Nos anos 2000, Marcelo Lacerda recusou investir no Google por dúvidas sobre o negócio, mesmo com planos ambiciosos revelados por Sérgey Brin. Essa decisão reflete a imprevisibilidade do mercado tecnológico.
Como cofundador do Terra e Nutek, Lacerda ajudou a colocar o Brasil no mapa digital, enfrentando desafios como a aquisição de empresas e o crescimento global da internet. Atualmente, lidera a Magnopus, que desenvolve tecnologia de ponta em realidade imersiva para grandes empresas.
Além disso, Lacerda destaca o papel da inteligência artificial como um avanço da cognição humana, ressaltando a importância da educação para reduzir desigualdades e preparar o Brasil para o futuro da deep tech.
Nos anos 2000, quando o Google ainda era um projeto incipiente, Marcelo Lacerda rejeitou a proposta de investir 5% na empresa por considerar o modelo de negócio pouco claro. Sérgey Brin, cofundador do Google, revelou planos ambiciosos, como limitar compras no IPO e fotografar todas as ruas do mundo, o que gerou ceticismo em Lacerda. Hoje, essas iniciativas são realidade, refletindo o futuro da tecnologia.
Marcelo Lacerda, cofundador da Nutek e do Terra, traça sua trajetória marcada por avanços e decisões que influenciaram o cenário digital brasileiro. No início, seu foco não era só tecnologia, mas estratégia, com a criação do Terra Networks que logo chamou atenção global ao abrir capital na Nasdaq. Porém, desafios como a aquisição do Lycos e a dispensa do Google evidenciaram as complexidades do mercado.
Atualmente, Lacerda lidera a Magnopus, empresa de tecnologia sediada em Los Angeles que desenvolve soluções avançadas em realidade imersiva e computação gráfica para grandes nomes como Disney, Google e NASA. O software criado pela Magnopus foi usado para filmar “O Rei Leão” de 2019, proporcionando uma experiência virtual que simula imersão total.
Sobre inteligência artificial, Lacerda compara a IA a uma expansão da cognição humana, alertando para o risco de desigualdade no acesso ao conhecimento. Para ele, educação e criatividade serão essenciais para formar a nova geração ligada às deep techs, potencializando o papel do Brasil no setor tecnológico global.
Via InfoMoney