Com a COP30 no Brasil se aproximando, Belém enfrenta desafios com custos elevados de hospedagem. Representantes de países vulneráveis estão preocupados com a sua participação nas negociações. A escassez de acomodações adequadas pode limitar a presença e influência desses países.
A dificuldade em encontrar hospedagem em Belém não é nova, mas os preços dispararam recentemente. Diárias agora se aproximam dos padrões de hotéis de luxo em cidades como o Rio de Janeiro. Isso impacta especialmente países em desenvolvimento, que podem ter dificuldades financeiras para enviar suas delegações.
Algumas nações já consideram reduzir o número de representantes na conferência devido aos custos. Essa redução, embora compreensível, pode prejudicar a qualidade das negociações. É essencial que as delegações possam participar integralmente para assegurar que os interesses de todas as partes sejam devidamente defendidos.
Com a COP30 no Brasil se aproximando, Belém se prepara para sediar um evento crucial, mas enfrenta desafios com a disponibilidade e os custos de hospedagem. Representantes de países vulneráveis expressam preocupação com a possibilidade de participar das negociações, já que a falta de acomodações adequadas pode limitar sua presença e influência. A organização busca alternativas para garantir a participação de todos, enquanto delegações consideram reduzir o tamanho de suas equipes.
A dificuldade em encontrar hospedagem em Belém não é um problema novo, mas ganhou destaque com a proximidade da COP30. Os preços das diárias subiram consideravelmente, equiparando-se aos de hotéis de luxo em grandes cidades como o Rio de Janeiro. Essa situação afeta principalmente os países em desenvolvimento, que podem ter dificuldades em arcar com os custos elevados de hospedagem para suas delegações.
Diante desse cenário, algumas nações já cogitam diminuir o número de representantes na conferência. Essa medida, embora compreensível, pode impactar negativamente as negociações, uma vez que delegações menores têm menos capacidade de participar de todas as mesas de discussão e de realizar encontros bilaterais. A presença massiva de representantes é importante para garantir que os interesses de cada país sejam defendidos de maneira eficaz.
O governo brasileiro, ciente das dificuldades enfrentadas pelos países em risco, reservou 15 quartos para cada uma das 73 nações classificadas pela ONU como menos desenvolvidas ou pequenos Estados insulares, com diárias abaixo de US$ 200. Essa iniciativa busca minimizar o impacto dos altos custos de hospedagem e assegurar que todos tenham a oportunidade de participar da COP30.
Até o momento, menos da metade dos 196 países esperados confirmaram suas reservas de hospedagem em Belém. A organização do evento está trabalhando para mapear e disponibilizar mais leitos na cidade e região, incluindo a possibilidade de utilizar navios de cruzeiro como alternativa de acomodação. O objetivo é garantir que todos os participantes tenham um lugar para ficar durante a conferência.
A realização da COP30 no Brasil representa uma oportunidade única para o país se posicionar como protagonista na agenda climática global e para dar visibilidade às questões ambientais da Amazônia. No entanto, os desafios logísticos relacionados à hospedagem precisam ser superados para garantir que o evento seja inclusivo e representativo de todos os países, especialmente aqueles mais vulneráveis às mudanças climáticas.
A situação demanda uma atenção especial, pois a redução de delegações pode comprometer a representatividade e a legitimidade das decisões tomadas na COP30 no Brasil. É fundamental que a organização do evento e o governo brasileiro trabalhem em conjunto para encontrar soluções que garantam a participação de todos, assegurando que a conferência seja um espaço de diálogo e negociação justo e equitativo.
Via InfoMoney