A Polícia Federal prendeu Augusto Lima, ex-sócio de Daniel Vorcaro, durante a Operação Compliance Zero, que apura fraudes no Banco Master. Ele possui uma trajetória que começou no varejo e avançou para o setor financeiro com a criação de um cartão de crédito consignado.
Lima entrou no mercado financeiro em 2018, atuando em operações ligadas à privatização da Empresa Baiana de Alimentos. Criou o CredCresta, cartão destinado a servidores públicos, que mais tarde foi incorporado ao Banco Master.
Em 2024, Augusto deixou o Banco Master para assumir o controle do banco Voiter, renomeado para Pleno. Ele também tem ligações políticas e está envolvido em uma ONG dedicada a combater a pobreza.
A Polícia Federal prendeu o empresário baiano Augusto Lima do Banco Master, ex-sócio de Daniel Vorcaro, na Operação Compliance Zero. A ação investiga fraudes em carteiras de crédito e outras irregularidades no conglomerado financeiro controlado por Vorcaro. A trajetória de Lima, que começou no varejo, inclui a criação de um cartão de crédito consignado que se tornou um dos principais negócios do banco.
Lima iniciou sua trajetória no setor bancário em 2018, após atuar no varejo com vendas de velas e abadás. Sua entrada no mercado financeiro ocorreu durante a privatização da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), proprietária da rede Cesta do Povo. Nessa operação, ele ficou responsável pela parte financeira, criando o CredCresta, um cartão de crédito consignado destinado a servidores públicos e funcionários do setor privado.
O CredCresta foi incorporado ao Banco Master quando Lima se tornou sócio de Vorcaro em 2019, transformando-se em um dos principais produtos do banco. Além de sua atuação no setor financeiro, Lima mantém conexões com políticos da Bahia e de Brasília. Em janeiro do ano passado, casou-se com Flávia Peres, ex-ministra do governo Bolsonaro, ex-deputada federal e ex-mulher do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.
Juntos, Lima e Peres criaram a ONG Terra Firme, focada no combate à pobreza e às desigualdades sociais, presidida por ela. Em 2024, Augusto Lima deixou a sociedade no Banco Master e assumiu o controle do banco Voiter, que integrava o mesmo grupo. Ele renomeou a instituição para Pleno e realizou dois aportes de capital, totalizando R$ 160 milhões.
Via InfoMoney