PepsiCo planeja cortes na equipe durante negociação com gestora Elliott nos EUA

PepsiCo planeja demissões e mudanças na América do Norte em meio a negociação com gestora de investimentos Elliott.
08/12/2025 às 21:01 | Atualizado há 2 dias
               
Mudanças no conglomerado são apoiadas pela investidora Elliot e pelo ativista Paul Singer. (Imagem/Reprodução: Investnews)

A PepsiCo está promovendo mudanças na sua cadeia de suprimentos na América do Norte e planejando demissões enquanto negocia com a gestora de investimentos Elliott. A empresa alertou seus funcionários sobre mudanças estruturais e solicitou que muitos trabalhem remotamente, indicando possíveis cortes de pessoal.

A gestora Elliott, que detém cerca de US$ 4 bilhões em ações, tem pressionado a simplificação do portfólio da PepsiCo, sugerindo vendas de marcas e ajustes em produtos. A companhia também pretende focar no desenvolvimento de novos produtos e revisão de preços e embalagens.

Essas ações incluem cortes de custos e modernização da produção, como o fechamento de fábricas com perdas de empregos. Recentemente, a PepsiCo reformulou linhas de salgadinhos para retirar corantes artificiais e ampliar opções mais saudáveis, mas as ações da empresa caíram cerca de 5% este ano.

A PepsiCo está planejando mudanças na sua cadeia de suprimentos na América do Norte, conforme avança nas negociações com a gestora de investimentos Elliott Investment Management, liderada por Paul Singer. A empresa alertou funcionários sobre “mudanças estruturais” e solicitou que muitos trabalhem remotamente, medida comum antes de cortes de pessoal.

A diretora de Recursos Humanos, Jennifer Wells, comunicou que algumas funções na companhia serão impactadas. A PepsiCo deve focar no desenvolvimento de novos produtos, ajustar preços e embalagens, e rever a alocação de capital. Não há expectativa de alteração no conselho administrativo.

Desde a entrada da Elliott, que detém cerca de US$ 4 bilhões em ações da empresa, a pressão para simplificação do portfólio aumentou. A gestora sugere venda de algumas marcas, incluindo SodaStream e Starry, e ajustes em snacks e cereais como Life, Cap’n Crunch, Quaker Oats e Rice-A-Roni.

O CEO Ramon Laguarta declarou esforços para cortar custos, modernizar a produção e investir em outras áreas. Demissões recentes já ocorreram, como o fechamento de duas fábricas da Frito-Lay na Flórida, que resultou na perda de 450 empregos.

A empresa reformulou linhas de salgadinhos, retirando corantes artificiais e ampliando opções de proteínas e fibras. As ações da companhia caíram cerca de 5% neste ano, com valor de mercado próximo a US$ 200 bilhões.

Via InvestNews

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