Em 2025, os principais bancos centrais como o Federal Reserve, Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra reduziram as taxas de juros em uma sequência acelerada de cortes, totalizando 850 pontos-base. Essa movimentação representa o maior afrouxamento monetário desde a crise de 2008.
A estratégia de redução de juros ocorre após anos de alta para conter a inflação, especialmente após os impactos da guerra na Ucrânia. Enquanto a maioria dos bancos centrais diminui juros, o Japão foi a exceção, com aumento nas taxas em 2025. Analistas indicam possíveis mudanças para 2026.
Nos mercados emergentes, o ritmo de cortes foi ainda mais intenso, com mais de 50 cortes totalizando 3.085 pontos-base, liderados por países como Turquia, Índia, México e Chile. O controle da inflação permanece no foco das autoridades, que adotam medidas cautelosas nas próximas decisões.
Em 2025, os principais bancos centrais implementaram o maior movimento de afrouxamento monetário em mais de uma década. Nove das instituições que comandam as 10 moedas mais negociadas, incluindo o Federal Reserve, Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra, reduziram suas taxas de juros numa sequência de 32 cortes, totalizando 850 pontos-base. Esse ritmo é o mais acelerado desde a crise financeira de 2008.
Após anos elevando juros para conter a inflação, especialmente após o impacto da guerra na Ucrânia, a estratégia mudou. O Japão foi a única exceção, aumentando sua taxa duas vezes em 2025. Analistas já indicam possibilidades de reversão dessa tendência a partir de 2026, com projeções de países como Canadá e Austrália podendo iniciar uma nova fase de aperto.
No universo das economias em desenvolvimento, o afrouxamento também avançou rapidamente, com 51 cortes na taxa de juros totalizando 3.085 pontos-base, o maior volume desde 2021. Países como Turquia, Índia, México e Chile lideraram essa movimentação, apesar de alguns ainda manterem possibilidade de ajustes futuros.
Especialistas observam que a inflação permanece sob controle na maior parte dos mercados emergentes, com respostas mais pautadas e firmes das autoridades monetárias. A desaceleração no ritmo de cortes em dezembro reflete um ajuste cauteloso, enquanto o mercado acompanha de perto os próximos passos dos bancos centrais do G10 e das economias emergentes.
Via InfoMoney