultaria em um deslocamento populacional em massa, sobrecarregando outras áreas da Faixa de Gaza, já devastadas por meses de bombardeios e escassez de recursos.
Ghada, residente do bairro de Sabra, relatou que muitos buscaram abrigo com parentes no sul, enquanto outros não encontraram espaço devido à superlotação em Deir Al-Balah e Mawasi. Cerca de metade dos mais de dois milhões de habitantes da Palestina reside atualmente na Cidade de Gaza, com milhares já deslocados para as áreas central e sul.
As forças armadas de Israel alertaram seus líderes sobre os riscos da ofensiva aos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. Protestos em Israel pedem o fim da guerra e a libertação dos reféns. A campanha militar israelense em Gaza resultou na morte de mais de 63 mil pessoas, a maioria civis, segundo autoridades de saúde palestinas, e mergulhou a região em uma grave crise humanitária.
Número de passageiros em aeroportos brasileiros supera níveis de 2019
O setor aéreo brasileiro celebra um marco positivo em 2025, ao ultrapassar o número de passageiros registrados antes da pandemia. Entre janeiro e julho, 73,4 milhões de viajantes circularam pelos aeroportos do país. O dado, divulgado pelo governo, mostra um crescimento em relação aos 68,2 milhões em 2019.
Julho foi um mês recorde, com 11,6 milhões de passageiros, o maior desde 2000. O aumento de 7,5% em comparação ao ano anterior é devido ao bom desempenho dos voos domésticos, que somaram 9 milhões de passageiros. Essa recuperação se deve à melhoria da renda e ao incentivo ao turismo nacional.
Os aeroportos do Rio de Janeiro apresentaram crescimento acima da média nacional, com 13,2 milhões de passageiros. O aeroporto do Galeão destacou-se com um aumento de 25%. Este cenário otimista, segundo o ministro Silvio Costa Filho, indica um futuro promissor para o setor aéreo.
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O setor aéreo brasileiro celebra um marco importante em 2025: o número de passageiros em aeroportos brasileiros ultrapassou os níveis pré-pandemia. Um total de 73,4 milhões de viajantes, entre voos nacionais e internacionais, circularam pelos aeroportos do país de janeiro a julho. Este dado, divulgado pelo Ministério de Portos e Aeroportos com base em informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), supera os 68,2 milhões registrados no mesmo período de 2019.
Julho se destacou como um mês de recorde, com 11,6 milhões de passageiros, o maior volume mensal desde o início da série histórica da Anac em 2000. O crescimento de 7,5% em relação a julho do ano anterior foi impulsionado pelo desempenho dos voos domésticos, que atingiram a marca de 9 milhões de passageiros.
Este aumento reflete a melhoria na renda da população e a retomada de rotas aéreas que haviam sido suspensas durante a pandemia. Além disso, a alta do dólar tem incentivado o turismo interno, tornando as viagens nacionais mais atraentes em comparação com as internacionais.
Nos primeiros sete meses de 2025, o mercado doméstico foi responsável por 57 milhões de viajantes, enquanto 16,4 milhões utilizaram voos internacionais. Houve um aumento de 15% no número de passageiros em voos internacionais em comparação com 2024, quase o dobro do crescimento do mercado interno.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, está otimista em relação ao futuro do setor. Ele estima que, se o ritmo de crescimento se mantiver no segundo semestre, o ano de 2025 poderá fechar com cerca de 130 milhões de passageiros. Em 2024, o total foi de 118 milhões, demonstrando a expansão do mercado aéreo e da infraestrutura aeroportuária no país.
Os aeroportos do Rio de Janeiro apresentaram um crescimento acima da média nacional. Entre janeiro e julho, os aeroportos do Galeão e Santos Dumont juntos registraram a movimentação de 13,2 milhões de passageiros, representando um aumento de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quase o dobro do crescimento nacional de 9,6%.
O Aeroporto do Galeão teve um crescimento de 25%, com 9,8 milhões de passageiros no período. Já o Santos Dumont registrou 3,4 milhões de viajantes, um aumento de 3%. Com este desempenho, o Galeão se consolidou como o terceiro aeroporto mais movimentado do país, atrás apenas de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo.
O aumento no número de passageiros em aeroportos brasileiros sinaliza uma recuperação robusta do setor aéreo, impulsionada tanto pelo mercado interno quanto pelo crescimento do turismo internacional. A expectativa é que esse cenário continue a impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária e a economia do país.
