A Polícia Federal deflagrou a operação Power OFF contra uma célula cibercriminosa em quatro cidades brasileiras: São Paulo, São Caetano do Sul, Rio de Janeiro e Tubarão (SC). Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária.
Os criminosos administravam plataformas de DDoS, como booters e stressers, atacando servidores da PF, SERPRO, DATAPREV e Exército desde 2018. O Brasil registrou mais de 500 mil ataques DDoS na primeira metade de 2025, com apoio do FBI na investigação.
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) a operação Power OFF contra uma célula cibercriminosa em quatro cidades brasileiras. O foco foram ataques de negação de serviço distribuídos, conhecidos como DDoS.
A ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo, São Caetano do Sul, Rio de Janeiro e Tubarão, em Santa Catarina. Houve também dois mandados de prisão temporária.
Os investigados enfrentam acusações de associação criminosa e interrupção ou perturbação de serviço ou informação de utilidade pública. A operação contou com apoio do FBI e de outras polícias, instituições legais e acadêmicas.
O grupo administrava e contratava plataformas de DDoS, como booters e stressers. Essas ferramentas sobrecarregam ou derrubam sites, servidores e endereços específicos.
Os serviços eram vendidos sob demanda na nuvem, acessíveis mesmo sem conhecimento técnico avançado. Alvos incluíam servidores da PF, SERPRO, DATAPREV e o Centro Integrado de Telemática do Exército Brasileiro, com incidentes desde 2018.
O FBI entrou porque os servidores estão hospedados em vários países, permitindo uso global.
Relatórios mostram que o Brasil registrou mais de 500 mil ataques DDoS na primeira metade de 2025, um dos recordes mundiais.
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Via TecMundo