Como petróleo, drogas e imigração influenciaram as ações de Trump contra a Venezuela

Entenda a relação entre petróleo, tráfico de drogas e imigração na estratégia de Trump contra a Venezuela.
27/12/2025 às 20:42 | Atualizado há 9 horas
               
Interesses e pressões colocaram a Venezuela no foco da política externa de Trump. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Nos últimos anos, a administração Trump intensificou ações militares e econômicas contra a Venezuela, focando em enfraquecer o governo de Nicolás Maduro. Operações navais contra o tráfico de drogas no Caribe e medidas para controlar o acesso ao petróleo venezuelano foram centrais nessa campanha.

Trump também decidiu manter a atuação da Chevron no país, mesmo sob pressão interna, visando conter a influência chinesa na exploração petrolífera. Paralelamente, o governo acelerou deportações de venezuelanos acusados de envolvimento com gangues, usando a Lei dos Inimigos Estrangeiros.

Essa estratégia, que combina combate ao narcotráfico, controle migratório e interesses econômicos, gerou debates sobre sua legalidade e impacto humanitário, permanecendo como tema relevante na política internacional.

Nos últimos anos, a campanha dos Estados Unidos contra a Venezuela ganhou uma dimensão militar, com foco em enfraquecer o governo de Nicolás Maduro. O presidente Donald Trump autorizou ações que incluem ataques a embarcações ligadas a cartéis de drogas no Caribe, buscando também preservar o acesso das empresas americanas ao petróleo venezuelano.

Em 2024, sob pressão de parlamentares cubano-americanos, Trump debateu a continuidade das operações da Chevron na Venezuela. Mesmo com críticas, manteve a licença para garantir presença estratégica diante da influência chinesa na exploração petrolífera do país sul-americano.

Além disso, o governo americano ordenou operações navais destinadas a enfrentar o tráfico de drogas, que resultaram em pelo menos 105 mortes em ataques a barcos. Essa iniciativa combinou esforços de segurança nacional e interesses econômicos.

Essa campanha militarizada envolveu medidas que restringem a movimentação de petroleiros venezuelanos, quase configurando um bloqueio, além de ameaças direcionadas por Trump a ações terrestres contra Maduro.

Os envolvidos no planejamento usaram a antiga Lei dos Inimigos Estrangeiros para acelerar deportações de venezuelanos acusados de integrar gangues, embora essa prática tenha sido contestada na justiça. A operação refletiu uma atuação restrita a poucos integrantes do governo, com omissão de assessores militares e jurídicos renomados.

Com ações que combinam combate ao narcotráfico, controle migratório e interesses econômicos, a estratégia americana na região permanece na mira de debates sobre legalidade e impacto humanitário, com os desdobramentos futuros ainda a serem acompanhados.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.