Nova Taxa de Visto dos EUA Eleva Custos e Pode Afetar Turismo
A nova taxa de visto dos EUA, de US$ 250, gera debates sobre seus efeitos no turismo. Especialistas apontam que esta elevação nos custos pode desencorajar muitos viajantes, impactando diretamente o setor. A medida acontece em um momento delicado para o turismo, ainda se recuperando da pandemia.
A partir de 1º de outubro, os preços dos vistos para diversos países, incluindo o Brasil, aumentarão significativamente. O custo total do visto americano subirá para US$ 442, tornando-se uma das tarifas mais altas globalmente e gerando preocupação entre agências de turismo e viajantes. Este aumento pode desestimular a visita de turistas devido ao encarecimento.
Além disso, a nova taxa se alinha a outras restrições que podem dar a impressão de que os EUA estão menos receptivos aos visitantes internacionais. Com as projeções apontando uma queda no número de viagens, o setor de turismo pode enfrentar desafios ainda maiores nas próximas temporadas.
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A recente implementação de uma nova Taxa de visto dos EUA, no valor de US$ 250, está gerando discussões e preocupações no setor de viagens. Essa medida, que eleva o custo total para a obtenção do visto americano, pode impactar negativamente o turismo, especialmente em um momento de recuperação pós-pandemia e em meio a políticas de imigração mais restritivas.
A partir de 1º de outubro, a Taxa de visto dos EUA adiciona um custo extra para viajantes de países como Brasil, México, Argentina, China e Índia, que já não possuem isenção de visto. Com essa nova taxa, o valor total do visto sobe para US$ 442, tornando-se uma das tarifas mais elevadas para visitantes em escala global, segundo a U.S. Travel Association.
Especialistas do setor, como Gabe Rizzi, da Altour, alertam que qualquer aumento nos custos de viagem pode reduzir o número de visitantes. O impacto financeiro dessa nova taxa pode ser significativo, especialmente para famílias e viajantes com orçamento limitado.
De acordo com o World Travel & Tourism Council, espera-se que os gastos de turistas internacionais nos EUA diminuam para menos de US$169 bilhões este ano, uma queda em relação aos US$181 bilhões registrados em 2024. Esse declínio pode ser intensificado pela implementação da Taxa de visto dos EUA.
A Taxa de visto dos EUA também coincide com outras medidas restritivas propostas pelo governo, como a limitação da duração de vistos para estudantes, membros da mídia e participantes de intercâmbios culturais. Essas ações podem contribuir para uma percepção de que os EUA estão menos acolhedores para visitantes estrangeiros.
A Tourism Economics, uma consultoria da Oxford Economics, havia previsto um aumento de 10% nas viagens aos EUA em 2025. No entanto, a tendência atual aponta para uma queda de 3%, conforme relatado por Aran Ryan, diretor de estudos do setor. Essa mudança reflete um cenário de incerteza e desafios para o turismo no país.
A nova Taxa de visto dos EUA tende a impactar principalmente os países da América Central e do Sul, que têm demonstrado um bom desempenho em termos de viagens para os EUA. Até maio deste ano, as viagens do México para os EUA aumentaram quase 14%, segundo dados do National Travel and Tourism Office.
Além do México, Argentina e Brasil também apresentaram crescimento nas viagens para os EUA, com aumentos de 20% e 4,6%, respectivamente. Em contraste, as viagens da Europa Ocidental para os EUA tiveram uma queda de 2,3% no mesmo período. A implementação da Taxa de visto dos EUA pode comprometer o crescimento do turismo proveniente da América Latina.
As chegadas de turistas da China ainda estão 53% abaixo dos níveis pré-pandemia de 2019. A nova Taxa de visto dos EUA também pode afetar as viagens da Índia, onde o número de visitantes já diminuiu 2,4% este ano, impulsionado por uma queda de quase 18% no número de estudantes.
Enquanto alguns podem considerar a nova Taxa de visto dos EUA apenas mais um custo em uma viagem já cara, outros temem que essa medida possa levar a tarifas recíprocas por parte de outros países, afetando os viajantes americanos. James Kitchen, da Seas 2 Day & Travel, expressou preocupação com a possibilidade de aumento de taxas para turistas dos EUA no exterior.
Diante desse cenário, é fundamental que os viajantes estejam atentos aos novos custos e requisitos para a obtenção do visto americano. O aumento da Taxa de visto dos EUA pode influenciar as decisões de viagem e exigir um planejamento financeiro mais cuidadoso.
Montadoras indianas relatam impacto do etanol na quilometragem
A introdução do Combustível E20 na Índia gera debates sobre seu impacto na performance dos veículos. Enquanto o governo busca promover energia limpa, motoristas expressam preocupações em relação à eficiência e durabilidade, especialmente nos modelos mais antigos. Um estudo da Sociedade Indiana de Fabricantes de Veículos (Siam) busca esclarecer essas questões sobre a nova mistura de combustível.
