Raízen Vende Duas Usinas no Mato Grosso do Sul por R$1,54 Bilhão

Raízen anuncia venda de duas usinas por R$1,54 bilhão, buscando reestruturação e eficiência financeira.
29/08/2025 às 12:03 | Atualizado há 2 semanas
Venda de usinas da Raízen
Gigante da cana-de-açúcar enfrenta desafios e busca minimizar suas dívidas. (Imagem/Reprodução: Forbes)

A Raízen divulgou a venda de suas usinas Rio Brilhante e Passa Tempo para a Cocal Agroindústria por R$1,54 bilhão. Essa transação reflete a estratégia da empresa em otimizar seu portfólio e reduzir a dívida acumulada, que chega a R$49,2 bilhões.

Com a venda, a Cocal Agroindústria ampliará sua capacidade produtiva, dando continuidade ao seu crescimento no setor. O valor do acordo inclui R$1,325 bilhão pelos ativos e R$218 milhões em investimentos necessários para a manutenção das usinas durante a entressafra.

A operação ainda depende da aprovação do CADE, que assegura a concorrência no setor. Essa medida faz parte de um plano maior da Raízen para reforçar sua posição no mercado e focar em unidades mais estratégicas, melhorando sua eficiência e rentabilidade.
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A venda de usinas da Raízen para a Cocal Agroindústria por R$ 1,54 bilhão marca um movimento estratégico da Raízen para otimizar seu portfólio e reduzir o endividamento. O acordo, anunciado recentemente, envolve as usinas Rio Brilhante e Passa Tempo, localizadas no Mato Grosso do Sul, com uma capacidade de moagem de aproximadamente 6 milhões de toneladas de cana por safra. Essa transação sinaliza uma reestruturação interna da Raízen, visando maior eficiência e foco em rentabilidade.

O montante total da negociação é composto por R$ 1,325 bilhão referentes aos ativos e R$ 218 milhões destinados a investimentos na manutenção de entressafra. A Cocal Agroindústria, a compradora, assumirá integralmente esses investimentos, conforme comunicado pela Raízen. A venda de usinas da Raízen faz parte de uma estratégia mais ampla da empresa para simplificar suas operações e melhorar a saúde financeira, conforme reportado pela Forbes.

Essa decisão da Raízen ocorre em um contexto de desafios financeiros, após a divulgação de um prejuízo de R$ 1,8 bilhão em seu último resultado trimestral. A dívida líquida da empresa atingiu R$ 49,2 bilhões, o que intensificou a necessidade de otimizar seus ativos e buscar maior eficiência em suas operações. A venda de usinas da Raízen é vista como um passo crucial para aliviar essa pressão financeira.

Com a conclusão da venda dessas duas unidades e de outras já anunciadas, a Raízen passará a operar um portfólio de 25 usinas, com capacidade instalada de moagem de aproximadamente 75 milhões de toneladas por safra. A operação ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão responsável por garantir a concorrência no mercado brasileiro. O pagamento será realizado à vista, após a conclusão da operação, sujeito aos ajustes comuns em negócios dessa natureza.

A Raízen busca, com essa transação, otimizar seu portfólio de ativos, simplificar suas operações e capturar eficiências, com foco na melhoria da rentabilidade de seu portfólio agroindustrial. A empresa pretende se concentrar em unidades mais estratégicas e lucrativas, visando um crescimento sustentável a longo prazo. A venda de usinas da Raízen demonstra um esforço para reestruturar e fortalecer sua posição no mercado.

A Cocal Agroindústria, por sua vez, expande sua capacidade produtiva e consolida sua presença no setor sucroalcooleiro com a aquisição das usinas Rio Brilhante e Passa Tempo. A compra estratégica permite à Cocal aumentar sua produção de açúcar, etanol e outros derivados da cana-de-açúcar, fortalecendo sua posição no mercado nacional e internacional.

Vale ressaltar que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) CADE, precisa aprovar essa transação para que se concretize.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.