Por que o Podemos Espírito Santo se tornou pequeno para Arnaldinho e Gilson Daniel?

Podemos Espírito Santo: futuro incerto para Arnaldinho e Gilson Daniel? Ambições políticas e disputas internas ameaçam o partido. Saiba mais!
19/03/2025 às 23:08 | Atualizado há 4 meses
Podemos Espírito Santo
Podemos se destaca como forte candidato às eleições no Espírito Santo em 2024. (Imagem/Reprodução: Eshoje)

O Podemos Espírito Santo surge como um dos partidos mais observados para as próximas eleições. Com uma trajetória que mescla o centro com a centro-direita, a sigla alcançou a marca de 11 prefeituras conquistadas e elegeu diversos vereadores, além de marcar presença tanto na bancada federal quanto na Assembleia Legislativa, consolidando sua vertente municipalista.

No cenário político do Espírito Santo, duas figuras de destaque lideram o Podemos: o deputado federal Gilson Daniel, atual presidente do partido, e o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo. As ambições de ambos para 2026 revelam que o partido pode ter se tornado pequeno para abrigar os dois expoentes.

Gilson Daniel tem focado em iniciativas municipalistas desde o início de seu mandato, enquanto Arnaldinho Borgo ascendeu após sua expressiva reeleição em Vila Velha. A ida de Arnaldinho a Brasília, conforme divulgado, explicita suas aspirações de expandir sua atuação para o governo do Estado ou o Congresso.

O controle partidário representa poder e influência nas decisões. Arnaldinho já vivenciou isso ao formar chapas de candidatos a vereadores em eleições passadas. Caso permaneça no partido, a liderança do Podemos Espírito Santo poderia ser transferida para o deputado federal Dr. Victor Linhalis.

Para Gilson, deter esse poder é crucial para fortalecer alianças visando sua reeleição à Câmara ou outras investidas políticas. Paralelamente, o deputado federal começa a dialogar com o grupo do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini.

Diante dos interesses distintos e da envergadura de cada um, o Podemos pode não ser suficiente para ambos. Mesmo que cheguem a um acordo, a possibilidade de um deles buscar outro espaço político permanece.

Arnaldinho já recebeu convites do Progressistas e do União Brasil, caso opte por deixar o partido se Gilson permanecer. Ambos os partidos são aliados da gestão de Casagrande, embora o liderado pelo deputado federal Da Vitória também esteja ligado a Pazolini.

Caso Gilson decida sair, diversos partidos de centro-direita e direita estariam interessados em acolhê-lo, o que poderia gerar um possível afastamento do grupo de Casagrande. Essa disputa interna pode gerar mudanças significativas no tabuleiro político capixaba.

A Assembleia Legislativa aprovou projetos para a criação de novos cargos, incluindo supervisores nas vice-presidências. Nos bastidores, comenta-se que essa medida seria um compromisso de reeleição do presidente Marcelo Santos para valorizar aliados.

A agenda do governador Renato Casagrande em Linhares foi vista como uma ação de campanha para fortalecer o vice-governador Ricardo Ferraço. Durante os eventos, Ricardo destacou que o “Estado está vindo até as pessoas”, referindo-se à ampliação de exames e consultas especializadas na região.

A corrida anunciada por Casagrande e Arnaldinho Borgo esgotou as inscrições rapidamente, demonstrando o grande interesse do público. Recentemente, os políticos organizaram um treino de corrida que atraiu uma grande quantidade de pessoas.

A Prefeitura de Vitória tem dado espaço para o secretário de Governo, Erick Musso, divulgar pautas positivas. Erick, que também é o presidente estadual do Republicanos, almeja uma vaga na Câmara dos Deputados.

A nova identidade visual do secretário de Estado de Desenvolvimento, Sergio Vidigal, com as cores da bandeira do Brasil, chamou a atenção no meio político.

A condenação do deputado federal Gilvan da Federal, em ação movida pela deputada estadual Camila Valadão, ganhou destaque nacional.

Na coluna “Na Moita”, comenta-se que as viagens têm sido exaustivas para um político, cujo sonho seria ter um helicóptero particular.

A vereadora de Vitória, Karla Coser, declarou nas redes sociais que “Administrar uma cidade é um ato político”.

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.