O Exército Britânico planeja começar a usar o tanque Challenger 3 ainda este ano. Apesar de várias atualizações para aumentar a mobilidade, o poder de fogo e a proteção, um relatório do _Army Recognition Group_ aponta que o tanque pode precisar de mais recursos, como a IA para combater drones, para lidar com as crescentes ameaças aéreas. O relatório sugere aprimoramentos para tornar o tanque mais eficiente contra esses perigos.
Para se proteger contra ameaças aéreas, o relatório propõe sistemas de proteção ativa com radares de 360 graus e sensores eletro-ópticos. Essas tecnologias permitiriam a detecção antecipada de aproximações hostis. O relatório também discute como as **IA para combater drones** podem ser integradas.
Para neutralizar as aeronaves, o relatório indica soluções como armas de energia dirigida e sistemas de interferência eletrônica de soft-kill. Essas tecnologias seriam capazes de neutralizar enxames de drones e interromper os sinais de controle. Além disso, sugere armas de sistema aéreo não tripulado montadas no teto como outra opção.
O relatório enfatiza a importância da integração de interceptores pequenos e de disparo rápido, como o Iron Fist Light de Israel, otimizado para drones. Canhões automáticos de 30 mm são outra alternativa interessante. O uso de blindagem reativa explosiva no teto do Challenger 3, em vez da frente e laterais, aumentaria a proteção contra aeronaves e outras ameaças, como mísseis guiados.
A integração de recursos baseados em IA para combater drones também é recomendada no relatório. Essa tecnologia otimiza os mecanismos de alerta de aeronaves. Assim, a tripulação pode responder rapidamente usando metralhadoras do veículo de combate.
Conectar o tanque de guerra aos sistemas de defesa aérea mais amplos, como o Sky Shield, e usar iscas infravermelhas e de radar implantáveis são outras melhorias. Essas soluções, como granadas de fumaça e materiais reflexivos, ajudam a confundir dispositivos inimigos. Além de poder usar a IA para combater drones.
Mesmo com equipamentos avançados como o Challenger 3, o relatório adverte que eles podem não estar totalmente prontos para a guerra de drones e munições de alta precisão. Os conflitos entre a Ucrânia e a Rússia demonstraram que é preciso acompanhar a evolução dos combates para se manter relevante.
Os futuros conflitos exigirão adaptações constantes para que equipamentos militares de última geração, como o Challenger 3, se mantenham eficazes e relevantes no campo de batalha. As inovações tecnológicas, como a IA para combater drones, serão cruciais para proteger os tanques de guerra e garantir sua superioridade tática em cenários de combate modernos.
Via TecMundo