A última edição do Boletim Focus mostra que a projeção para o IPCA de 2025 caiu para 4,32%, marcando a sétima redução semanal seguida. O valor está abaixo do teto da meta de inflação, que é de 4,50%, e reflete uma tendência de queda nas expectativas para os próximos anos.
Além disso, as estimativas para o IPCA de 2026 também mostraram diminuição, chegando a 4,05%. A inflação acumulada em 12 meses atingiu 4,46% em novembro, ainda dentro da margem permitida pela meta.
O Banco Central mantém a taxa Selic em 15% para garantir a convergência da inflação ao centro da meta. As projeções indicam uma queda gradual da Selic nos próximos anos, enquanto o foco permanece no controle da inflação.
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 recuou de 4,33% para 4,32%, marcando a sétima queda consecutiva. Essa projeção está 0,18 ponto percentual abaixo do teto da meta, fixado em 4,50%. As expectativas para o IPCA de 2026 também diminuíram, passando de 4,06% para 4,05%, sexta redução seguida. A inflação acumulada em 12 meses chegou a 4,46% em novembro, abaixo do limite superior da meta.
O Banco Central (BC) prevê uma inflação de 4,4% para 2025 e 3,5% para 2026, conforme divulgado no último ciclo do Comitê de Política Monetária (Copom). A meta de inflação agora é contínua, com centro em 3% e tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, considerando o IPCA acumulado em 12 meses.
Na última reunião, o Copom manteve a taxa Selic em 15% pelo quarto encontro consecutivo, reafirmando que a estratégia de manter esse patamar por período prolongado é adequada para garantir a convergência da inflação ao objetivo estabelecido.
O relatório Focus indica que a projeção da Selic para o final de 2026 permanece em 12,25%, enquanto para 2027 e 2028 as estimativas estão em 10,50% e 9,75%, respectivamente. O Banco Central reforça o compromisso com a convergência da inflação ao centro da meta e vê o reenquadramento da inflação dentro da faixa de tolerância como um processo natural.
Via