Quem viveu os anos 1990 sabe que as marcas de roupa anos 90 eram mais do que simples peças de vestuário – elas definiam identidades. Algumas dessas grifes se tornaram símbolos da cultura jovem da época, enquanto outras desapareceram com o tempo. Entre as que marcaram época, algumas ainda resistem no mercado, enquanto outras ficaram apenas na memória.
A Fiorucci, por exemplo, ganhou fama nos anos 1980 e início dos 1990, chegando até a ser citada em uma música dos Mamonas Assassinas. A marca italiana, porém, enfrentou problemas de gestão e foi adquirida por uma empresa japonesa em 1990. No Brasil, teve passagem pela Glória Kalil e, mais tarde, foi importada pelo grupo Supermarcas. Em 2017, tentou um retorno nos EUA para comemorar seus 50 anos.
Já o Fido Dido, personagem de cabelo espetado criado em 1985, virou febre nos EUA e no Brasil. Nos Estados Unidos, foi associado à Pepsi, enquanto aqui a licença ficou com a Cativa Têxtil, que ainda produz as peças em Santa Catarina. Apesar disso, as redes sociais da marca estão paradas desde meados do ano passado.
A Bad Boy, fundada em 1982 na Califórnia, começou patrocinando esportes radicais, mas se consolidou no mundo das artes marciais. A marca ainda está ativa, com mais de 100 mil seguidores no Brasil e uma loja online em operação.
Entre as que não resistiram, a Pakalolo se destacou nos anos 1990 com roupas coloridas e um crescimento acelerado. Chegou a abrir uma loja por semana, mas a crise asiática e problemas financeiros a levaram ao declínio. Depois de uma tentativa fracassada de retorno em 2009, desapareceu de vez.
Por fim, a Fubu, grife ligada ao hip-hop, explodiu nos EUA e chegou ao Brasil, mas acumulou estoques gigantescos e sumiu no início dos anos 2000. Recentemente, voltou a circular nos circuitos norte-americanos.
Via Exame