Pecuaristas dos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal realizaram um evento em Brasília, onde apresentaram uma carta aberta. A iniciativa, liderada pela Pecuária Tropical pelo Clima, busca mostrar que o setor pode ser parte da solução climática. O compromisso é especialmente pertinente em um ano crucial para a COP30.
Carmen Bruder, uma das representantes da pecuária, destacou a relevância da pecuária tropical sustentável. O documento expõe um compromisso em promover responsabilidade climática e social, além de combater desinformação e desmatamento ilegal. Segundo Bruder, a diversidade da produção precisa ser reconhecida e valorizada.
Os produtores também abordaram dificuldades do setor, como insegurança jurídica e infraestrutura precária. Eles ressaltaram a urgência de incentivos para práticas sustentáveis e a importância de investir em ciência e inovação. Esse movimento é considerado essencial para fortalecer a imagem do Brasil no comércio global de carne.
Pecuaristas dos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal lançaram uma carta aberta em Brasília, durante o evento “Vozes da Pecuária”. Organizada pela Pecuária Tropical pelo Clima, a iniciativa busca mudar a percepção do setor, mostrando que ele pode ser parte da solução climática, especialmente em um ano crucial para a COP30.
A carta aberta, apresentada pela pecuarista Carmen Bruder, é um compromisso dos produtores com a sociedade e a comunidade internacional. “A Pecuária tropical sustentável é diversa, resiliente e parte da solução climática. Precisamos ser reconhecidos por isso”, afirmou Bruder.
O documento estabelece uma agenda focada em baixo carbono, inclusão social e transparência. Um dos pontos principais é o combate à desinformação que, segundo os pecuaristas, atinge o setor.
Os compromissos incluem promover a atividade com responsabilidade climática e social, combater o desmatamento ilegal, elevar a eficiência produtiva e ampliar a rastreabilidade da carne. O objetivo é garantir que a produção em larga escala seja feita de forma responsável e que fortaleça a economia local.
Os produtores também apontam os desafios do setor. Eles cobram a superação da insegurança jurídica, a melhoria da infraestrutura precária e a eliminação de barreiras comerciais impostas por mercados internacionais.
Durante o evento, o pecuarista e pesquisador Ubarno de Abreu defendeu a necessidade urgente de incentivos para quem já pratica a preservação e cumpre a lei. Ele ressaltou a importância de criar mecanismos econômicos para valorizar quem está em conformidade com as normas ambientais.
Os pecuaristas, representados pela União Nacional da Pecuária (UNAPEC), que representa 60% do rebanho nacional, reforçam a importância do investimento em ciência e inovação, além de defender a reputação do agronegócio no mercado.
O evento em Brasília serviu para que os produtores compartilhassem suas experiências e mostrassem a diversidade e a modernidade da Pecuária tropical sustentável. Relatos de pioneirismo, protagonismo feminino e a importância da ciência foram destaques.
A mobilização da Pecuária Tropical pelo Clima é vista como um passo importante para fortalecer a imagem do Brasil no mercado global, buscando ampliar a competitividade da carne em meio às exigências ambientais internacionais.
Via Forbes Brasil