A Siam, que representa montadoras como Maruti Suzuki e Hyundai, conduziu testes para avaliar o impacto do Combustível E20 na quilometragem. Os resultados mostraram uma redução entre 2% e 4%, mas P.K. Banerjee, diretor executivo da Siam, assegura que o uso é seguro e não prejudica os veículos. Ele destacou também que a redução não deve alarmar os motoristas que utilizam o combustível.
As preocupações sobre a eficiência do Combustível E20 provocaram um debate acirrado entre motoristas e especialistas. C.V. Raman, da Maruti Suzuki, enfatizou que a quilometragem pode ser influenciada por fatores externos. O caso chegou à Suprema Corte da Índia, destacando a importância da discussão sobre o futuro dos combustíveis no país.
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A introdução do Combustível E20 na Índia, uma mistura com 20% de etanol, gera debates sobre seus efeitos na performance dos veículos. Enquanto o governo busca promover energia limpa, motoristas expressam preocupações quanto à durabilidade e eficiência, especialmente em modelos mais antigos. Um estudo recente da Sociedade Indiana de Fabricantes de Veículos (Siam) tenta esclarecer esses questionamentos.
A Siam, que representa grandes montadoras como Maruti Suzuki e Hyundai Motor, realizou testes para mensurar o impacto do Combustível E20. Os resultados indicam uma redução na quilometragem entre 2% e 4%. P.K. Banerjee, diretor executivo da Siam, garantiu que, apesar dessa diminuição, o uso do Combustível E20 é seguro e não causa danos aos veículos.
Banerjee também refutou alegações de quedas drásticas na eficiência do combustível, enfatizando que os estudos foram feitos em condições controladas. C.V. Raman, da Maruti Suzuki, complementou que fatores externos, como manutenção e estilo de direção, podem influenciar a quilometragem real.
Embora o Combustível E20 esteja sendo implementado desde 2023, misturas mais antigas como E5 e E10 foram gradualmente removidas dos postos de combustível. Essa mudança deixou os motoristas com apenas uma opção, gerando reclamações e discussões nas redes sociais sobre a real performance e compatibilidade do Combustível E20.
A polêmica em torno do Combustível E20 ganhou atenção, com relatos de informações confusas por parte das montadoras, aumentando a insatisfação dos consumidores. A questão chegou à Suprema Corte, que agendou uma audiência para tratar do assunto, evidenciando a relevância do debate sobre o futuro dos combustíveis na Índia.
Apesar das preocupações, a Siam assegura que veículos que utilizam o Combustível E20 já percorreram milhões de quilômetros sem falhas graves. A entidade se compromete a honrar garantias e seguros em caso de problemas, buscando tranquilizar os motoristas indianos. A substituição total pelas novas misturas é uma decisão definitiva.
Cátedra Otavio Frias Filho discute minerais e transição energética
A Cátedra Otavio Frias Filho promoverá um debate sobre o futuro da energia, com foco no uso de minerais na transição energética. O evento contará com a presença do pesquisador Fernando Antônio Freitas Lins, que compartilhará sua expertise em um tema crucial para a sustentabilidade. A palestra será transmitida ao vivo na próxima quarta-feira, às 14h, garantindo amplo acesso ao público.
Durante a discussão, serão exploradas as oportunidades e os desafios do uso de minerais como lítio e cobalto. Esses recursos são essenciais para energias renováveis e podem impulsionar a mudança necessária em busca de fontes mais limpas. Os participantes terão a chance de aprofundar seus conhecimentos sobre as aplicações dos minerais e suas implicações ambientais e sociais.
O objetivo é conscientizar sobre a importância do uso responsável de minerais na nova era energética. Espera-se que o evento contribua para o desenvolvimento de políticas públicas e soluções inovadoras. O acesso ao debate ao vivo permitirá uma interação rica entre o pesquisador e os interessados no tema.
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A Cátedra Otavio Frias Filho se prepara para sediar um importante debate sobre o futuro da energia. O pesquisador Fernando Antônio Freitas Lins será o convidado especial, trazendo sua expertise para discutir as oportunidades e os desafios inerentes ao uso de minerais na transição energética. A palestra, agendada para a próxima quarta-feira (3), com início às 14h, será transmitida ao vivo, permitindo amplo acesso ao público interessado.
