Pegaditos, Becão e Bicão: relembre salgadinhos que sumiram das prateleiras

Relembre marcas de salgadinhos como Pegaditos e Becão que já não são produzidos e marcaram a infância de muitos brasileiros.
29/04/2025 às 15:52 | Atualizado há 5 meses
Salgadinhos dos anos 80
Lembra dos clássicos Cheetos Tubo, Pegaditos e Poffets? Saudade dos salgadinhos que marcaram nossa infância!. (Imagem/Reprodução: Exame)

Uma onda de nostalgia toma conta dos consumidores, impulsionada pelas redes sociais. Salgadinhos dos anos 80, 90 e 2000, que marcaram época, despertam memórias afetivas. Marcas como Cheetos Tubo, Pegaditos, Pipoca Poffets, Becão e Bicão ilustram um mercado de snacks mais experimental. Relançamentos pontuais tentam atender a essa demanda, mas a maioria tem vida curta.

Cheetos Tubo, com seu formato cilíndrico e textura crocante, fez sucesso em festas e escolas nas décadas de 80 e 90. Em 2018, a Elma Chips relançou o produto em edição especial após pedidos nas redes sociais. A iniciativa gerou grande repercussão, mas o Cheetos Tubo saiu de linha novamente.

Pegaditos, lançado em 1993, surfou na onda dos dinossauros. Com formato de pegadas e a promoção “Gang Sauros”, que oferecia gibis colecionáveis, o salgadinho não resistiu à queda nas vendas. A Elma Chips decidiu focar em produtos de maior rentabilidade, como Cheetos e Zambinos.

A Pipoca Poffets, de 1995, buscava levar a pipoca para além do cinema. Nos sabores natural e queijo, a pipoca pronta não conquistou o público, que estranhou a textura e o sabor diferentes da pipoca feita na hora. O produto foi descontinuado em 1996.

Becão e Bicão, inspirados na “Turma do Senninha”, foram lançados em 1994 pela Elma Chips em parceria com o Instituto Ayrton Senna. Com formato de ossinhos e sabores como queijo e presunto, os salgadinhos buscavam o público infantil. A morte de Ayrton Senna impactou o projeto, levando ao seu fim pouco tempo depois.

Relançar salgadinhos antigos atende a um público saudoso, mas o sucesso não é garantido. A memória afetiva impulsiona as vendas, mas a preferência do consumidor e a rentabilidade ditam as regras do mercado. A tendência é que esses retornos sejam em edições limitadas. O futuro dos salgadinhos nostálgicos permanece incerto, equilibrado entre a demanda dos fãs e as estratégias das empresas.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.