Os tardígrados no espaço, também conhecidos como “ursos d’água”, são criaturas microscópicas famosas por sua notável capacidade de resistir a condições extremas. Eles foram os primeiros seres vivos a sobreviver no espaço sem qualquer tipo de proteção, enfrentando temperaturas altíssimas e baixíssimas, além da intensa radiação cósmica. Agora, cientistas investigam como suas habilidades podem auxiliar na sobrevivência humana em missões espaciais.
Durante a Conferência de Ciência Lunar e Planetária de 2025, pesquisadores apresentaram um estudo que explora o potencial dos tardígrados para ajudar os humanos a sobreviverem no espaço. Afinal, esses micro-organismos conseguem suportar temperaturas que variam de -271 °C a 150 °C, além de resistirem a pressões que seriam fatais para o corpo humano.
A resistência dos tardígrados é realmente impressionante. Eles conseguem sobreviver a condições que seriam impossíveis para a maioria dos outros seres vivos, incluindo os humanos. Essa capacidade de suportar extremos de temperatura, pressão e radiação faz deles um objeto de estudo muito interessante para a ciência.
Um dos principais objetivos da pesquisa é entender como os tardígrados conseguem sobreviver em ambientes tão hostis. Ao descobrir os mecanismos que permitem a esses micro-organismos resistir a condições extremas, os cientistas esperam poder aplicar esse conhecimento para proteger os astronautas durante as viagens espaciais.
Os tardígrados já demonstraram sua capacidade de sobrevivência no espaço, mas o estudo apresentado na conferência busca explorar ainda mais o potencial desses animais para auxiliar na sobrevivência humana. A ideia é utilizar as características únicas dos tardígrados para criar tecnologias e estratégias que permitam aos astronautas enfrentar os desafios do ambiente espacial com mais segurança e eficiência.
Se os cientistas conseguirem desvendar os segredos da resistência dos tardígrados, isso poderá ter um impacto significativo na exploração espacial. Com a ajuda desses micro-organismos, os humanos poderão viajar para lugares mais distantes e permanecer no espaço por períodos mais longos, abrindo novas possibilidades para a ciência e a exploração do universo.
Via TecMundo