O evento promete ser um marco na discussão sobre como os recursos minerais podem impulsionar a mudança para fontes de energia mais limpas e sustentáveis. A participação de Fernando Antônio Freitas Lins, um renomado pesquisador na área, garante uma abordagem aprofundada e relevante para o cenário atual. A transmissão ao vivo é uma excelente oportunidade para acompanhar as reflexões e insights que serão compartilhados.
A palestra irá abordar as diversas facetas do uso de minerais na transição. Serão analisados os tipos de minerais mais promissores para essa finalidade, suas aplicações em tecnologias de energia renovável e os desafios técnicos e econômicos associados à sua extração e processamento. A discussão também contemplará os aspectos ambientais e sociais, buscando um equilíbrio entre o desenvolvimento energético e a sustentabilidade.
Espera-se que o evento contribua para o avanço do conhecimento e para a formulação de políticas públicas mais eficazes no setor de energia. O debate promovido pela Cátedra Otavio Frias Filho é fundamental para conscientizar a sociedade sobre a importância do uso de minerais na transição e para estimular a busca por soluções inovadoras e responsáveis.
A relevância do tema se justifica pelo crescente interesse global em fontes de energia limpa. A busca por alternativas aos combustíveis fósseis tem impulsionado a demanda por minerais como lítio, cobalto, níquel e terras raras, essenciais para a produção de baterias, painéis solares e turbinas eólicas. O evento proporcionará uma análise crítica e abrangente sobre esse cenário.
Os participantes poderão aprofundar seus conhecimentos sobre os desafios e as perspectivas do uso de minerais na transição, além de interagir com o pesquisador Fernando Antônio Freitas Lins e outros especialistas da área. A Cátedra Otavio Frias Filho reafirma seu compromisso com a promoção do debate público e a disseminação de informações relevantes para a sociedade.
O evento é aberto a todos os interessados, e a transmissão ao vivo garante o acesso à palestra de qualquer lugar. Fique atento para mais informações sobre como participar e acompanhar o debate. Prepare-se para uma tarde de aprendizado e reflexão sobre o futuro da energia e o papel fundamental dos minerais nesse processo.
Expectativas de Elon Musk para a Starship da SpaceX
As expectativas de Elon Musk para a Starship da SpaceX são audaciosas, mas mesmo que alguns objetivos não sejam alcançados, o projeto representa um avanço significativo na capacidade de lançamento. A Starship é considerada uma grande inovação em comparação com tecnologias existentes, reformulando as bases da exploração espacial.
A Starship, um megafoguete em desenvolvimento, promete revolucionar o acesso ao espaço, aumentando a capacidade de carga e a realização de missões interplanetárias. Apesar dos desafios enfrentados, o impacto da Starship na indústria espacial é inegável, promovendo novas possibilidades para o futuro da exploração.
Desenvolver a Starship envolve desafios técnicos e financeiros, mas a SpaceX demonstra resiliência em superar obstáculos. Com colaboração entre especialistas e instituições, a empresa se compromete a alcançar seus objetivos e abrir novas fronteiras na exploração espacial, tornando o acesso ao espaço mais acessível.
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As expectativas de Elon Musk para a Starship da SpaceX podem ser consideradas ambiciosas, mas mesmo que não atinja todos os objetivos idealizados, o projeto representa um avanço significativo na capacidade de lançamento espacial, superando as tecnologias existentes. A visão de Musk, embora audaciosa, impulsiona a inovação e redefine os limites da exploração espacial.
A Starship da SpaceX, um megafoguete em desenvolvimento, é projetada para revolucionar o acesso ao espaço, oferecendo maior capacidade de carga e potencial para missões mais ambiciosas, como viagens interplanetárias. Apesar de possíveis desafios e revisões nas expectativas, o impacto da Starship no futuro da exploração espacial é inegável.
O desenvolvimento da Starship da SpaceX envolve desafios técnicos e financeiros consideráveis, mas a empresa demonstra compromisso em superar esses obstáculos e alcançar seus objetivos. A colaboração entre engenheiros, cientistas e especialistas é fundamental para garantir o sucesso do projeto e abrir novas fronteiras na exploração espacial.
A capacidade de lançamento da Starship da SpaceX, mesmo que inferior às projeções iniciais, ainda representa um avanço significativo em relação aos foguetes existentes. Essa capacidade permitirá o transporte de cargas maiores e o envio de missões mais complexas para a órbita terrestre e além.
A visão de Elon Musk para a Starship da SpaceX é ousada e ambiciosa, mas sua determinação em transformar a exploração espacial é inspiradora. Mesmo que nem todos os objetivos sejam alcançados, o projeto já está impulsionando a inovação e abrindo novas possibilidades para o futuro da humanidade no espaço.
