Pesquisa do Banco Central mostra que 49,2% das empresas têm sentimento negativo sobre a economia

Pesquisa do BC indica que 49,2% das empresas percebem sensação negativa sobre a economia atual no Brasil.
22/12/2025 às 13:03 | Atualizado há 2 horas
               
Percepção negativa caiu em comparação ao terceiro trimestre, mostrando melhora no cenário. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Uma pesquisa do Banco Central divulgada recentemente aponta que 49,2% das empresas não financeiras manifestam um sentimento negativo em relação à situação econômica do Brasil. O estudo, realizado entre outubro e novembro, destacou que 14,2% dessas empresas relatam forte pessimismo, enquanto 35% apresentam sentimento discretamente negativo.

Apesar do alto índice de pessimismo, o levantamento mostra uma leve melhora em comparação ao trimestre anterior, com aumento das empresas que adotam uma postura neutra ou positivamente moderada. A pesquisa também indicou estabilidade na oferta de crédito para a maioria das companhias, com uma pequena melhora para algumas delas.

Uma pesquisa do Banco Central divulgada em fevereiro mostra que 49,2% das empresas não financeiras percebem um sentimento negativo quanto à situação econômica atual. Os dados são da pesquisa Firmus do quarto trimestre, realizada entre 10 e 28 de novembro, e revelam 35% com sentimento discretamente negativo e 14,2% com fortemente negativo. Apesar disso, o pessimismo diminuiu em relação ao terceiro trimestre.

O levantamento indicou que a parcela de empresas com sentimento fortemente positivo permaneceu em 0,4%. Já aquelas com sensação discretamente positiva cresceram de 15,2% para 22,5%. Além disso, os que se mantiveram neutros aumentaram de 21,4% para 27,9%. O Banco Central ressalta que, mesmo havendo melhora, o patamar continua negativo.

Em relação ao crédito, 67,1% das empresas afirmam que a oferta permaneceu a mesma frente ao trimestre anterior, mas houve uma elevação moderada no índice agregado, refletindo uma melhora na oferta de crédito para algumas companhias.

O otimismo sobre o desempenho do setor se manteve estável. Expectativas relacionadas a custos também tiveram variações: os custos de mão de obra seguem com alta esperada de 4,8%, enquanto os custos com insumos registraram queda pelo terceiro trimestre seguido, para 4,3%. A quantidade de empresas planejando reajustes acima da inflação voltou a crescer, para 39,6%, após queda constante.

Via InfoMoney

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