O Carnaval de Vitória 2025, que começa nesta sexta-feira (21), ganha um sabor especial: o de termômetro político. Quase um ano antes das eleições de 2026, o evento se configura como um palco onde os Políticos no Carnaval de Vitória testarão sua popularidade e visibilidade, pavimentando o caminho para a disputa eleitoral que se aproxima.
Em meio à festividade, espera-se que figuras como o governador Renato Casagrande (PSB) e o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), cruzem seus caminhos. Apesar da aparente harmonia carnavalesca, nos bastidores, seus grupos políticos representam polos distintos, com objetivos e interesses que, por vezes, se antagonizam.
A participação de Políticos no Carnaval de Vitória não é um fenômeno novo, mas carrega consigo um misto de oportunidades e desafios. A presença em eventos populares como o Carnaval pode aproximá-los do eleitorado, gerando empatia e reforçando a imagem de representantes engajados com a cultura local. O vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), por exemplo, pode usar o evento para fortalecer sua conexão com a população.
No entanto, essa exposição também exige cautela. A participação precisa ser autêntica, sob o risco de ser interpretada como mero oportunismo eleitoral. A população pode questionar a real identificação do político com o evento, especialmente se ele não for um frequentador habitual do samba.
Além disso, é crucial que os Políticos no Carnaval de Vitória demonstrem sensibilidade com os problemas da comunidade. Em tempos de crise, a presença no Sambão do Povo pode ser mal vista se não houver um claro comprometimento com a busca de soluções para os problemas da população.
Em resumo, o Sambão do Povo oferece aos Políticos no Carnaval de Vitória uma vitrine única, mas que exige autenticidade e responsabilidade. Quando bem utilizada, a participação pode humanizar o político e gerar um recall positivo. Caso contrário, pode ser vista como uma jogada de marketing artificial e prejudicial à imagem.
Paralelamente à movimentação política, o Carnaval de Vitória também terá novidades para os foliões. O governador Casagrande anunciou o funcionamento do Aquaviário 24h, ligando a Prainha à Praça do Papa. Para facilitar o deslocamento, ônibus sem paradas farão o trajeto entre o Sambão do Povo e a Praça do Papa. O prefeito Pazolini, por sua vez, tem realizado inspeções nas estruturas do Sambão, garantindo que tudo esteja pronto para a festa.
A Imperatriz do Forte também preparou uma surpresa: um enredo que celebra a cultura angolana. Para celebrar essa união, o cônsul de Angola no Brasil, Mateus de Sá Miranda Neto, estará presente no desfile de sábado (22).
A Secretaria de Estado do Turismo também liberou recursos financeiros para as escolas de samba, com valores entre R$ 25 mil e R$ 50 mil. A coluna Poder ESHOJE promete trazer todos os bastidores políticos dos desfiles.
A rua José Marcelino estará interditada a partir desta sexta-feira (21) devido à posse do novo Arcebispo de Vitória, Dom Ângelo Ademir Mezzari. O secretário de Estado de Meio Ambiente, Felipe Rigoni (União Brasil), tem implementado ações de acessibilidade em eventos, com autoridades como Casagrande fazendo autodescrição para facilitar a participação de todos.
O presidente estadual do Republicanos, Erick Musso, comemorou seus 38 anos, recebendo felicitações de diversas figuras políticas, incluindo Marcelo Santos (União Brasil), aliado de Casagrande. Marcelo Santos também reafirmou seu apoio a Renato Casagrande e Ricardo Ferraço, publicando uma foto de 2018 em suas redes sociais.
Enquanto isso, nos bastidores, um ex-parlamentar demonstra desinteresse pela política, alegando estar traumatizado com a experiência. O deputado estadual Sergio Meneguelli (Republicanos) usou suas redes sociais para incentivar o plantio de árvores em ruas e praças.
Com o Carnaval de Vitória se aproximando, a expectativa é que os desfiles não sejam apenas um espetáculo de cores e ritmos, mas também um termômetro para as eleições de 2026. Resta saber quem saberá sambar com maestria no compasso da política e da folia.
