A Petrobras (PETR4) recebeu a licença do Ibama para iniciar a perfuração em busca de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Este projeto, no bloco FZA-M-059, é uma etapa fundamental para avaliar o potencial de recursos energéticos em águas profundas do Amapá.
Localizada a cerca de 500 km da Foz do Rio Amazonas, a sonda de perfuração já está posicionada e pronta para trabalhar. A duração das atividades deve ser de cinco meses, com o foco na coleta de dados geológicos essenciais para a avaliação de reservas de hidrocarbonetos na região.
Apesar das expectativas de descoberta, a iniciativa enfrenta críticas devido a preocupações socioambientais. O Ministro de Minas e Energia destacou a importância de explorar o potencial energético do Brasil com responsabilidade, ressaltando o compromisso da Petrobras com padrões ambientais durante a perfuração.
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A Petrobras (PETR4) obteve a licença ambiental do Ibama para dar início à Perfuração na Foz do Amazonas, especificamente no bloco FZA-M-059. Este empreendimento, localizado em águas profundas do Amapá, representa um passo crucial para avaliar o potencial de petróleo e gás na região da Margem Equatorial brasileira.
A área de exploração está situada a aproximadamente quinhentos quilômetros da Foz do Rio Amazonas e a cento e setenta e cinco quilômetros da costa. A Petrobras informou que a sonda de perfuração já está posicionada e pronta para iniciar os trabalhos, com uma duração prevista de cinco meses.
O principal objetivo desta fase é coletar dados geológicos essenciais para uma avaliação precisa das reservas de hidrocarbonetos. É importante ressaltar que esta etapa se limita à pesquisa, sem qualquer previsão de produção de petróleo. A empresa assegura que cumpriu rigorosamente todas as exigências estabelecidas pelo Ibama durante o processo de licenciamento ambiental.
Em agosto, a Petrobras conduziu um simulado in loco, denominado Avaliação Pré-Operacional (APO). Este procedimento permitiu ao Ibama verificar a capacidade operacional da companhia e a eficiência do plano de resposta a emergências. A Petrobras reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da Margem Equatorial, reconhecendo sua importância para garantir a segurança energética do Brasil e apoiar uma transição energética justa.
O setor petrolífero deposita grandes expectativas na descoberta de significativas reservas de petróleo e gás na região da Foz do Amazonas. Essas expectativas se baseiam em descobertas importantes em áreas geologicamente semelhantes no Suriname e na Guiana. Contudo, a exploração enfrenta resistência de alguns setores da sociedade e do governo, devido aos potenciais riscos socioambientais envolvidos.
Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia, declarou que “O Brasil não pode abrir mão de conhecer seu potencial”. Ele acrescentou: “Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração seja feita com total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros”.
O Ibama havia negado uma licença à Petrobras em 2023, mas reabriu o processo após a empresa apresentar um pedido de reconsideração, acompanhado de modificações em seu planejamento exploratório. Magda Chambriard, presidente da Petrobras, expressou a expectativa de obter “excelentes resultados nessa pesquisa e comprovar a existência de petróleo na porção brasileira dessa nova fronteira energética mundial”.
Ela também enfatizou que a conclusão deste processo representa “uma conquista da sociedade brasileira e revela o compromisso das instituições nacionais com o diálogo e com a viabilização de projetos que possam representar o desenvolvimento do país”. Segundo Chambriard, foram quase cinco anos de interlocução com governos e órgãos ambientais municipais, estaduais e federais.
Nesse período, a Petrobras demonstrou a robustez de sua estrutura de proteção ao meio ambiente, que estará em operação durante a perfuração em águas profundas do Amapá. A iniciativa da Perfuração na Foz do Amazonas, portanto, marca um novo capítulo na busca por recursos energéticos no país.
Via Money Times
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