A série Recruta, da Netflix, protagonizada por Noah Centineo, alcançou grande sucesso com sua segunda temporada. A trama gira em torno de um advogado da CIA que se vê envolvido em situações internacionais complexas. Mas será que a Recruta Netflix história real tem alguma base na realidade?
Embora a série seja ficcional, sua premissa central se inspira nas experiências de Adam Ciralsky, um advogado que trabalhou para a CIA entre 1996 e 1999. Atualmente, Ciralsky é um dos produtores executivos da série.
Para garantir o realismo, Ciralsky intermediou um encontro entre o ator Noah Centineo e agentes da CIA na sede da agência, em Virgínia. Isso permitiu que Centineo compreendesse melhor o dia a dia de um agente. Ciralsky descreveu a experiência como “estranha, a vida imitando a arte, que imita a vida”. Ele observou mudanças significativas na CIA desde seu tempo na agência.
Entretanto, Ciralsky esclarece que a experiência de um advogado na CIA difere da retratada na série. O papel de um advogado, segundo ele, é definir os limites legais da atuação dos agentes, garantindo que operem dentro da lei, mesmo que esta nem sempre seja plenamente respeitada.
A relação de Ciralsky com a CIA teve um fim conturbado. Em 1999, suas credenciais foram revogadas, e em 2000, ele processou a agência, alegando assédio e demissão por ser judeu praticante. O processo foi encerrado em 2012.
Apesar do conflito, Ciralsky se diz orgulhoso de seu trabalho passado e de ter contribuído para mudanças positivas na agência ao denunciar irregularidades. Ainda que a Recruta Netflix história real tenha alguns pontos de contato com a realidade, como o uso de passaportes diplomáticos pretos e a burocracia interna da CIA, a maior parte da série é ficcional. As aventuras, traições e cenas de ação são, portanto, uma construção dramática.
A série Recruta, apesar de sua base na experiência de um ex-advogado da CIA, permanece uma obra de ficção. A influência da vida real, no entanto, se manifesta na riqueza de detalhes e na busca pelo realismo em alguns aspectos da narrativa.
Via TecMundo
