Relógio do Juízo Final: O que revela sobre os riscos de um colapso global

Relógio do Juízo Final: entenda o que ele revela sobre os riscos de colapso global e como a ciência pode nos ajudar a evitar o pior.
09/03/2025 às 08:34 | Atualizado há 3 meses
Relógio do Juízo Final
Cidadãos unidos podem vencer desafios globais e exigir mudanças dos líderes. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Relógio do Juízo Final, criado em 1947, é uma representação simbólica da proximidade da humanidade a uma catástrofe global. Recentemente, ele foi ajustado para 89 segundos antes da meia-noite, o ponto mais próximo do desastre desde sua criação. Este ajuste reflete uma combinação de crises globais que intensificam os riscos existenciais.

O Relógio do Juízo Final, mantido pelo Bulletin of the Atomic Scientists, avalia ameaças como as mudanças climáticas, os conflitos nucleares e a desinformação. Este ano, o ajuste reflete as temperaturas recordes, o aumento do nível do mar, e as tensões geopolíticas. A desinformação global também preocupa, pois ela prejudica os esforços científicos e políticos.

Um dos maiores desafios é a fragmentação geopolítica, onde as nações divergem sobre soluções para crises globais. Dr. Frederic Bertley alerta que a natureza humana prioriza ganhos de curto prazo em vez da segurança futura. Essa mentalidade é evidente na inação corporativa e política diante das mudanças climáticas.

Para Bertley, é preciso tornar a alfabetização científica acessível para evitar a fadiga de alertas e mobilizar a ação. Para ele, os cidadãos podem cobrar responsabilidade dos governos, combater a desinformação, reduzir a pegada de carbono e apoiar a comunicação científica. A ciência desempenha um papel crucial na motivação para a mudança.

Melhorar a comunicação científica e a educação são essenciais para garantir que as pessoas levem a sério as ameaças existenciais. Bertley sugere usar o conceito do efeito borboleta para mostrar como pequenas mudanças podem gerar grandes consequências. Apesar da perspectiva sombria, Bertley acredita que ainda há tempo para agir e superar os desafios.

Via Forbes Brasil