A Petrobras (PETR4) deve apresentar resultados sólidos no segundo trimestre de 2025, apesar de pressões externas. A companhia está projetando uma receita líquida de R$ 114,6 bilhões, um EBITA estimado em R$ 56,9 bilhões e um lucro líquido de R$ 22,4 bilhões. Em contraste, no mesmo trimestre do ano passado, a empresa anunciou um prejuízo líquido significativo, destacando a recuperação esperada.
Os analistas possuem expectativas otimistas em relação aos dividendos a serem pagos. Há uma previsão que gira em torno de US$ 2 bilhões, com o BTG Pactual apostando em um EBITA de até US$ 10,9 bilhões. Embora a produção esteja aumentando, a queda nos preços do petróleo pode impactar os dividendos, conforme análises de instituições financeiras como Bradesco BBI e Santander.
Os desafios do setor são notórios, com a Petrobras enfrentando preços do petróleo mais baixos e pressão sobre margens. Está em andamento a estratégia de distribuição de dividendos, o que poderá ser revisado dependendo dos resultados financeiros. A divulgação desses dados, marcada para o dia 7, trará mais clareza sobre as perspectivas financeiras e o aumento no fluxo de caixa livre.
A Petrobras (PETR4) deverá apresentar um balanço sólido para o segundo trimestre, mesmo com as pressões dos preços mais baixos do petróleo e os impactos da política de combustíveis no mercado interno. A expectativa é que a empresa continue a performar bem, conforme apontam analistas do setor. A divulgação dos resultados está programada para depois do fechamento do mercado nesta quinta-feira (7).
De acordo com dados da Bloomberg, a estatal deve registrar uma receita líquida de R$ 114,6 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) está estimado em R$ 56,9 bilhões e o lucro líquido em R$ 22,4 bilhões. No mesmo período do ano anterior, a empresa teve um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões, influenciado por eventos não recorrentes.
Analistas estimam que os Dividendos da Petrobras girem em torno de US$ 2 bilhões. O Safra projeta um Ebitda de US$ 9,9 bilhões, com margem de 49%, e um lucro líquido de US$ 3,6 bilhões. Com esses resultados, a Petrobras poderia distribuir US$ 2,2 bilhões em dividendos, representando um dividend yield de 2,8%.
O BTG Pactual está ainda mais otimista, prevendo um Ebitda de US$ 10,9 bilhões, um aumento de 2% em relação ao trimestre anterior. Segundo o banco, a queda do Brent será compensada por um volume de produção maior. A estimativa para o fluxo de caixa livre é de US$ 5,3 bilhões, o que permitiria o pagamento de US$ 2,3 bilhões em dividendos da Petrobras, com um rendimento de 3%.
O Bradesco BBI projeta um Ebitda de US$ 9,97 bilhões, um número 6% menor em relação ao primeiro trimestre e 17% abaixo do segundo trimestre de 2024. Apesar do aumento da produção, o banco acredita que o efeito será neutralizado pelos preços mais baixos do Brent e pela redução no valor dos combustíveis vendidos no Brasil.
A expectativa para os dividendos da Petrobras também diminui, com a instituição projetando US$ 1,9 bilhão em repasses, abaixo dos US$ 2,1 bilhões pagos no primeiro trimestre. O Santander também estima um Ebitda de US$ 9,9 bilhões, mesmo com a produção atingindo níveis recordes no trimestre.
Os analistas do Santander apontam dois fatores de pressão: a queda sequencial no preço do petróleo e perdas de estoque no refino. A projeção da instituição é de um fluxo de caixa livre de US$ 4,6 bilhões e a distribuição de US$ 2,1 bilhões em dividendos da Petrobras.
Para o Santander, a Petrobras está passando pela fase mais desafiadora de seu plano estratégico atual, com pouca margem de manobra no balanço e pressão dos preços mais baixos do petróleo. A possibilidade de novas aquisições e o leilão da PPSA são vistos como riscos adicionais para a política de distribuição, podendo levar a uma revisão do plano de negócios ainda no quarto trimestre deste ano.
O BTG, por outro lado, mantém uma visão mais positiva. Com um dividend yield estimado em 11%, lucros consistentes e ações ainda negociadas com desconto frente aos pares globais, a Petrobras continua sendo uma das oportunidades mais atrativas do setor. A divulgação oficial dos resultados deverá trazer mais clareza sobre a política de dividendos da Petrobras.
Via Money Times