A Pague Menos obteve um crescimento significativo em seu desempenho financeiro. No segundo trimestre, a rede de drogarias registrou um aumento de 18,1% nas vendas nas mesmas lojas, superando a inflação do período. Este resultado marca o sexto trimestre consecutivo de crescimento nas vendas, refletindo um forte desempenho e uma melhoria na eficiência operacional.
O lucro líquido ajustado da empresa foi de R$ 60 milhões, ultrapassando as projeções das expectativas do mercado. A Pague Menos continua a se consolidar como a segunda maior rede de drogarias do Brasil, aumentando sua participação de mercado em todas as regiões, especialmente no Nordeste, onde conquistou cerca de 20,6% de market share.
Apesar de um consumo de caixa de R$ 60 milhões por dívidas, a companhia conseguiu reduzir sua alavancagem em 20 pontos base. O CEO destaca a revisão constante de sortimentos e o uso de telemetria como fatores-chave para a melhoria no atendimento e na performance das lojas. A expectativa é que o crescimento contínuo das vendas se mantenha nos próximos trimestres.
A Pague Menos apresentou mais um trimestre de notável crescimento em suas vendas nas mesmas lojas, um aumento na sua quota de mercado e uma expansão da sua rentabilidade. A empresa está cada vez mais perto de alcançar os níveis de margem e eficiência do seu principal concorrente, a RD Saúde. Os resultados da Pague Menos superaram as expectativas do mercado em todas as áreas, desde o lucro líquido até a receita total.
No segundo trimestre, a segunda maior rede de drogarias do Brasil registrou um Same store sales de 18,1%, um valor cinco vezes maior que a inflação no mesmo período, superando a estimativa dos analistas de 16,8%. Este é o sexto trimestre consecutivo de crescimento acelerado nas Same store sales da Pague Menos. A receita bruta da empresa também apresentou um leve aumento, atingindo R$ 3,975 bilhões, em comparação com os R$ 3,941 bilhões anteriores.
A margem EBITDA alcançou 6,1%, superando a expectativa do mercado de 5,8%. O lucro líquido ajustado foi de R$ 60 milhões, acima da projeção de R$ 45 milhões do sellside. A forte expansão permitiu à Pague Menos aumentar sua participação em todas as regiões do Brasil, com destaque para o Nordeste, onde conquistou 109 basis points, atingindo 20,6% de market share. Em todo o país, a participação da Pague Menos subiu de 6,2% para 6,6% em relação ao ano anterior.
O desempenho da Pague Menos tem se aproximado dos resultados da RD Saúde, que opera com uma margem EBITDA de cerca de 7% e uma venda média por loja de R$ 1,1 milhão. A Pague Menos, por sua vez, alcançou uma venda média por loja de R$ 800 mil no último trimestre.
Jonas Marques, CEO da Pague Menos, declarou que o sólido crescimento das Same store sales está diretamente ligado ao foco da empresa no atendimento contínuo aos pacientes. Segundo ele, a Pague Menos realizou uma revisão de sortimento para garantir que as necessidades dos clientes com receitas médicas contínuas sejam totalmente atendidas, assegurando que os produtos necessários estejam sempre disponíveis nas lojas onde esses clientes compram.
Além disso, a Pague Menos tem investido na melhoria da qualidade do atendimento e na gestão dos indicadores de cada loja, implementando sistemas de telemetria. Essa tecnologia permite acompanhar o desempenho de todas as lojas em tempo real e tomar medidas rápidas para corrigir eventuais problemas. O CEO afirma que a telemetria tem sido fundamental para reverter resultados negativos em algumas lojas em um período de seis meses.
A expectativa da Pague Menos é manter o ritmo de crescimento das Same store sales nos próximos trimestres. A empresa também tem trabalhado para aprimorar a margem EBITDA, impulsionada pelo aumento da receita e pelo controle rigoroso dos custos. A implementação de uma gestão com mentalidade de “cabeça de dono” tem incentivado os gerentes a gastar o dinheiro da empresa como se fosse deles, resultando em revisões de contas e negociações para a compra de serviços, transporte e comunicação, gerando reduções significativas de despesas.
Todas essas iniciativas têm contribuído para um aumento expressivo no ROIC da empresa, que saltou de 14,7% no primeiro trimestre do ano passado para 22,9% atualmente. No lado negativo, a Pague Menos apresentou um consumo de caixa de R$ 60 milhões no trimestre, principalmente devido às despesas com dívidas, que totalizaram R$ 80 milhões no período. A empresa também tem utilizado mais seu capital de giro devido ao forte crescimento que tem experimentado.
A Pague Menos possui uma dívida líquida de R$ 1,4 bilhão e uma alavancagem de 2,6 vezes o EBITDA, considerando os recebíveis. Apesar do consumo de caixa, a empresa conseguiu reduzir a alavancagem em 20 bps no trimestre, impulsionada pela expansão do EBITDA. Há um ano, esse indicador estava em 3,4 vezes. No último trimestre, a Pague Menos inaugurou apenas 9 lojas, somando-se às 16 abertas no primeiro trimestre. A meta para o ano é abrir 50 novas lojas, representando cerca de 1% de seu parque total.
Via Brazil Journal