A Petlove pediu ao Cade para ser autorizada a comprar os ativos desinvestidos caso a fusão entre Petz e Cobasi seja aprovada. A decisão sobre a operação está prevista para o dia 10 de maio, podendo vir acompanhada de restrições para evitar concentração de mercado.
Mesmo inicialmente contrária à fusão, a Petlove reconheceu que o negócio pode avançar com medidas que incluam a venda de ativos em regiões estratégicas. A empresa destaca sua força no comércio online e sua capacidade de atuação nacional como fatores que a tornam a candidata ideal para adquirir esses ativos.
A Petlove solicitou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que seja autorizada como compradora dos ativos desinvestidos caso a fusão entre Petz e Cobasi seja aprovada. O processo está marcado para decisão na próxima quarta-feira, 10, e a operação pode ser autorizada com restrições para evitar concentração excessiva no mercado.
A Petlove, terceira maior varejista do setor pet no Brasil, entrou como parte interessada no processo e vinha pedindo a reprovação da fusão. No entanto, a empresa reconhece que as fusões podem ser viabilizadas mediante um conjunto de remédios, incluindo o desinvestimento de ativos em certas regiões.
A empresa destaca seu porte e capacidade de atuação nacional, especialmente no comércio online, o que a torna a candidata mais adequada para a compra dos ativos que venham a ser vendidos para reduzir impactos concorrenciais. Segundo seu time jurídico, o Cade costuma impor critérios rigorosos para garantir que o comprador mantenha a eficácia das medidas restritivas e que seja independente e viável.
A Petlove ressaltou que seu faturamento é consideravelmente maior do que outras redes como Petcamp e Petland, firmando sua atuação por meio de uma estratégia omnicanal e presença no mercado digital. A decisão do Cade deverá diferir da aprovação sem restrições dada pela Superintendência-Geral em junho, após recurso que elevou o julgamento para o tribunal administrativo.
Via InfoMoney