O Pix celebra cinco anos neste domingo, consolidando-se como o principal método de pagamento no Brasil. Desde seu lançamento em novembro de 2020 pelo Banco Central, o sistema revolucionou as transferências financeiras, movimentando R$ 28 trilhões até outubro deste ano.
O método facilitou a inclusão bancária e reduziu custos no mercado de pagamentos. Com 170 milhões de usuários e mais de 20 milhões de empresas adotando o Pix, a plataforma ampliou a concorrência e diminuiu tarifas.
Além das transferências entre pessoas, o Pix evoluiu com recursos como cobrança via Pix e débito automático. O sistema segue inovando para atender às demandas dos brasileiros e deve continuar crescendo nos próximos anos.
O sistema de pagamentos instantâneos Pix completa cinco anos neste domingo, consolidado como o principal método de transação no Brasil. Criado pelo Banco Central e lançado em novembro de 2020, o Pix revolucionou a forma como o dinheiro se move no país, alcançando a marca de R$ 26,4 trilhões movimentados apenas no último ano, quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Até outubro deste ano, o Pix já contabilizou R$ 28 trilhões em transações, de acordo com dados do Banco Central. Segundo Renato Gomes, diretor da instituição, o Pix também contribuiu para a inclusão de mais pessoas no sistema bancário. A plataforma facilitou a redução de custos na distribuição de dinheiro, expandiu a base de clientes e intensificou a concorrência no mercado de pagamentos, resultando na diminuição das tarifas.
Inicialmente, o Pix foi projetado para simplificar as transferências entre pessoas, oferecendo transações imediatas. Ao longo do tempo, novas funcionalidades foram incorporadas, como o Pix Cobrança, que substitui o boleto bancário, e o Pix Automático, similar ao débito automático. Atualmente, o Pix é utilizado por 170 milhões de adultos e mais de 20 milhões de empresas.
As discussões para o desenvolvimento do meio de pagamento começaram em 2016. Em 2018, o Banco Central definiu os requisitos essenciais da ferramenta. Em agosto de 2019, o BC anunciou que estava desenvolvendo a base de dados e assumiu a administração do sistema, que foi nomeado Pix em fevereiro de 2020. O lançamento oficial ocorreu em 16 de novembro de 2020, permitindo que todos os clientes cadastrados pudessem utilizar o serviço 24 horas por dia.
O Pix utiliza tecnologia nacional e chegou a ser alvo de uma investigação comercial pelo governo de Donald Trump, que alegava que o sistema poderia prejudicar empresas financeiras americanas. Em resposta, o Brasil argumentou que o Pix visa garantir a segurança do sistema financeiro sem discriminar empresas estrangeiras.
Com a popularização do Pix, a tendência é que novas funcionalidades continuem a ser desenvolvidas para atender às demandas dos usuários. A expectativa é que o sistema continue a evoluir e a se consolidar como o principal meio de pagamento no Brasil.
Via Money Times