Recentemente, as ações da Embraer (EMBR3) despencaram, apesar do anúncio de um pedido de 100 jatos E195-E2 pela Avelo Airlines. Essa movimentação, que deveria ser positiva, surpreendeu analistas, como os do BTG Pactual. O cenário já era bastante otimista, mas a reação do mercado foi inesperada, levando muitos a questionar a saúde financeira da nova aérea americana.
O pedido da Avelo, avaliado em US$ 4,4 bilhões, representa um marco significativo para a Embraer. Entretanto, a reação negativa pode ser atribuída ao fenômeno de ‘buy the rumor, sell the news’, onde investidores realizam lucros após uma expectativa elevada antes do anúncio. O BTG Pactual mantém uma visão otimista para as ações, estipulando um preço-alvo de R$ 104, evidenciando que o contrato pode gerar benefícios a longo prazo.
Além das dúvidas sobre a viabilidade financeira da Avelo, a XP Investimentos também observou que as expectativas criadas em torno do anúncio eram muito grandes. A falta de isenções tarifárias ou investimentos complementares pode ter influenciado negra as ações. As flutuações provocadas podem ser um reflexo de um mercado cauteloso, ainda em análise do impacto dessa nova parceria.
Olá! Vamos analisar o que está acontecendo com as ações da Embraer (EMBR3). Recentemente, a Avelo Airlines, uma empresa aérea dos Estados Unidos, fez um pedido de até 100 jatos E195-E2 da Embraer. Apesar desse anúncio ser um marco importante, as ações da Embraer tiveram uma reação inesperada, surpreendendo até mesmo os analistas do BTG Pactual. Vamos entender os motivos por trás dessa reviravolta no mercado.
A equipe do BTG Pactual, liderada por Fernanda Recchia, destacou que essa negociação com a Avelo Airlines era crucial para a Embraer. O pedido totaliza 100 aeronaves E195-E2, divididas em 50 pedidos firmes e 50 opções de compra, representando um valor de US$ 4,4 bilhões, sem considerar as opções adicionais. Este acordo era um dos cenários mais otimistas previstos pelo banco.
A Avelo Airlines será a primeira companhia aérea americana a operar o maior modelo de aeronave comercial da Embraer. Apesar disso, o mercado reagiu de forma negativa, pegando os analistas de surpresa. O BTG Pactual acredita que essa reação pode ser explicada por fatores de trading e um certo ceticismo em relação à Avelo.
Mesmo com essa reação do mercado, o BTG Pactual mantém uma visão otimista sobre a Embraer, recomendando a compra das ações, com um preço-alvo de R$ 104. O banco acredita que o pedido da Avelo terá um impacto positivo na carteira de pedidos da Embraer a longo prazo.
Para o BTG Pactual, um dos motivos da queda das ações da Embraer pode ser o efeito “buy the rumor, sell the news“. As ações já tinham subido cerca de 7% desde que os primeiros rumores sobre o acordo com a Avelo surgiram na semana anterior. A expectativa em torno do anúncio já estava alta, e a concretização do negócio pode ter levado alguns investidores a realizarem seus lucros.
Além disso, o banco também observa um certo ceticismo em relação à saúde financeira da Avelo Airlines. A empresa é relativamente nova no mercado americano e passou recentemente por um processo de aumento de capital, o que pode gerar dúvidas sobre sua capacidade de financiar um pedido tão grande.
Outra questão levantada é a dinâmica de precificação desse contrato, que é considerado grande e inédito. O BTG Pactual reconhece que os descontos no preço de lista do E2 são maiores do que os do E1, mas considera isso natural, dada a diferença de maturidade entre os modelos.
A XP Investimentos também comentou sobre o caso, notando que a intensa cobertura e expectativa em torno do anúncio podem ter criado uma expectativa ainda maior no mercado. Alguns investidores esperavam, por exemplo, uma isenção tarifária ou um investimento relacionado à defesa no C-390, o que acabou não se concretizando.
Apesar da queda inicial das ações da Embraer após o anúncio, o mercado financeiro continua a analisar os detalhes e o potencial de longo prazo desse contrato com a Avelo Airlines. Investidores e analistas seguirão monitorando o desempenho da empresa e os próximos passos dessa parceria.
Via Money Times
