O lucro da Petrobras no terceiro trimestre de 2025 chegou a US$ 6,03 bilhões, um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior e de 27,3% sobre o trimestre anterior. Esse desempenho ocorreu mesmo com a queda no preço do petróleo Brent, graças ao crescimento da produção no pré-sal e das exportações.
A produção diária da Petrobras ultrapassou 2,5 milhões de barris, com destaque para a plataforma Almirante Tamandaré, que registrou uma vazão recorde de 270 mil barris por dia em outubro. A eficiência operacional e a redução nas paradas contribuíram para esses avanços.
A empresa aprovou o pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e planeja investimentos de US$ 18,5 bilhões para 2025, focados no pré-sal e na expansão dos FPSOs. Apesar do lucro sólido, a Petrobras encerrou o trimestre com dívida bruta de US$ 70,71 bilhões.
O Lucro da Petrobras no terceiro trimestre atingiu US$ 6,03 bilhões (R$ 32,28 bilhões), um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Este resultado foi divulgado pela empresa na última quinta-feira (6), demonstrando a resiliência da companhia frente à queda nos preços do petróleo. Houve também um crescimento de 27,3% em comparação com o segundo trimestre, impulsionado principalmente pelo recorde nas exportações e pelo aumento da produção no pré-sal.
Apesar do preço médio do petróleo Brent, referência internacional, ter apresentado um recuo de 13,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, a Petrobras conseguiu compensar essa queda. A produção de óleo da empresa ultrapassou os 2,5 milhões de barris por dia, estabelecendo novos recordes operacionais. Esse aumento na eficiência e a redução nas paradas de produção contribuíram para o bom desempenho.
Um dos destaques foi a produção da plataforma Almirante Tamandaré, a maior da Petrobras, que atingiu 225 mil barris por dia em agosto, antes do prazo previsto. Em outubro, essa unidade alcançou uma vazão instantânea recorde de 270 mil barris de óleo por dia, sem a necessidade de novos investimentos. A produção média da Petrobras no Brasil cresceu 18,4% no terceiro trimestre, impulsionando as exportações da commodity.
Com o sólido Lucro da Petrobras, a empresa aprovou o pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos aos acionistas, divididos em duas parcelas com previsão para fevereiro e março de 2026. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou US$ 11,73 bilhões (R$ 62,79 bilhões) no período, um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior.
A receita de vendas da Petrobras atingiu US$ 23,48 bilhões (R$ 125,69 bilhões) no terceiro trimestre, um aumento de 0,5% na comparação anual e um avanço de 11,6% em relação ao trimestre anterior. As despesas operacionais na área de Exploração e Produção tiveram uma queda de 38,1% em relação ao terceiro trimestre de 2024, totalizando US$ 757 milhões (R$ 4,05 bilhões).
A empresa realizou aportes de US$ 5,5 bilhões (R$ 29,44 bilhões) no trimestre, elevando o total de investimentos nos nove primeiros meses do ano para US$ 14 bilhões (R$ 74,94 bilhões). A previsão é investir um total de US$ 18,5 bilhões (R$ 99,03 bilhões) em 2025, com foco no desenvolvimento da produção no pré-sal e na construção de novos FPSOs para os campos de Búzios, Atapu e Sépia.
Apesar dos resultados positivos, a Petrobras encerrou o terceiro trimestre com uma dívida bruta de aproximadamente US$ 70,71 bilhões (R$ 378,51 bilhões), um aumento de 3,9% em comparação com o final do segundo trimestre.
O Lucro da Petrobras e o recorde de exportações refletem a estratégia da empresa em aumentar a eficiência operacional e focar na produção do pré-sal. A expectativa é que os investimentos contínuos impulsionem ainda mais os resultados nos próximos trimestres.
Via Forbes Brasil
