Após um comunicado, a Reag Investimentos (REAG3) fez uma retratação sobre uma suposta negociação com a Galapagos Capital. A correção seguiu a contestação feita pela Galapagos, que negou qualquer envolvimento nas discussões. O desentendimento começou com uma reportagem que insinuava que a Reag estava em negociação para a venda de ativos.
A Galapagos Capital afirmou que não tinha interesse em negociações com a Reag Investimentos, declarando que tomará medidas legais se necessário. Em resposta, a Reag afirmou que qualquer conversa preliminar não avançou pela falta de interesse da Galapagos. Essa fase de discussões se deu em um contexto de investigações da Polícia Federal relacionadas a operações de lavagem de dinheiro.
A operação atende a uma investigação que inclui fraudes no setor de combustíveis, com mandados cumpridos em diversas regiões. A Reag está colaborando com as autoridades. O esclarecimento sobre a falta de negociações evidencia a tensão no mercado e a relevância de manter a transparência em meio a investigações.
Após a publicação de um comunicado ao mercado, a Reag Investimentos Galapagos (REAG3) divulgou uma retratação. A correção veio após a Galapagos Capital contestar ter sido mencionada como estando em negociações sobre ativos com a Reag, que recentemente foi alvo de uma operação da Polícia Federal relacionada à lavagem de dinheiro.
A controvérsia surgiu após uma reportagem do jornal O Globo alegar que a Reag mantinha negociações com a Galapagos Capital. A empresa de investimentos Galapagos Capital, fundada em 2019, negou veementemente a informação. Em comunicado à Reag, a Galapagos Capital declarou que tomará “todas as medidas legais cabíveis”.
Em notificação extrajudicial enviada à Reuters, a Galapagos Capital afirmou que “não está envolvida e que não tem interesse em qualquer negociação e/ou tratativa para aquisição da Reag Investimentos, de suas afiliadas e/ou de quaisquer de seus ativos”. A Reag chegou a divulgar um comunicado ao mercado citando a Galapagos como uma das interessadas em seus ativos.
No entanto, a empresa Reag Investimentos Galapagos, liderada por Dario Graziato Tanure, voltou atrás e publicou um “complemento” ao comunicado anterior. Nele, a Reag afirmou que uma “conversa preliminar com a Galapagos Capital, iniciada pelo grupo Reag, não foi adiante em razão de ausência de interesse da Galapagos”.
A Reag também esclareceu que “inexiste, portanto, qualquer negociação em curso com a Galapagos Capital envolvendo a companhia”. A declaração foi feita após um pedido de esclarecimento da CVM, no qual a Reag mencionou que “vem nos últimos dias discutindo com diversos participantes do mercado, incluindo a Galapagos Capital, uma possível alienação do seu bloco de controle”.
Na semana passada, a Polícia Federal e outros órgãos públicos realizaram uma operação em 10 estados investigando um esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Fundos de investimento e fintechs foram acusados de receber recursos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A sede da Reag foi alvo de mandado de busca e apreensão, e a empresa declarou que está colaborando com as autoridades.
Via Money Times