A fusão entre Petz e Cobasi, iniciada em abril de 2024, será concluída em 2 de janeiro de 2026, unificando as ações e a estrutura acionária das duas empresas.
Após o processo, a Petz se tornará uma subsidiária total da Cobasi, com troca de ações e pagamento para investidores, formando um grupo que soma cerca de R$ 7 bilhões em receitas e quase 500 lojas.
A liderança será ajustada, com o fundador da Petz assumindo a presidência do conselho e o executivo da Cobasi liderando a operação, enquanto analistas acompanham os desafios da integração no mercado competitivo.
A fusão da Petz e Cobasi, anunciada em abril de 2024, será oficialmente finalizada em 2 de janeiro de 2026. Após a conclusão, a Petz passará a ser uma subsidiária integral da Cobasi e as ações da Petz serão incorporadas pela Cobasi, unificando a base acionária. O processo começará com um aumento de capital na Cobasi de R$ 270 milhões, corrigidos pelo CDI.
Em seguida, haverá a troca de todas as ações ordinárias da Petz por ações ordinárias da Cobasi na proporção de uma para uma. Também está previsto o resgate das ações preferenciais da Cobasi, estimado em cerca de R$ 320 milhões, que serão pagas até 15 dias úteis após a fusão, e posteriormente canceladas.
Os acionistas da Petz passarão a deter 52,6% do capital social da Cobasi. As ações PETZ3 deixarão de ser negociadas no dia 2, e as novas ações serão negociadas sob um novo ticker a partir do dia 5 de janeiro. O pagamento em dinheiro para os investidores ocorrerá até 23 de janeiro.
Após a fusão, a companhia combinará receitas brutas na faixa de R$ 7 bilhões, reunindo quase 500 lojas e 20 marcas próprias de produtos. Sergio Zimerman, CEO e fundador da Petz, planeja se aposentar da liderança executiva, mantendo-se como presidente do conselho, enquanto Paulo Nassar, da Cobasi, assumirá o comando.
Analistas seguem atentos à integração entre as empresas, considerando que o ambiente competitivo e a operação podem apresentar desafios no curto prazo. O Bank of America ajustou o preço-alvo das ações para R$ 5,00, considerando projeções de lucro reduzidas pós-fusão.
Via Forbes Brasil