A solidez de uma marca é construída com tempo e investimento, mas um deslize financeiro pode ser fatal. Até empresas centenárias estão sujeitas a isso, e as menores precisam redobrar a atenção. A crise financeira Lego em 2003 é um exemplo de como a maior fabricante de brinquedos quase faliu. Uma solução simples, porém eficaz, salvou a empresa.
A Lego, famosa por seus blocos de construção, arriscou ao expandir para videogames, roupas, parques temáticos e filmes no início dos anos 2000. Essa diversificação aumentou os custos e desviou o foco dos blocos, o principal produto da empresa. Em 2003, a Lego registrou um prejuízo de US$ 238 milhões, ficando à beira da falência.
Jorgen Vig Knudstorp assumiu a missão de resgatar a empresa. Ele focou nas finanças corporativas, essenciais para a saúde de qualquer negócio. Knudstorp eliminou produtos não lucrativos para concentrar recursos em áreas com maior potencial de retorno. Essa medida incluiu abandonar vestuário, eletrônicos e entretenimento, que foram retomados após a recuperação.
Além disso, foram implementadas melhorias operacionais. Fábricas ineficientes foram fechadas e a produção foi transferida para locais mais baratos. O objetivo era melhorar o fluxo de caixa, reduzir custos e otimizar a gestão da cadeia de suprimentos. A Lego também reafirmou seu compromisso com inovação e qualidade.
Ao simplificar seu portfólio, a empresa conseguiu alocar recursos de forma mais eficiente, investindo em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. A crise financeira Lego serviu como um alerta sobre a importância de manter o foco e a disciplina financeira, mesmo para empresas consolidadas.
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Via Exame