Pavel Durov, CEO do Telegram, é um empresário que se destaca pelo seu papel na tecnologia e pela defesa da privacidade digital. Nascido em 1984, ele criou a rede social VKontakte e, após deixar o projeto devido a pressões do governo russo, lançou o Telegram em 2014, priorizando a segurança e a privacidade dos usuários.
Em 2025, o Telegram ultrapassou 1 bilhão de usuários ativos e se tornou uma plataforma popular, especialmente no Brasil. Durov também enfrenta questões legais, como sua prisão em Paris, refletindo as tensões entre privacidade e controle governamental. Além disso, é conhecido por sua vida pessoal, revelando que é pai de mais de 100 filhos, o que intrigou a mídia internacional.
Defensor da privacidade online, Durov acredita que os usuários devem ter controle sobre suas informações pessoais. Ele critica a centralização excessiva de dados e defende a criptografia como meio de proteger a liberdade individual. Recentemente, destacou que a ética e o discernimento humano são irsubstituíveis pela inteligência artificial.
Pavel Durov, o CEO do Telegram, é uma figura que transita entre o mundo dos negócios bilionários e a defesa da privacidade digital. Com 40 anos, ele se destaca no setor de tecnologia, colecionando embates com governos e revelações pessoais que atraem a atenção global. Mas, afinal, quem é este bilionário que muitos chamam de “Zuckerberg russo”?
Nascido em Leningrado (atual São Petersburgo) em 1984, Pavel Durov formou-se em filologia e linguística. Durante sua formação na Universidade Estadual de São Petersburgo, desenvolveu um grande interesse por programação e empreendedorismo, o que o impulsionou a criar a rede social VKontakte.
Após deixar o VKontakte em 2014, devido a pressões do governo russo, Durov se dedicou ao Telegram, lançado no mesmo ano. O aplicativo ganhou popularidade ao priorizar segurança e privacidade, diferenciando-se de concorrentes como o WhatsApp. Em 2025, o Telegram ultrapassou 1 bilhão de usuários ativos, impulsionado por sua expansão global e novas estratégias de monetização.
O Telegram diversificou sua receita com o lançamento do Telegram Premium em 2022 e recursos pagos para criadores e negócios digitais em 2024. No Brasil, uma pesquisa de 2024 mostrou que o aplicativo está presente em 63% dos smartphones, com um terço dos usuários utilizando bots para interações comerciais. Isso demonstra o avanço do comércio eletrônico dentro da plataforma.
Em agosto de 2024, Pavel Durov foi preso em Paris, acusado de não combater o tráfico de drogas e conteúdo ilegal no Telegram. Após pagar uma fiança de 5 milhões de euros, foi liberado, mas permanece sob investigação e não pode deixar a França até a conclusão do processo, o que aumentou as tensões entre privacidade digital e controle governamental.
Além de sua carreira empresarial, Pavel Durov também chama a atenção por aspectos de sua vida pessoal. Em entrevista, revelou ser pai de mais de 100 filhos, incluindo seis biológicos com três mulheres diferentes e os demais concebidos por meio de doação de esperma em 12 países. Sua fortuna, avaliada em bilhões de dólares, será dividida igualmente entre todos os seus filhos, 30 anos após sua morte.
Outro ponto que gera curiosidade é a forma física do empresário. Com 40 anos, ele exibe um abdômen definido em fotos postadas em sua conta no Instagram, onde possui 1,6 milhão de seguidores. Em maio, Pavel Durov fez sua primeira aparição pública com sua namorada, Yulia Vavilova, no amfAR Gala, durante o Festival de Cannes.
Crypto coach e streamer baseada em Dubai, Yulia Vavilova acompanha Pavel Durov em viagens pela Ásia Central desde 2024. O evento em Cannes marcou a primeira vez que o bilionário tornou oficial o relacionamento, que antes era mantido em sigilo.
Pavel Durov se destaca por defender a privacidade online. Para ele, os usuários devem ter controle sobre seus dados, e governos e empresas não devem ter acesso irrestrito a informações pessoais. A criptografia de ponta a ponta e as opções de comunicação segura do Telegram refletem essa visão. A empresa combate conteúdo ilegal, mas defende limites à vigilância e à censura.
O bilionário argumenta que a proteção da privacidade é fundamental para a liberdade individual, a saúde da democracia e a confiança nas plataformas digitais. Ele se opõe à centralização excessiva de dados por grandes empresas e governos. Recentemente, ele declarou que a “bússola moral” humana é a única qualidade que a inteligência artificial não poderá substituir, destacando que o discernimento ético é insubstituível.
Via InvestNews