A Starship da SpaceX tem o potencial de revolucionar a indústria espacial, reduzindo os custos de lançamento e tornando o acesso ao espaço mais acessível. Isso pode impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias, a exploração de outros planetas e a expansão da presença humana no espaço.
Os desafios técnicos enfrentados pela Starship da SpaceX são complexos, mas a empresa está investindo em pesquisa e desenvolvimento para superá-los. A colaboração com outras empresas e instituições também é fundamental para garantir o sucesso do projeto e o avanço da tecnologia espacial.
O impacto da Starship da SpaceX no futuro da exploração espacial é inegável, mesmo que suas capacidades finais sejam diferentes das expectativas iniciais. O projeto representa um passo importante para tornar a exploração espacial mais acessível, eficiente e sustentável.
O compromisso da SpaceX com a inovação e a exploração espacial é evidente em seu investimento na Starship da SpaceX. A empresa está constantemente buscando novas maneiras de superar os desafios técnicos e alcançar seus objetivos, impulsionando o progresso da tecnologia espacial e abrindo novas fronteiras para a humanidade.
Juíza interrompe expansão das deportações aceleradas de Trump
A juíza federal Jia Cobb suspendeu, na última sexta-feira (29), as políticas de deportação rápidas do governo Trump. A decisão foi tomada com base na violação de direitos constitucionais dos imigrantes. Segundo Cobb, os migrantes afetados merecem acesso ao devido processo legal, conforme garantido pela Constituição dos EUA.
A decisão da juíza, que apóia grupos de defesa dos direitos humanos, impede a expansão das deportações que colocava milhões em risco. As políticas implementadas em janeiro de 2021 ampliaram o escopo das remoções, afetando não apenas novos imigrantes, mas também aqueles que já estavam no país há mais tempo.
Cobb destacou a importância de garantir direitos aos migrantes, afirmando que a velocidade nas remoções pode levar a erros. O governo Trump anunciou que irá recorrer da decisão, mas a juíza pediu cautela na aplicação das novas políticas que podem afetar drasticamente a vida de muitos imigrantes nos EUA.
A juíza federal Jia Cobb suspendeu, na última sexta-feira (29), as políticas do governo de Donald Trump que visavam expandir as Deportações nos Estados Unidos. A decisão judicial fundamentou-se na violação dos direitos constitucionais dos imigrantes, especificamente no que se refere ao devido acesso ao processo legal.
A decisão da juíza Cobb, do distrito de Washington, D.C., veio em apoio a um grupo de defesa dos direitos dos imigrantes. As políticas de Trump, implementadas em janeiro, colocavam milhões de migrantes adicionais em risco de expulsão rápida do país.
O processo de remoção acelerada tem sido utilizado por cerca de três décadas para agilizar o retorno de imigrantes detidos na fronteira. A administração Trump, em janeiro, expandiu o escopo desse processo, incluindo não cidadãos detidos em qualquer localidade dos EUA que não comprovassem residência no país por, no mínimo, dois anos.
Essa política é similar a uma adotada em 2019, que posteriormente foi revogada pelo governo de Joe Biden. Segundo Cobb, as autoridades de imigração fizeram uso “agressivo” do novo poder de remoção nos últimos meses.
A juíza Cobb apontou que, diferentemente do grupo de migrantes tradicionalmente sujeitos à remoção acelerada, que eram detidos logo após cruzar a fronteira, o grupo agora visado já havia entrado no país há um tempo considerável.
“Isso significa que eles têm um importante interesse de liberdade em permanecer aqui e, portanto, devem receber o devido processo legal de acordo com a Quinta Emenda”, afirmou Cobb. Ela acrescentou que, ao expandir exponencialmente a população sujeita à remoção acelerada, o governo não adaptou seus procedimentos a esse novo grupo de pessoas.
Nomeada por Biden, Cobb argumentou que “priorizar a velocidade acima de tudo inevitavelmente levará o governo a remover erroneamente pessoas por meio desse processo truncado”. Ela classificou o processo como “reduzido”, violando os direitos ao devido processo legal dos migrantes afetados, conforme garantido pela Quinta Emenda da Constituição dos EUA.
O governo solicitou a suspensão da decisão para preparar um recurso, pedido que foi negado pela juíza.
Um funcionário do Departamento de Segurança Interna dos EUA expressou, em comunicado, que a decisão ignorou a autoridade legal de Trump, que “tem um mandato para prender e deportar os piores dos piores”.
Além disso, no início do mês, Cobb também impediu que o governo Trump acelerasse a deportação de imigrantes em liberdade condicional nos EUA sob programas humanitários de Biden.
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Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação