Relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite e alerta sobre colapso global

Relógio do Juízo Final: entenda por que ele marca 89 segundos para o apocalipse. Crises globais, riscos e o que podemos fazer. Saiba mais!
09/03/2025 às 05:33 | Atualizado há 6 meses
Relógio do Juízo Final
Cidadãos unidos podem desafiar crises e exigir mudanças dos líderes globais. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O **Relógio do Juízo Final**, um símbolo que mede a proximidade da humanidade de uma catástrofe global, permanece em 89 segundos para a meia-noite. Essa é a marca mais próxima do apocalipse desde 1947, quando foi criado. O Boletim dos Cientistas Atômicos, responsável pelo relógio, considera diversos fatores de risco para definir o tempo.

A decisão de manter o **Relógio do Juízo Final** inalterado reflete a persistência de crises globais. Entre elas estão as temperaturas recordes, o aumento do nível do mar e tensões geopolíticas. A desinformação também é um fator, pois dificulta ações efetivas. Apesar do alerta, muitos se sentem impotentes diante desses desafios.

O Dr. Frederic Bertley, renomado cientista, observa que o público reage de duas maneiras: complacência ou desesperança. Ele acredita que a atualização do **Relógio do Juízo Final** deve motivar ações, não paralisar. Bertley ressalta que o relógio surgiu do Projeto Manhattan, projeto que criou as armas nucleares. A ideia é que, quanto maiores os riscos, mais perto estamos da meia-noite.

Além do risco nuclear, as mudanças climáticas e a desinformação são ameaças graves. Em 2024, eventos climáticos extremos se multiplicaram, mas a desinformação impede respostas eficazes. A fragmentação geopolítica é um obstáculo importante. Os países divergem sobre como lidar com o clima, armas nucleares e notícias falsas.

Essa divisão ocorre porque muitas nações priorizam ganhos de curto prazo em vez da segurança a longo prazo. Bertley critica essa mentalidade, destacando que os humanos focam no presente. Ele questiona se corporações e políticos assumirão a responsabilidade. Caso contrário, o peso recai sobre cidadãos e movimentos populares.

Para Bertley, é crucial tornar a ciência acessível. As pessoas precisam entender o impacto econômico das mudanças e como ações imediatas afetam o futuro. Os cidadãos podem cobrar responsabilidade, exigir políticas rigorosas sobre o clima e combater a desinformação. Reduzir a pegada de carbono e apoiar a comunicação científica também são ações importantes.

A erosão da confiança na ciência dificulta a ação. Melhorar a comunicação e a educação científica é essencial para que as pessoas levem as ameaças a sério. Bertley sugere que líderes globais compreendam o “efeito borboleta”, onde pequenas mudanças geram grandes consequências. Isso se aplica ao clima, conflitos e desinformação.

Apesar do **Relógio do Juízo Final** marcar 89 segundos para a meia-noite, Bertley acredita que ainda há tempo para agir. A história mostra que desafios globais podem ser superados com união e pressão por mudanças. O desespero não é uma opção, mas a humanidade precisa agir antes que seja tarde demais.

Via Forbes Brasil