O **Pix no e-commerce** está prestes a redefinir o cenário dos pagamentos online no Brasil. A expectativa é que, até 2027, essa modalidade represente mais de 50% das transações no comércio eletrônico. Os dados são de um estudo recente da Nuvei, fintech canadense especializada em soluções de pagamento.
O “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento”, conduzido pela Nuvei, explora o e-commerce em mercados como Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos.
Desde o seu lançamento em 2020, o Pix revolucionou a forma como os brasileiros realizam pagamentos. Sua praticidade, rapidez e ausência de taxas o tornaram um sucesso instantâneo. Em 2024, o Pix já responde por 40% dos pagamentos no e-commerce, e a tendência é de crescimento contínuo.
Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina, destaca que a liberação do Pix por aproximação pelo Banco Central representa mais um avanço. Essa novidade permitirá que os consumidores realizem compras de forma ainda mais ágil, similar ao uso de cartões de débito e crédito.
Além disso, a possível integração do Pix com sistemas internacionais pode transformar as transações cross-border, ampliando sua relevância global e beneficiando tanto consumidores quanto empresas.
As carteiras digitais também estão ganhando espaço entre os brasileiros, especialmente entre os consumidores mais jovens e nas grandes cidades. Em 2024, essas soluções responderam por 7% dos pagamentos no e-commerce.
Apesar da previsão de uma leve queda para 6% em 2027, as carteiras digitais continuam sendo uma alternativa interessante para os consumidores. Paralelamente, o uso do boleto bancário no comércio eletrônico está em declínio, com uma previsão de queda de 8% em 2024 para 5% até 2027.
Este cenário aponta para uma transformação nos hábitos de pagamento dos brasileiros no e-commerce. O Pix, com sua crescente popularidade e novas funcionalidades, deve se consolidar como a principal forma de pagamento online nos próximos anos, impulsionando ainda mais o crescimento do setor.
Via Startupi
